ESPECIAL: Esperando Enterprise

Resolvi fazer aqui uma revisão das últimas novidades sobre Enterprise com algum humor (possivelmente por que as coisas não estão caminhando bêm para a nova série e uma tentativa de relaxamento parecia em ordem). Nas próximas notas vou falar sobre esta “Guerra Fria Temporal” citada por Berman e o fantasma da recanonização que ronda o franchise de Jornada.

(ATENÇÃO: TENTATIVA DE HUMOR A FRENTE! PREPAREM-SE PARA O IMPACTO!)

Vamos aos pontos:

Uma maquiagem competente (mas não necessariamente muito original) para o Dr. Phlox já era esperada, asim como um uniforme sóbrio para T’Pol.

(As imagens detalhadas dos dois personagens devem sair em breve. Por que estou com a nítida impressão que o doutor vai ficar parecido com o Neelix e a T’Pol com a Valeris? Espero REALMENTE estar engando.)

(Quanto aos uniformes dos outros personagens ficamos com algo do que era esperado. Fica difícil dar uma palavra definitiva com a precária qualidade das fotos divulgadas mas definitivamente gostei da utilização das cores para departamentos da Série Original. Sem mini-saias ou QUALQUER coisa parecida POR FAVOR !)

Sobre o cachorro de Archer só posso inferir o real motivo de séculos de hostilidade entre o Império Klingon e a Federação: O valoroso ‘Porthos’ têm um ‘affair’ com o Targ de estimação do Chanceler Klingon e o (supostamente) macho, animal de estimação Klingon, engravida e produz filhotes híbridos. O Chanceler fica enfurecido com esta afronta a sua honra pessoal e começam as hostilidades entre os dois governos (realmente “Where No Canine Has Gone Before”).

(Me desculpem mas isto foi uma idéia péssima, simplesmente “Campy” demais. Pode ser uma idéia para fazer dos outros personagens algo menos irritantes fazendo de ‘Porthos’ a coisa mais insuportável da série.)

Sobre a (suposta) frase de efeito de Acher, “Steady and Straight”, só posso inferir a reação da comunidade gay: “Nós conseguimos o nosso personagem gay, só falta agora ele sair do armário!”

(Ou poderíamos, por outro lado, ler a frase de efeito de Archer como um total desrespeito a comunidade Gay que assiste Jornada. Eu simplesmente não sou muito chegado a frases de efeito e esta soa pior do que, “Never Give Up, Never Surrender”, do filme “Galaxy Quest”. O problema é que lá ela era uma paródia. Obviamente tal “frase de efeito de Archer” pode ser apenas um fragmento de diálogo sem nenhuma implicação de reincidência. Assim espero.)

(Aliás por que não adaptar a sua frase de efeito dos tempos de “Quantum Leap”, ao final do “Teaser”, de cada episódio, teríamos Archer e Cia. metidos em alguma situação sem saída e o bom capitão exclamando: “OH, BOY!”)

Se B&B; querem fazer de Archer, T’Pol e “Spike” um novo “Grande-Trio”, não dava pra agir de um modo UM POUCO mais sutil.

(Ainda penso nos personagens de Enterprise como uma espécie de rearranjo dos personagens da Série Original. Espero que a linguagem dos personagens não inclua gírias e que tais. O estilo de linguagem utilizado é uma marca registrada de Jornada e um dos motivos da sua longevidade.)

(Eu não tenho a menor idéia de como Berman vai modificar as diretrizes musicais vigentes em Jornada para a nova série, o que ela já admitiu que vai fazer. Provavelmente teremos um tema de abertura “techno” e um tema de encerramento “Hardcore”. Teremos um músico convidado, não necessariamente caracterizado como pertencente ao universo da série, por episódio. O cardápio seria algo amplo de “Pantera” a “Britney Spears” passando por “Ricky Martin” e os “3 Tenores”. Um convidado muito especial seria “Elton John”, que cantaria, vestindo um ‘Westmore original’, no funeral do cachorro de Archer, infelizmente vítima da vingança Klingon, a canção, que daria nome ao episódio: “The Lost Swordman”.)

(Levando isto em consideração Sato vai ouvir, entre outros clássicos da bossa nova, “Garota de Ipanema”, na versão original e ostentar uma foto do “Grande-Trio”, Helô, Vinícius e Tom na mesa do seu quarto.)

E (POR DEUS) eles usam o transporte no PRIMEIRO episódio e ele FUNCIONA!

(Será que dava para resolver um “Cliff-Hanger” sem transportar o personagem no último minuto ? Esta história de trazer a série para o século XXII para reduzir o nível da tecnologia e enfatizar o caráter humano das histórias parece que vai virar “conversa pra boi dormir”. Se este tipo de atitude continuar não vai tardar nós termos um DE FATO holodeck na série e outras coisas. Isto me lembra do “conflito” que deveria haver entre os Maquis e Federados em Voyager, mas o que vimos foi que AO FINAL DO PILOTO já tinhamos os Maquis integrados e uniformizados em uma “alegre tripulação da Frota Estelar”. Será que vai acontecer algo análogo com a premissa de Enterprise ? Isto sem falar no “cara do futuro”. Mas isto é para o próximo artigo.)

Com este joystick e coluna de direção (para navegação) esta nave está deixando de ser a AkiraPrise pra virar a AtariPrise!

(Mais um ataque do “Vírus Campy”. Dificilmente eu vou conseguir olhar para o controle da nave sem me lembrar do “Insurrection”. Espero que seja uma coisa discreta e que exista a nação de o “CON” está recebendo informações de navegação do seu console.)

Não dava pra deixar o Ronald D. Moore EM PAZ. Tinham que nomear o fazendeiro que ATIRA no Klingon com seu nome.

(Sobre o caso Moore eu comento em outra nota mais tarde.)

Eu defintivamente não sou fã dos comunicadores da Série Original mas idéia das “Phase Pistols” ao invés dos “lasers” do “The Cage” é um boa pedida.

(E o “Vírus Campy” ataca de novo. Não dava pra rolar uns “relógios comunicadores”. Com alguma sorte os comunicadores vão parecer mais modernos do que os nossos atuais celulares.)

QUESTÕES E (MAIS) BRINCADEIRAS QUE POVOAM A INTERNET:

A série vai ter um monólogo na sequência de abertura? Se tiver, qual será o seu conteúdo? O formato será exatamente o mesmo das últimas séries – “Teaser + Abertura + 5 Atos” ? Teremos as imagens dos personagens (atores) na abertura? A abertura será (MAIS UMA) versão estilizada da abertura da TOS ? Como será o tema de abertura ? Goldsmith ? Teremos um trecho da infame fanfarra de Alexander Courage nele ? A abertura irá se modificar de tempora em temporada ?

(Um pouco de nostalgia sempre ajuda, só não pode parecer oportunístico. O discurso de Cochrane parece estar indo na direção do exagero. Só falta rolar a fanfarra do Courage ao fundo. O uso dos nomes dos almirantes homenageando os atores do “Grande-Trio” da Série Original foi uma boa e discreta idéia.)

Que espaços vazios da cronologia de Jornada serão preenchidos ? Que fatos históricos serão tratados e esclarecidos ? Que raças conhecidas serão utilizadas ? Quais destas terão o seu primeiro contato retratado ?

(Estas decisões também vão afetar o estabelecimento da identidade da série.)

Será que vamos ter uma morador de “Broken Bow” transformando um pedaço do deserto em atração turística, clamando que daqui a uns 150 anos um Klingon irá se acidentar ali ? Por que não podemos ter o Klingon caindo em algum lugar do deserto do Saara, sendo atacado por um bando de beduínos e pisoteado por camelos ? Este incidente com os camelos é que seria o motivo pelo início das hostilidades com os Klingons. Uma outra possibilidade seria o Klingon cair em Nova Iorque, ser assaltado, drogado e violentado. Sendo ESTE incidente que provocaria o conflito entre os humanos e os Klingons.

Como devem ser as roupas de baixo vulcanas ? será que as Vulcanas (especialmente T’Pol) consideram o uso do sutian uma coisa “muito lógica” ? O fato de Archer ser de San Francisco, é para oferecer um agrado a comunidade gay ?

Dentre os nomes mais populares para o posto de “entidade do futuro que quer arruinar o futuro de Jornada (ou pelo menos o de Enterprise ou o de Braga, dependendo da escolha)”, temos: Gary Seven, o pai de Archer, o próprio Archer, almirante Janeway, “Borg Queen”, Annorax, Robert Beltran (?), Jenifer Lien (?), JMS (?), o próprio Brannon Braga (?), Berlinghoff Rasmussen, Braxton, Sloan, Sela, William Shatner (?), Shinzom (?), Syvok (um clone desconhecido de Sybok que precisa da SS Enterpise para empreender uma Jornada para procurar “Deus” no centro da galáxia), Saga (um “irmão” desconhecido de Data que foi enviado para futuro por um também desconhecido clone de René Picard, o falecido sobrinho de Jean Luc Picard, com a missão de encontrar a cura para uma praga que esta vitimando os vinhedos de sua família, o problema é que no futuro tal praga foi erradicada sem deixar vestígios, dai Saga volta suas atenções para a coleção particular de Pohlx que conta com dois espécimens e incia uma “guera fria temporal” com a família rival dos Picards, os “Waltons”, que acabaram de se mudar para a França para entrar no ramo dos vinhos, pela posse de um “casal” dos insetos) e algum personagem do universo do espelho (provavelmente um Ferengi temendo a sua morte em um possível futuro ‘Crossover’)).

(Alguns itens também vão de encontro a hipótese de que esta “entidade” está tentando restaurar a linha de tempo para a correta onde não existe nenhuma SS Enterprise. Ele(a) seria, de uma forma ou de outra, o herói da história e os Sulibans o seu “exército de luz”.)