Por onde anda….William Sadler?

William Sadler é um desses atores que aparece em vários seriados e filmes. Ele fez o Coronel Stuart em Duro de Matar 2, o xerife Valentie em Roswell, Tyler Darrin em Wonderfalls, e, mais recentemente, esteve na minissérie vencedora do Emmy The Pacific. Sadler também deixou sua marca em Jornada, aparecendo em três episódios de Deep Space NineInquisition, Inter Arma Enim Silent Legis e Extreme Measures como membro da Seção 31, o enigmático Luther Sloan. O StarTrek.com conversou com Sadler que narrou sobre sua experiência na franquia e nos atualizou sobre seus projetos.

O que você lembra de conseguir o papel de Sloan?

“Foi-me oferecido o papel e eu me lembro de achar legal, eles me oferecendo alguma coisa da franquia. Cresci na série original e sempre pensei que Jornada fosse uma parte muito grande da cultura americana. E para ser um segmento dessa cultura, eu disse a mim mesmo: “Eu vou fazer isso!” Eu disse que ia fazer antes que eu sequer soubesse que trabalho era. Eu acabei fazendo três episódios de Deep Space Nine, que foram ótimos.”

Sloan foi um personagem muito diferente de Jornada. Ninguém tinha certeza se era bom ou mau, um patriota ou um criminoso. E a última aparição do personagem, com Bashir e O’Brien ligando mentes com Sloan e encontrando ele e seu alter ego, em águas muito turvas. O que você tinha em mente quando você estava fazendo Sloan?

“Eu pensei nele como o personagem Ollie North (tenente-coronel americano envolvido no escândalo Irã-Contras). Ele fez o que precisou ser feito, o que ele sente que precisou ser feito. Ele quebrou todas as regras, todas as regras da Federação, a fim de manter a Federação em segurança, ou então ele pensou e acreditou profundamente. É esse mesmo argumento que aconteceu com o Irã-Contras e com Ollie North. Você faz o que precisa ser feito e alguém tem que fazê-lo. Lembro-me de pensar: – Que legal é a Federação, este grupo honroso, estas pessoas honradas por todos esses anos, ter esse bichinho aí que está vindo para a mudar a história por décadas.”

Você apareceu em três episódios, mas havia lá planos para ver mais de Sloan? Ira Steven Behr já te disse isso?

“Eu acho que sempre foi planejado que Sloan morreria nesse terceiro episódio que eu fiz. Eu acho que eles planejaram isso como uma coisa de entrada e saída para este personagem, embora não havia muito espaço entre os episódios. E o meu último foi alguns episódios antes que a série terminasse. Mas ninguém nunca disse nada, que estavam pensando em mim por três ou mais ou menos.”

Você aparece ocasionalmente em shows de autógrafos e convenções de Jornada. O quanto é agradável para você em relação aos fãs, a familiaridade com o seu trabalho em Jornada e em outros lugares?

“Fico impressionado com a paixão dos fãs de Jornada. Eles amam esta franquia e quem tem sido uma parte dela. Estou realmente impressionado com a paixão dos fãs do gênero em geral. As pessoas falam comigo sobre The Shawshank Redemption ( Um Sonho de Liberdade) como se fosse uma experiência de mudança de vida para eles. É o mesmo com Roswell. É como se, por um monte de gente, o sol e a lua se levantassem naquele elenco. As pessoas precisam e amamos o que fazemos, aparentemente. Tecemos esses sonhos e essas histórias, e as pessoas se relacionam com eles de alguma forma importante. E eu me sinto muito grato – e aceito com submissão – a oportunidade de ter ajudado as pessoas a fazer esse tipo de conexão. É um retorno maravilhoso para um ator. E, realmente, sinto-me mais com The Shawshank Redemption. As pessoas falam comigo por uma hora, o que significava para eles, como ele levantou-as quando elas estavam por baixo. Tive uma carreira longa e rochosa, mas de vez em quando você entra em algo como The Shawshank Redemption, e isso é o suficiente para ter em um currículo.”

Vamos falar sobre seus projetos atuais. Você fez Jack McGarrett, pai do condenado Steve McGarrett, no primeiro episódio de Hawaii 5-0. E o IMDB liga vocês a 10 filmes, incluindo a  Restitution, Future Weather e Open Gate. Existe algum que esteja particularmente agitado?

“Open Gate é um filme que filmamos no Texas. Trata-se de uma atividade de droga que é descoberta por um homem que trabalha em um rodeio. Isso parece complicado, mas acho que pode acabar sendo um filme independente fantástico. E, na verdade, eu ainda estou envolvido no Hawaii 5-0. Eu sou morto a tiros no teaser do piloto, mas tenho vindo fazer dublagens, porque Jack fez fitas de si mesmo. E eles dizem que vão ter-me de volta em flashbacks. Em uma cena, o governador do Havaí, que é interpretado por Jean Smart, e (Steve) McGarrett estavam falando. Ele disse, “Bem, isso é pessoal.” E ela disse: “Bem, é pessoal para mim, também. Eu sabia do teu pai”. Ela deixa cair de uma maneira que talvez eles realmente se conheciam. Então, eu estou ansioso para os flashbacks. E eu estou prestes a começar  Man on a Ledge (co-estrelado por Sam Worthington, Elizabeth Banks e Jamie Bell). Um homem foge da prisão, vai até um quarto de hotel, sai na sacada e ameaça pular. É também um filme de roubo.”

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