JD Payne e as primeiras dicas sobre Star Trek 3

PayneST3Em dezembro passado, foi anunciado pela Paramount que os roteiristas JD Payne e Patrick McKay seriam os novos parceiros de Roberto Orci para a produção do roteiro da terceira sequência de Star Trek. De lá para cá não houve praticamente nenhuma informação sobre o novo filme, tanto de Orci quanto dos recém-contratados. Em entrevistas recentes, um deles, JD Payne, falou pela primeira vez de sua entrada no mundo de Jornada.

Os sites Mormon Artist e LDS Living conversaram com Payne que comentou a respeito de seu trabalho como escritor e deu suas primeiras impressões sobre o próximo filme da franquia.

JD Payne e seu parceiro de escrita, Patrick McKay, vêm trabalhando juntos há mais de quinze anos. Alguns dos seus scripts ajudaram a abrir portas em Hollywood. Atualmente, eles tem projetos para a Paramount, inclusive com J. J. Abrams (Micronauts), um pela Warner Bros (Law Zero) e até um um reboot de Flash Gordon.

Payne, que é mórmon, formou-se pela Universidade de Yale em Física Aplicada, mas acabou seguindo o caminho de roteirista, “De muitas maneiras, o meu amor pelas ciências teve suas raízes na ficção científica. Eu cresci assistindo De Volta para o Futuro e Jornada, e minha mente sempre contemplava as possibilidades onde a descoberta científica pudesse um dia levar a humanidade. Na escola, eu gostava do desafio de um problema difícil através do cálculo e equações químicas. Por outro lado, eu também adorava escrever, quando terminei o ensino médio, eu escrevi um romance, diversas peças de teatro, um grupo de poesia e contos. Escrever era algo que eu não podia deixar de fazer, quase como respirar”, disse Payne.

Você tem uma cena favorita de um filme? Uma frase favorita? “A cena do relógio da torre em De Volta Para o Futuro é um dos mais fantásticos clímax visuais já construídos. Eu fico roendo minhas unhas o tempo todo. A linha “Buona sera” de Noites de Cabíria de Fellini, e a cena referente, estão entre as mais comoventes e cheias de esperança que eu já vi”.

O trabalho de Payne com J.J. Abrams, na Bad Robot, levou a um convite para ajudar a escrever o novo filme de Jornada. “Já fiz alguns projetos com a empresa de J.J. Abrams”, explica. “Nós desenvolvemos uma relação de trabalho muito sólida. Então, um amigo de lá veio até nós e disse: Nós temos um novo projeto para discutir com vocês. É muito preliminar, mas. . . E a gente estava meio que esperando por isso, e então eles disseram: ‘É Star Trek 3.”

Sobre seu colega Patrick McKay, “Patrick e eu nos conhecemos no colégio, começamos a colaborar criativamente quando dirigimos uma peça curta juntos para um festival na escola. Logo percebemos que foi maravilhoso. Patrick foi muito bem. Nós continuamos a trabalhar juntos na escola e na faculdade. Desde então, Patrick e eu temos escrito algo como dezessete roteiros juntos. Cada um é uma jornada, e não há ninguém no mundo que eu preferiria ter ao meu lado, se não Patrick. O trabalho em si é uma alegria, mas no dia-a-dia de trabalho com um parceiro, que também é meu melhor amigo, temos essa alegria a um nível totalmente diferente”.

“Star Trek será o 17º roteiro que escrevemos desde quando estávamos na faculdade, o nosso décimo foi a partir do momento em que chegamos na agência (embora sete deles estavam oficialmente em desenvolvimento em uma empresa de produção e estúdio). Eu li que a média do setor é de treze scripts em desenvolvimento para cada um que acaba sendo produzido. Estou definitivamente ainda eufórico que vários de nossos outros projetos irão para a telona, por isso vamos ver como essa relação acaba funcionando com nosso cronograma.”

Quando perguntado sobre o próximo filme e que os fãs podem esperar, Payne disse: “Eu realmente não posso falar muito sobre o que será. Na sua essência, Jornada sempre foi sobre aventura, exploração e encanto, com um sentido otimista do futuro, e todas as suas possibilidades. É um enorme parque, estamos muito animados para fazer um mergulho nele.”

“Jornada é a única que frequentemente lida com dilemas éticos e morais complexos – nós adoraríamos criar uma situação como essa, onde você realmente poderia ser uma pessoa de qualquer tipo, e decidir de que forma deveria responder. Onde você pode chegar e dizer: – Sabe, eu realmente não sei o que faria. O que você faria? O que é certo fazer? – E levar o público a realmente se envolver.”

Fonte: TrekToday