Enterprise
Temporada 1

Análise do episódio por
Salvador Nogueira



 









 

MANCHETE DO EPISÓDIO
Dean Stockwell, filosofia simples e
muita aventura dão bons resultados

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Sinopse:

Archer e Mayweather acordam deitados em colchões pouco confortáveis em um salão mal-iluminado e com altas janelas engradadas. Eles não têm idéia do que estão fazendo ali; sua última lembrança foi a de terem seu shuttlepod abatido por alienígenas, enquanto investigavam estranhas leituras em uma lua. Do lado de fora do salão, eles encontram dezenas de Sulibans, e a dupla logo conclui que a Cabal tem algo a ver com sua presença ali.

Eles confrontam uma velha Suliban, quando um alarme soa pelos corredores. Rapidamente, cada Suliban sai de seu alojamento e se alinha diante da porta, no corredor onde estão Archer e Mayweather. Em seguida, alienígenas bem parecidos com os humanos, claramente parte de uma força militar, entram no recinto. Eles estão fazendo revistas nos Sulibans, e se dirigem para Archer.

Os militares pedem que o capitão e Mayweather os acompanhem. Eles são levados ao coronel Grat, o administrador daquela instalação --um campo de concentração montado por sua espécie, os Tandarans, para conter a ameaça da Cabal Suliban. Grat lamenta pela situação em que ele se apresenta a Archer e Mayweather e revela que os dois estão ali por terem trespassado área militar Tandaran com seu shuttlepod. Uma audiência será realizada em Tandar Prime em três dias, quando eles serão liberados pela Justiça. Até lá, eles devem permanecer no campo de concentração. Grat os aconselha a tomar cuidado com os Sulibans e aguardar pacificamente a chegada do transporte que os levará a Tandar Prime. Archer pede para se comunicar com a Enterprise, ao menos para avisar da situação, mas Grat diz que isso não é permitido. Mesmo assim, o coronel se compromete a contatar a Enterprise pessoalmente e comunicar o ocorrido.

Archer e Mayweather voltam à prisão e procuram ficar longe dos Sulibans. No fim da noite, Archer vai buscar água em uma torneira não muito longe de seus alojamentos e encontra um Suliban com sua filha. Revoltado, ele pergunta como aquele sujeito teve a coragem de já permitir que sua filha entrasse para a Cabal. O sujeito, Danik, diz que Archer não sabe do que está falando. Naquele momento, é dado o toque de recolher, mas a discussão entre Danik e Archer acaba atrasando o Suliban. Quando os oficiais Tandarans entram no campo, ele ainda está ali, longe de seu alojamento. Como punição por não respeitar o toque de recolher, ele será levado para a solitária, dizem os guardas. Archer tenta intervir, dizendo que foi culpado pelo atraso de Danik, mas o guarda não quer nem saber. A filha de Danik é levada aos alojamentos dele e o Suliban vai para a solitária.

Na volta de Danik, Archer está intrigado pela situação, pois parece que o Suliban não fez nada errado. Ele decide se aproximar e perguntar a Danik o que está havendo. O Suliban revela que todos estão presos ali apenas por serem de sua raça, embora nenhum deles faça parte da Cabal ou seja geneticamente alterado. O planeta-natal Suliban se tornou inabitável há 300 anos e muitos de sua espécie colonizaram pacificamente mundos do setor Tandaran. Até que, há oito anos, a Cabal iniciou sua onda de terror, atacando os Tandarans e trazendo a morte. O resultado foi que os alienígenas decidiram manter todos os Sulibans, inclusive os não-envolvidos com a Cabal, em campos de concentração, sob a justificativa de os estar "protegendo".

Percebendo o sofrimento de Danik, que está sem ver a esposa desde que os dois foram separados e enviados para diferentes campos de concentração, Archer começa a se revoltar com a atitude dos Tandarans. A conversa entre ele é Danik é interrompida quando soa o alarme de mais uma revista. Os guardas novamente vão até Archer e dizem que Grat quer vê-lo. Mas desta vez, Mayweather não pode acompanhá-lo.

Archer é levado a Grat, e o coronel revela algumas descobertas que fez sobre o passado do capitão da Enterprise com os Sulibans. Grat pressiona Archer para obter mais informações sobre Silik, Sarin, a Guerra Fria Temporal, a Hélice e a Cabal, mas o capitão prefere não revelar nada, em vez disso questionando o general pelo aprisionamento sumário dos Sulibans inocentes. Insatisfeito com a falta de cooperação de Archer, Grat decide impedi-lo de ir a Tandar Prime para ser liberado. A próxima oportunidade só viria em 60 dias.

O capitão volta ao campo de concentração e pergunta a Danik se nunca ninguém tentou escapar dali. O Suliban revelou que houve uma tentativa fracassada, que resultou na morte de três detentos, mas Archer rebateu dizendo que, se tivessem ajuda externa, eles teriam conseguido, adicionando que a Enterprise logo viria à procura dele e de Mayweather. Logo ele e Danik começam a trabalhar em um plano de fuga em massa. Após sair do campo, os Sulibans fugiriam usando suas velhas naves, armazenadas a uns cem metros dali.

Enquanto isso, Grat contata a Enterprise e avisa que haverá um atraso no julgamento de Archer e Mayweather. T'Pol, no comando da nave, decide seguir o conselho de Tucker e investigar sobre o paradeiro do capitão, a partir do rastreio da origem do sinal emitido por Grat. Logo eles estão próximos do planeta em que o campo de concentração está instalado. Após localizar Archer e Mayweather com os sensores, eles transportam um comunicador, com o qual fazem contato com o capitão.

Archer informa T'Pol sobre a situação e revela que pretende ajudar os Sulibans a fugir. Juntos, eles bolam um plano para ajudar os detentos. Enquanto T'Pol contata Grat, sob o pretexto de convidá-lo para um jantar a bordo, ela sobrecarrega o sistema Tandaran enviando o banco de dados completo da Enterprise, sob uma falsa bandeira de cooperação. Com o sistema de sensores Tandaran temporariamente desativado, eles teleportam Malcolm Reed, disfarçado como um Suliban, para o campo de concentração.

Enquanto isso, Archer é chamado mais uma vez ao escritório de Grat. O coronel informa ao capitão que um traço de energia havia sido detectado pelos sensores na noite passada, proveniente de seu alojamento. Archer nega ter qualquer conhecimento do que se tratava, mas Grat está um passo adiante. Ele aperta um botão e oficiais Tandarans trazem Mayweather, devidamente espancado, à sala do general. Grat diz que seus homens encontraram um comunicador no bolso do piloto de Archer, mas avisa que todo e qualquer movimento será inútil.

Mayweather é devolvido ao alojamento, mas Archer é levado à solitária. Reed, disfarçado e já na superfície, vai ao encontro do alferes, onde os dois, aliados a Danik, planejam os detalhes da fuga dos Sulibans e da libertação de Archer. Depois de implantar uma bomba que permitiria que os Sulibans escapassem, Reed se dedica à tarefa de resgatar o capitão na solitária. Enquanto isso, a Enterprise enfrenta forças Tandarans em órbita, e Tucker, a bordo de um shuttlepod, destrói a infra-estrutura Tandaran no campo de concentração, facilitando a fuga.

Reed consegue encontrar o capitão, mas quando os dois estão saindo, ele é surpreendido por Grat. O coronel põe Reed a nocaute e diz a Archer que ele não tem a menor idéia do que acaba de fazer, ajudando os Sulibans a fugir. Grat parece estar realmente disposto a acertar o capitão, mas não tem tempo, pois Reed logo se recupera e ajuda Archer a desarmá-lo. Com isso, a fuga deles e dos Sulibans tem sucesso. Em órbita, a Enterprise conseguiu superar suas dificuldades com as naves Tandarans e está pronta para receber o shuttlepod com seus tripulantes. Os Sulibans fugiram em suas naves para além do setor Tandaran. Mesmo assim, Archer completa sua missão incerto de que os prisioneiros que ele acaba de libertar tenham um futuro brilhante pela frente...

 

Comentários:

"Detained" é um episódio que merece destaque por fugir ao ritmo usual de Enterprise. Ao contrário do que se viu na maior parte da primeira temporada, temos aqui um segmento que combina de forma efetiva ação, ritmo acelerado, um bom enredo e uso interessante dos personagens principais.

Quem vê a premissa do segmento, antecipa mais uma tentativa, bem no estilo Jornada nas Estrelas, de impor uma moral ou uma mensagem específicas via uma metáfora. Embora ela não deixe de estar presente, não é o que mais chama a atenção. A tal "mensagem" do episódio é bastante óbvia e bem conectada a fatos contemporâneos, de forma que não produz nenhum tipo de discussão filosófica. Alguns identificam um defeito nisso, mas na verdade tudo é uma questão de ponto de vista. Ao simplificar um potencial dilema, os produtores puderam se concentrar na aventura, o que neste caso funcionou. Ademais, nem sempre uma questão filosófica precisa ser "insolúvel" para ser válida.

Em poucas palavras, tudo que ela diz é: "não julgue os outros por sua aparência, ou condene um grupo pela culpa de uns poucos só porque todos são parecidos". Nada que não seja escandalosamente óbvio para um fã de Jornada que há mais de 35 anos aprecia a mensagem de valorização das diferenças, que está embebida no próprio conceito da série. Entretanto, em tempos como os que a humanidade vive no momento da exibição deste episódio, não dá para dizer que a mensagem, colocada mesmo de forma subliminar na cabeça das pessoas, não seja importante. De certa forma, "Detained" pode não ser o supra-sumo do drama televisivo (certamente não é), mas ajuda a manter a chama acesa de Jornada enquanto um veículo de mobilização e conscientização social.

Parece um insulto à inteligência do telespectador, mas não é. Existe uma necessidade constante de reforçar em uma pessoa que perdeu um ente querido no World Trade Center a idéia de que um árabe não é por definição um inimigo; é preciso o tempo todo lembrar às pessoas que a guerra deve ser travada contra os atos terroristas, não contra o grupo étnico ao qual pertencem as pessoas que os perpetuam; é preciso sempre relembrar os terrores da Segunda Guerra Mundial, por mais escandalosos e óbvios que eles sejam, para evitar que novos ditadores de extrema direita consigam chegar ao poder com um falso discurso populista, como o que está quase acontecendo na França agora, em pleno século 21.


Se a idéia é criticar o quanto essas coisas todas são absurdas, ou reforçar o espírito humano que deve prevalecer em situações como essas, considero totalmente válido o uso de uma metáfora que é óbvia e que não faz um esforço tremendo em gerar conflito e, por consequência, bom drama de televisão. Estou satisfeito com o impacto social que a simples mensagem pode ter na população que acompanhar o episódio.

Tirando essa crítica da frente, podemos agora nos dedicar a apreciar e elogiar "Detained". A começar pelo uso dos personagens. Finalmente Mayweather tem de fazer alguma coisa importante, após 21 episódios! É até uma sensação estranha acompanhar o personagem caminhando sozinho pelo campo de concentração. O primeiro pensamento que passa pela cabeça da audiência é, "Por que diabos estou seguindo esse 'camisa vermelha'?".

Mas esse é o prelúdio da descoberta do piloto pela audiência. Travis tem alguns momentos preciosos aqui, principalmente quando atua na ausência de seu capitão. Aparentemente, a ausência de Archer inibe o piloto; você quase pode ouvir seu pensamento: "Ufa, o capitão está aqui, não preciso decidir nada e o que eu precisar falar, ele vai falar por mim".

Aqui, nem sempre Archer está por perto, e Mayweather tem algumas chances, como a em que trava um belo e agressivo diálogo com Sajen, o colega de Danik na prisão. Finalmente descobrimos que o piloto tem brios e alguma personalidade! Já não era sem tempo.

Archer não apresenta grandes surpresas com relação à sua caracterização --o que infelizmente não é uma boa notícia. Mais uma vez vemos um capitão que parece não refletir muito sobre as consequências de suas ações. Tudo que o guia é a noção do que é certo e do que é errado, e ele toma suas decisões sem mesmo poder se assegurar do que é correto de fato. Por mais que a situação parece injusta para com os Sulibans detidos, ele conhece muito pouco da realidade local para fazer um julgamento. Não são as declarações de Danik, que poderiam muito bem ser falsas, que resolvem o problema sobre quem tem razão.

De toda forma, ele continua sendo um sujeito simpático e com quem podemos nos identificar, ou, ao menos, torcer por. O que é tudo que importa aqui, num episódio em que o vilão claramente se expõe, sem precisarmos pensar muito sobre quem tem razão. Grat aparece inicialmente como uma figura simpática e até razoável, mas nas seguidas reuniões com Archer ele se revela um militar não muito diferente de seus subordinados, que maltratam os Sulibans na prisão.

Embora ele fique claramente exposto como vilão, ainda assim seu personagem é bem construído, graças principalmente à atuação viva e vibrante de Dean Stockwell. O personagem lhe caiu muito bem, e Stockwell conseguiu imprimir certa dignidade ao coronel. Chegamos até a pensar se ele realmente não acredita estar protegendo os Sulibans ao mantê-los em cativeiro. E claramente Grat não é movido por sentimentos malévolos; ele é simplesmente um militar, tentando fazer seu trabalho da mesma forma possível.

Talvez esse seja o melhor aspecto filosófico a ser abordado em "Detained". Embora seja o vilão, Grat pode muito bem ser um sujeito bem intencionado. Trata-se de mais um aviso à humanidade do século 21 de que, de boas intenções, o inferno está cheio. É preciso um esforço contínuo de racionalização e combate aos preconceitos para que não cheguemos ao ponto de levar homens bons a defender situações absurdas. Já aconteceu antes (o próprio episódio cita a situação como similar aos campos feitos para asiáticos-americanos durante a Segunda Guerra Mundial nos EUA). Pode muito bem acontecer de novo.

O roteiro introduz vários detalhes históricos sobre os Sulibans, que enriquecem o background dessa raça no contexto da série. Além disso, há uma citação intensa dos eventos de "Broken Bow" e de "Cold Front" aqui, colocando o episódio facilmente na lista do arco da Guerra Fria Temporal. Apesar disso, não aprendemos nada sobre esse conflito em si, exceto pelo fato de que os Tandarans parecem estar muito bem informados a respeito da situação e ter uma equipe de inteligência e espionagem extremamente competente. Com base no que vimos aqui, os Tandarans bem poderiam se tornar uma parte ativa nesse conflito --o que seria uma ótima desculpa para vermos Dean Stockwell novamente em um futuro episódio...

A porção do episódio que se passa na Enterprise não é muito grande, mas extremamente significativa. T'Pol mostra mais e mais desenvoltura como uma capitã interina, ganhando a confiança da tripulação (apesar dos sempre constantes questionamentos de Tucker). Mas, exceto por ela e por Reed, que tem a chance de se fantasiar de Suliban para se infiltrar no campo de concentração, ninguém mais tem um papel importante na trama.

Apesar disso, há muita ação para os figurantes sem fala. Com Tucker em um shuttlepod, Mayweather e Archer presos e Reed a caminho do resgate, a ponte da Enterprise fica cheia de figurantes. Eles não ficam só parados por lá, ocupando espaço, mas participam ativamente da história, conduzindo a nave e disparando torpedos. É uma sensação bem estranha para a audiência --possivelmente a primeira vez que figuras desconhecidas atuam de forma tão significativa na série.

Outras figuras pouco familiares, os Sulibans do episódio, são muito bem retratados, e os atores convidados fazem um trabalho de qualidade. Especialmente Dennis Christopher, que dá uma bela dimensão e verossimilhança a Danik.

Mas nada supera a empolgação da sequência final, com a Enterprise entrando na alta atmosfera do planeta, Mayweather conduzindo os fugitivos pelos corredores e Reed indo ao resgate de Archer, gerando um último confronto entre o capitão e Grat --possivelmente a melhor cena de todo o episódio, e uma patente demonstração da química entre Scott Bakula e Dean Stockwell. Tudo isso salpicado por uma cena que demonstra todo o poder das imagens geradas por computador, com Tucker e seu shuttlepod botando para quebrar nas instalações Tandarans. Literalmente uma conclusão explosiva, que deixa a audiência querendo mais.

É com esse espírito que chegamos ao fim de "Detained" --querendo mais. Por mais que se critique o enredo, a filosofia barata ou os personagens, não é todo episódio que consegue imprimir essa sensação. Claramente, histórias que trabalham com a continuidade e os arcos contínuos da série fazem bem o franchise. Aqui o roteiro funciona nos dois sentidos --tanto como parte de um contexto maior, que abrange a série toda, quanto como um episódio "stand-alone". Nada mal mesmo.

 

Citações:

T'Pol - "If you want to explore alien cultures, you'll need to learn to respect their laws."
("Se você quer explorar culturas alienígenas, você precisará aprender a respeitar suas leis.")

T'Pol - "I thought you decided not to interfere with other cultures."
("Eu pensei que você havia decidido não interferir com outras culturas.")
Archer - "In this case I'm making an exception."
("Neste caso estou fazendo uma exceção.")

Reed - "Congratulations, ensign. Your case is about to be dismissed."
("Parabéns, alferes. Seu caso está para ser encerrado.")

Reed - "Tell the doctor to meet us in sickbay. My skin is really starting to itch."
("Diga ao doutor para nos encontrar na enfermaria. Minha pele está realmente começando a coçar.")


Trivia:

int.jpg (476 bytes) Dean Stockwell é um ator bastante conhecido. Além de já ter sido indicado a um Oscar, ele é famoso ao lado de Scott Bakula, tendo protagonizado com ele a série "Quantum Leap" ("Contratempos").

int.jpg (476 bytes) Nas primeiras versões do roteiro, os Tandarans eram chamados de Mazarites.

int.jpg (476 bytes) Embora tenha tido apenas uma pequena cena em todo o episódio, John Billingsley comentou o trabalho. "Temos outro episódio Suliban vindo aí, mas não os Sulibans temporais. Há Sulibans bonzinhos neste episódio."

int.jpg (476 bytes) Segundo o produtor-executivo Brannon Braga, essa era uma grande oportunidade para voltar a reunir Dean Stockwell e Scott Bakula. "Dean Stockwell está fazendo um grande vilão contra Scott Bakula. Ele administra a prisão onde Sulibans inocentes estão sendo mantidos. Archer e esse cara têm uma série de cenas bem filosóficas. Parecia o episódio perfeito para pedir a Dean Stockwell para fazê-lo, e ele muito generosamente concordou."

int.jpg (476 bytes) Bakula comentou sobre as relações entre este episódio e o mundo contemporâneo. "Archer e Mayweather se vêem em o que é de fato uma versão espacial de um campo de concentração cercados por Sulibans, e são forçados a confrontar seus sentimentos de preconceito. Obviamente isso espelha algumas das experiências sobre os quais estamos lendo sobre encontros com árabes-americanos desde o 11 de setembro."

int.jpg (476 bytes) Stockwell vê com bons olhos uma segunda aparição em Enterprise. "O personagem que interpreto não morre no fim, então é uma porta bem aberta para ter o retorno do personagem."

int.jpg (476 bytes) É a primeira aparição de Stockwell em Jornada. Em compensação, Christopher Shea já apareceu como o Vorta Keevan em dois episódios de Deep Space Nine, e como Saowin, em "Think Tank", de Voyager. Dennis Christopher interpretou antes o Vorta Borath, em "The Search, Part II", de Deep Space Nine.


Ficha técnica:

História de Rick Berman & Brannon Braga
Roteiro de
Mike Sussman & Phyllis Strong
Direção de David Livin
gston
Exibido em
24
/04/2002
Produção: 021

Elenco:

Scott Bakula como Jonathan Archer
Jolene Blalock como T'Pol
John Billingsley como Phlox
Anthony Montgomery como Travis Mayweather
Connor Trinneer como Charlie 'Trip' Tucker III
Dominic Keating como Malcolm Reed
Linda Park como Hoshi Sato

Elenco convidado:

Dennis Christopher como Danik 
Christopher Shea como Sajen 
David Kagen como major Klev 
Jessica D. Stone como Narra 
Dean Stockwell como coronel Grat 
Wilda Taylor como mulher

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