MANCHETE
DO EPIS�DIO Segmento
cl�ssico desenvolve
car�ter de Spock e cultura Vulcana
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Data Estelar:
3372.7
Enquanto o doutor McCoy conversa com Kirk em um dos
corredores da Enterprise sobre o o que o m�dico considera um comportamento
at�pico do primeiro oficial da Enterprise, este, em uma crise de f�ria,
expulsa a enfermeira Chapel de seus alojamentos. Ap�s fazer a enfermeira sair
correndo pelo corredor, ele percebe a presen�a de Kirk e praticamente exige que
Kirk lhe conceda uma licen�a em seu planeta natal.
Ap�s essa cena, Kirk conversa com Spock, totalmente
transtornado, a respeito de sua licen�a, mas este permanece irredut�vel em
n�o dizer ao capit�o o que est� acontecendo. Apesar do mist�rio, Kirk
permite a mudan�a de curso. Entretanto, uma necessidade diplom�tica obriga o
capit�o a mudar a rota novamente para o destino inicial, que era Altair VI.
Momentos depois, em seu alojamento, Kirk descobre que
Spock ordenou uma nova mudan�a de curso para o planeta Vulcano, sem
comunic�-lo. Quando o capit�o o confronta a este respeito, Spock responde que
pode t�-lo feito, mas que n�o se lembra. O capit�o ent�o ordena que Spock
apresente-se a McCoy na enfermaria para exames.
A contragosto, Spock vai at� a enfermaria, mas ap�s
apresentar-se ao m�dico diz que n�o pretende ser examinado. McCoy protesta e
insiste at� que Spock cede. Ap�s terminar o exame, o m�dico invade o
alojamento do capit�o dizendo que se Spock n�o for levado a seu planeta natal
em uma semana, morrer�.
McCoy explica o pouco que sabe e Kirk mais uma vez vai a
Spock e insiste em saber o que est� acontecendo. Spock finalmente cede e
explica com muita dificuldade que a biologia Vulcana faz com o corpo sofra
violentas transforma��es a cada sete anos num processo chamado Pon Farr. O
capit�o promete sigilo e que diz tentar� arrumar um jeito de levar a Spock a
Vulcano.
O capit�o e McCoy tentam convencer o almirante Komack, do
comando da Frota Estelar, a permitir o desvio de rota e um pequeno atraso na
chegada da nave a Altair, mas ele permanece irredut�vel. Mesmo assim, Kirk
ordena a mudan�a de curso para Vulcano.
Chapel, que ouvia a conversa dos dois, sai em dire��o
aos alojamentos de Spock com inten��o de dar-lhe a not�cia. Desta vez o
comportamento dele estranhamente parece apontar para um certo flerte com a
enfermeira, e esta se mostra bastante satisfeita com tal insinua��o. Spock
pede que ela lhe fa�a um pouco de sopa Ploo mek, e ela sai bastante feliz.
A Enterprise chega a Vulcano com Spock mais controlado.
Prestes a descer para o planeta onde dever� participar de uma cerim�nia, para
a qual ele convida Kirk e McCoy, convite aceito por ambos. Kirk recebe
permiss�o da central espacial Vulcana para p�r a Enterprise em �rbita, e em
seguida uma mensagem para Spock. Surge na tela uma mulher Vulcana chamada T�Pring
-- para surpresa de todos, a esposa de Spock. Entre os surpresos, uma
desapontada enfermeira Chapel.
O trio � transportado direto a uma �rea pertencente a
fam�lia de Spock, onde se dar� a cerim�nia Vulcana chamada Koon-ut-kal-if-fee,
um antigo ritual onde os Vulcanos lutavam por suas mulheres. Spock explica a
Kirk que os Vulcanos s�o prometidos a seus a pares quando t�m sete anos de
idade e, quando chegam � idade correta, ambos completam o casamento.
Minutos depois, o cortejo que oficializar� o casamento
chega ao local, e dele faz parte T�Pau, segundo Kirk e McCoy, uma
important�ssima pessoa da pol�tica Vulcana. Esta interpela Spock por causa da
presen�a dos alien�genas, mas o Vulcano refuta, dizendo que eles s�o seus
amigos e que � seu direito pedir sua presen�a.
Eles se preparam para o in�cio da cerim�nia, mas, quando
Spock d� prosseguimento, algo inesperado acontece: T�Pring pede pelo combate.
Por ser um estrangeiro, T�Pau permite que Kirk deixe o local neste momento, mas
Kirk escolhe ficar, falando tamb�m por McCoy. Agora Spock, retomado pela febre
e loucura do Pon Farr, ter� que lutar com um advers�rio escolhido por T�Pring.
Para nova surpresa de todos, esta escolhe Kirk. Um Vulcano de nome Stonn, que
acompanhava o grupo em sil�ncio, protesta, reclamando para ele o direito de
lutar por T�Pring, mas T�Pau o repreende.
Mais uma vez T�Pau d� a Kirk a escolha de n�o aceitar
lutar e ir embora, mas este novamente escolhe seguir de acordo com a tradi��o
Vulcana e aceita o desafio, apesar de Spock tentar interceder por ele junto a T�Pau.
Os dois se preparam para o combate. McCoy tenta demover Kirk de sua inten��o,
mas este se diz preocupado com Spock, pois se Kirk n�o lutar, T�Pring
escolher� outro "campe�o", que ele acredita que ser� Stonn, e nem o
capit�o nem o doutor acham que seu amigo est� em condi��o de vencer tal
advers�rio.
Ele se apresenta a T�Pau e reafirma sua inten��o de
aceitar o desafio, ent�o as armas do combate s�o apresentadas, uma "Lirpa"
para cada um deles, um bast�o com uma l�mina afiada em uma extremidade e um
martelo na outra. T�Pau declara que se ambos sobreviverem a esta arma, outras
ser�o trazidas at� que haja um vencedor, e s� ent�o Kirk compreende que o
combate entre eles ser� at� a morte.
Ele e McCoy tentam protestar, mas � em v�o. A luta se
inicia e Kirk logo se v� em desvantagem. Spock � mais forte e est� mais
familiarizado com o tipo de luta, al�m de estar totalmente tomado pela
insanidade. Kirk, por sua vez, luta contra o ar rarefeito e o calor de Vulcano,
e sua incapacidade de ferir o amigo.
Spock quase consegue um golpe mortal, ent�o McCoy
intercede, pedindo a T�Pau que deixe-o injetar em kirk uma droga que ir�
melhorar a capacidade aer�bica de Kirk, dando-lhe alguma chance de lutar com
melhores chances. O pedido do m�dico � aceito, ele injeta a subst�ncia e a
luta recome�a. Kirk resiste mais um pouco, mas n�o � p�reo para Spock, que
mata seu capit�o e vence o desafio. Assim que Kirk morre, Spock se liberta da
insanidade, e imediatamente percebe o que fez.
McCoy lembra que, com a morte de Kirk, Spock est� no
comando, e pergunta a este quais s�o as pr�ximas ordens. Este manda que o
m�dico retorne � nave e mande Chekov preparar um curso para a base estelar
mais pr�xima onde ele pretende se entregar as autoridades da Frota Estelar.
Assim que McCoy deixa o local, Spock pede a T�Pring que
se explique. Ela diz que deseja Stonn e vice-versa, mas Spock n�o entende o por
que desta prefer�ncia. T�Pring diz que Spock virou uma lenda entre seu povo e
que ela n�o queria ser a esposa de uma lenda, mas que n�o havia outro de jeito
dela se divorciar, de acordo com as leis de Vulcano. Escolhendo Kirk, caso ele
vencesse ela sabia que Kirk n�o a desejaria, e caso ele perdesse, Spock n�o
poderia ficar com ela, tendo que libert�-la de seu compromisso ou ent�o
deix�-la em Vulcano para seguir com sua carreira na Frota Estelar. Em qualquer
um dos casos ela ficaria com Stonn. Spock finalmente reconhece a l�gica do
pensamento de T�Pring, e a liberta de seu compromisso. Ele se despede de T�pau
e retorna � Enterprise.
A bordo da Enterprise ele segue direto para enfermaria,
preocupado com os procedimentos de sua pris�o, onde fica sabendo que Kirk est�
vivo. McCoy diz ter aplicado uma droga que paralisou seu sistema nervoso e n�o
um composto para a melhorar sua respira��o, fazendo com que Kirk parecesse
morto. Kirk recebe uma mensagem do comando da Frota Estelar autorizando atraso
em sua chegada ao compromisso em Altair VI, a pedido de T�Pau, o que evitar�
alguns problemas com o comando da Frota Estelar. Eles retomam o curso para
cumprir a agenda inicial.
Coment�rios:
N�o por acaso "Amok Time" �
um dos cl�ssicos da S�rie Cl�ssica, com perd�o do trocadilho. A
loucura do Pon Farr de Spock proporcionou a oportunidade de um epis�dio com
nuances absolutamente incr�veis e importantes n�o s� para este personagem
como para o que seria o universo da franquia nas suas gera��es seguintes.
Tendo o personagem de Leonard Nimoy atingido
j� na �poca das primeiras exibi��es da s�rie cl�ssica um elevado patamar
de popularidade era normal a curiosidade a respeito de Vulcano, seu lar, e por
conseq��ncia de outros vulcanos, logo o background desenvolvido para esta
edi��o da S�rie Cl�ssica traz bem vindas informa��es a respeito
do planeta natal de Spock. Tais informa��es seriam utilizadas ao longo da
exist�ncia da franquia sempre que o assunto "Vulcanos" fosse
requisitado.
Muita gente at� hoje discute que o tom
ritual�stico atribu�do a cultura vulcana contrasta com a l�gica por vezes
computadorizada mostrada por estes seres, mas tal escolha imputa uma aura de
mist�rio que ajuda a compor ainda melhor o personagem Spock, justamente por
revelar o oposto de uma sociedade mecanizada. Por terem abra�ado a l�gica
como filosofia de vida, mas mantido as tradi��es ancestrais com seriedade e
respeito, os Vulcanos da S�rie Cl�ssica despertam ainda mais a nossa
curiosidade.
Sobre Spock propriamente dito, ao ser submetido
a violenta rea��o biol�gica do Pon Farr, podemos ter uma id�ia de que tipo
de emo��es ele (ou qualquer outro Vulcano) tenta controlar dia ap�s dia,
atrav�s da disciplina da l�gica. � claro que esta � rea��o bioqu�mica e
que s� se repete a cada sete anos de acordo como roteiro, mas demonstra uma
tend�ncia a a��o por instinto e agressiva, e define um padr�o do que �
ser vulcano sem disciplina.
Mostrar que o personagem tem fraquezas que
precisa superar ao inv�s de retrat�-lo como um super homem quase
indestrut�vel aumenta ainda mais a riqueza de Spock enquanto personagem.
Devido � formula usada na S�rie Cl�ssica, onde os epis�dios n�o
guardavam nenhuma conex�o entre si, isto n�o foi de grande impacto nos
segmentos que vieram, mas com o passar dos anos tal legado foi efetivamente
aproveitado nas edi��es cinematogr�ficas da franquia, principalmente por
Nicholas Meyer.
Cabe ainda uma pequena observa��o: Embora o
autor n�o goste de se apegar ao tema de que Vulcanos e Romulanos t�m a mesma
origem, uma vez que tal afirma��o parece ter sido uma estrat�gia pensada
somente por conta das necessidades de roteiro dos eventos de "Balance
of Terror", tal teoria permite tra�ar um comparativo de como seria
um Vulcano sem l�gica.
Mais do que biologia talvez seja o episodio que
melhor defina a "id" de Spock e seu dilema cl�ssico com a solid�o
absoluta. Ele est� entre humanos, que o toleram, mais muitas vezes n�o o
entendem o l�gico e pragm�tico comportamento Vulcano, pois mesmo anos de
conviv�ncia n�o conseguem eliminar diferen�as culturais t�o fortes. Spock
� respeitado e mesmo querido, mas ainda assim � um alien�gena entre seus
melhores amigos.
Do outro lado ele n�o � bem visto entre os
seus. Por ser um filho mesti�o Spock n�o � considerado um Vulcano em seu
planeta natal, como pode ser notado nas palavras de T�Pau. Por ter deixado o
planeta e passado a conviver com os humanos, muitos como T�Pau, devem achar
que Spock renega as tradi��es de Vulcano. Numa cultura que como nos vemos,
venera a tradi��o, a dimens�o de tal escolha � bem significativa. Por
estes aspectos, n�o importa onde Spock esteja, ele est� sempre s�, seja
entre humanos ou entre Vulcanos.
Entretanto outro aspecto do personagem fica
marcado. O gesto de convidar Kirk e McCoy para lhe acompanhar na cerim�nia, e
depois confrontar T�Pau, a este respeito � uma mensagem clara a ambos os
lados da moeda. Spock nunca abandona suas tradi��es e sua heran�a, como ele
sempre faz quest�o de deixar claro, a todo momento, a bordo da Enterprise
sempre que a situa��o exige, mas por outro lado ele tamb�m deixa claro que
n�o se arrependeu de sua escolha quando traz seus amigos para sua casa a fim
de compartilharem um de seus momentos mais particulares e ao fazer isto, Spock
mostra que sabe quem �, que sabe o por que de suas escolhas e que n�o se
arrepende delas, e que sabe sobretudo valorizar a amizade de Kirk e McCoy.
Deixando um pouco Spock de lado, temos
William
Shatner muito bem em seu papel. O capit�o da Enterprise mostra por que se
tornou t�o popular entre os f�s da s�rie, pois se Kirk � audacioso,
corajoso, e absolutamente ligado a sua nave e ao seu comando, tamb�m est�
ligado fortemente aos homens sob seu comando. O que seria um dilema � e �
� para um oficial de carreira, n�o impede Kirk que comprometer o seu
comando em para ajudar seu amigo, Spock.
Se a situa��o em Altair VI � um mero festim
para a Federa��o n�o fornecendo um motivo de verdadeira duvida para Kirk,
outro dilema se coloca sobre Kirk em Vulcano, quando ele decide lutar contra
Spock para proteg�-lo. Com a mesma facilidade com que chuta a primeira
diretriz quando bem entende, ele coloca o bem estar de seu amigo al�m do seu
pr�prio bem estar e de sua carreira. Pode n�o ser o certo sempre, e por
diversas podem-se cometer erros at� graves agindo desta maneira, mas n�o �
isso que significa "ser humano" !?
Comprovando a m�xima de que os opostos se
atraem e completando o grande trio, est� nosso m�dico favorito. McCoy mais
uma vez � o elo entre eles. Ele � o primeiro a perceber que Spock n�o est�
bem, demonstrando sua preocupa��o com o amigo que ele irrita sempre que
pode. Depois � McCoy quem diz a Kirk o que deve ser feito, e que se coloca ao
lado de ambos em Vulcano. � interessante ver como aparentemente ele � o
personagem mais fr�gil entre os tr�s, mas � ao mesmo tempo o elemento
fundamental de coes�o, de forma simples e s�bria, McCoy est� sempre
presente, n�o com suas m�gicas de "curandeiro", mas como amigo e
conselheiro.
A sele��o do elenco convidado tamb�m foi
muito feliz. A linda e ex�tica Arlene Martel foi uma grande escolha para T�Pring,
e embora apare�a muito pouco sua presen�a, eleg�ncia e beleza acrescentam
bastante, assim como Celia Lovsky, que consegue dar vida a uma Vulcana que
ficou na mem�ria de todo f� da serie. A pron�ncia naturalmente estrangeira
de Celia, nascida na �ustria, contribui com a sua performance e ajuda a dar
mais credibilidade a personagem alien�gena, ent�o quem puder deve conferir a
vers�o com som original.
Sobre os valores de produ��o pode-se dizer
que os costumes criados para Vulcanos s�o muito eficientes, e o uso da
c�mara manual para mostrar a perspectiva de Spock tamb�m funciona muito bem,
por�m o cen�rio de papel�o n�o ajuda muito. Este segmento ganharia muito
se gravado em externas, o que infelizmente n�o foi poss�vel devido as
restri��es or�ament�rias.
Por fim � claro, a antol�gica explos�o de
alegria de Spock ao ver que Jim estava vivo, e o seu posterior
constrangimento, regado a mais uma das provoca��es de McCoy dispensa
qualquer tipo de coment�rio, devendo apenas ser guardada com carinho na
mem�ria dos f�s.
Cita��es:
Spock � "After a time, you may find that having is not so pleasing
a thing, after all, as wanting. It is not logical, but it is often true."
("Depois um de tempo voc� vai perceber que ter algo pode n�o ser t�o
prazeroso quanto deseja-lo. Isto n�o � l�gico, mas frequentemente �
verdade.")
Spock � "We shield it with ritual and customs shrouded in antiquity.
You humans have no conception. It strips our minds from us. It brings a madness
which rips away the veneer of civilization. It is the Pon farr, the time of
mating."
("Nos protegemos com antigos rituais e costumes antigos. Voc�s humanos
n�o tem id�ia. Arranca nossas mentes. Isto tr�s uma loucura que rasga
qualquer tipo de venera��o a civiliza��o. Isto � o Pon farr, o tempo de
acasalar.")
Kirk � "I suppose most of us overlook the fact that even Vulcans
aren't indestructible."
("Eu suponho que muitos de nos negligenciem o ato de que at� mesmo os
Vulcanos n�o s�o indestrut�veis.")
Kirk � "In the distant past Vulcans killed to win their
mates."
("Em um passado distante Vulcanos matavam por seus pares.")
McCoy � "And they still go mad at this time. Perhaps the price they
pay for having no emotions the rest of the time."
("E enlouquecem enquanto isto. Talvez seja o pre�o a pagar por n�o
ter emo��es o resto de tempo.")
Kirk � "I owe him my life a dozen times over - isn't that worth a
career? He's my friend."
("Eu devo a ele a minha vida pelo menos uma d�zia de vezes, isto n�o
vale uma carreira ? Ele � meu amigo.")
Trivia:
Este epis�dio foi o primeiro da segunda
temporada a ser exibido para o p�blico originalmente. Isto aconteceu na
Conven��o Mundial de Fic��o Cientifica de 1967, em Nova York, com
apresenta��o pessoal de Gene Roddenberry.
C�lia, nascida Caecilie
Lvovsky em 21 de fevereiro de 1897 em Viena, �ustria, foi casada com o ator
ingl�s Peter Lorre. Ela faleceu em de causas naturais 12 de outubro de 1979, ao
82 anos, na cidade de Los Angeles.
A atriz teve grande
dificuldade de fazer "sauda��o vulcana", por isto fizeram um jogo de
c�mara que para que ela tivesse tempo de preparar o gesto. J� a sauda��o em
si foi uma cria��o de Leonard Nimoy, que tirou o gesto de um s�mbolo judaico
ortodoxo usado pelos sacerdotes como ben��o durante a p�scoa. Os dedos da
m�o estendidas em "V" simbolizam a letra hebraica "shin", a
primeira da palavra "shaddai", que quer dizer senhor.
A marcante trilha sonora
de "Amok Time" foi composta por Sol Kaplan e Gerald Fried.
Kaplan tamb�m foi respons�vel pela musica de dois memor�veis epis�dios da S�rie
Cl�ssica: "The Enemy Within" e "The Doomsday
Machine".
Ao menos na literatura
McCoy deve que dar conta de sua a��o em "Amok Time" para
T�Pau. Isto aconteceu no pocket "The Vulcan Academy Murders",
publicado no Brasil pela Aleph sob o titulo "Crime em Vulcano". A
Enterprise vai para o planeta de Spock em busca de um equipamento m�dico que
ajude a salvar um tripulante gravemente ferido. A m�quina tem uma pane e
come�a a matar seus pacientes. A pr�xima v�tima � a m�e de Spock. Kirk
tenta desvendar o mist�rio. Durante o desenrolar das a��es Kirk tem que
explicar a T�Pau por que McCoy interferiu no combate, durante os eventos de "Amok
Time".
No
roteiro original Kirk n�o depende da interfer�ncia de T�Pau para justificar
o desvio da Enterprise. Ele conheceria os oficiais da Federa��o em Altair e
arranja para que as festividades sejam atrasadas para que ele pudesse levar
Spock a Vulcano.
Comida Alien�gena:
Primeira men��o a famosa sopa plomeek.
O roteiro de "Amok
Time" foi escrito por Theodore Sturgeon, que tamb�m escreveu "Shore
Leave" para a S�rie Cl�ssica.
Amok, algumas vezes
pronunciado "amuck" � uma palavra do idioma malaio que significa fora
de controle.
Al�m de Spock em "Amok
Time" e em Jornada das Estrelas III, outros Vulcanos vieram a
sofrer do Pon Farr. T�Pol em "Bounty" (Enterprise), e
Vorik em "Blood Fever" (Voyager).
Lawrence Montaigne que
interpretou Stonn tamb�m esteve presente em "Balance of Terror"
como Decius.
Byron Morrow, o Almirante
Komack, tamb�m estaria de volta em "For the World is Hollow and I have
Touched the Sky" do terceiro ano s�rie, como Westervliet.
Blooper: Quando Kirk tenta convencer T�Pau de que ele precisa falar com Spock,
existem cortes r�pidos entre os close-ups de Spock e longas tomadas de Kirk
falando com a Vulcana. Na primeira destas tomadas Spock pode ser visto
encostado em contra a parede, totalmente desligado da cena, para depois voltar
a posi��o de cena.
Dicion�rio Vulcano:
Koon-ut-kal-if-fee: Casamento ou combate
Plak-tow: Febre do sangue
Ficha
t�cnica: Escrito
por Theodore Sturgeon Dire��o de Joseph Pevney Exibido em
16/09/1967
Produ��o: 34 Elenco:
William Shatner como James Tiberius
Kirk Leonard Nimoy como Spock DeForest Kelley
como Leonard H. McCoy
James Doohan como Montgomery Scott
Walter Koenig como Pavel Andreievich Chekov
Nichelle Nichols como Uhura George
Takei como Hikaru Sulu Elenco convidado:
Celia Lovsky como T'Pau
Arlene Martel como T'Pring
Lawrence Montaigne como Stonn
Majel Barrett como Christine Chapel
Byron Morrow como almirante Komack
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