Deep Space Nine
Temporada 2

Análise do episódio por
Luiz Castanheira



 









 

MANCHETE DO EPISÓDIO
Dax brilha como nunca e Klingons da
Série Clássica ganham nova roupagem

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Sinopse:

Data Estelar: desconhecida.

Um Klingon bêbado, de nome Kor, cria uma tremenda confusão em uma das holosuítes de Quark e acaba sendo detido por Odo. Seu estado é tão ruim que mesmo o seu companheiro, um Klingon de nome Koloth, se recusa a tirá-lo de lá. Na manhã seguinte, Jadzia descobre sobre o ocorrido e pede a liberação de Kor, sob sua custódia. Acontece que Curzon Dax foi um grande amigo de Kor, de Koloth e do terceiro recém-chegado, Kang. Kang anuncia ter encontrado o santuário do infame Albino e que eles irão atacar tal lugar em breve.

À medida que explicações são dadas é descoberto que Curzon Dax foi muito ligado a esses três guerreiros e em particular a Kang, cujo filho foi morto por um inimigo traiçoeiro mais de 80 anos atrás --esse tal de Albino. Curzon era o padrinho do filho de Kang, que ganhou o nome Dax em homenagem ao Trill. Após o assassinato, os quatro juraram vingança contra o Albino.

Jadzia Dax encontra-se em meio a um difícil dilema moral, dividida entre os valores da Federação e a lealdade a esses Klingons. Com dificuldade mesmo de convencer os três de que ela era de fato Dax, Kang acaba liberando Jadzia do juramento e diz que cada hospedeiro deve ter uma vida própria e não ficar pagando velhas dívidas eternamente.

Jadzia continua inquieta e conversa com Kira sobre o ato de tirar a vida de alguém. Kira lhe oferece um conselho similar ao dado por Kang, mas Dax diz que deve isso tanto aos Klingons quanto a Curzon. Mas ela tem de convencer os Klingons a deixá-la ir com eles primeiro.

Kor não tem maiores objeções, e Koloth é convencido, após um duelo com Bat'leth. Kang, porém, continua decidido e a proíbe de ir com eles. Em uma última tentativa, Dax usa uma estratégia que Curzon utilizou uma vez contra Kang, na mesa de negociações. Isso funciona novamente e o Klingon acaba enfurecido e permite a ida da Trill na missão. Ben Sisko ainda tenta persuadi-la a não ir, mas ela está decidida a ir e diz que vai arcar com as consequência disso quando (e se) voltar.

Na viagem rumo ao planeta do Albino em uma Ave de Rapina Klingon, o plano proposto por Kang, de uma assalto direto, parece mais uma tentativa de suicídio para Jadzia. Depois Kang acaba por confessar que combinou com o Albino uma situação em que eles fariam um ataque frontal contra uma força maior que a deles na base de 10 para 1. Por isso Kang não queria que ela viesse, ele apenas combinou uma morte heróica, visto que a fortaleza é intransponível e que todos já estavam muito cansados da tal caçada, de mais de 80 anos. Dax oferece um plano para fazer com que os feisers dos guardas do Albino não funcionem e Kang concorda.

A estratégia da Trill surte efeito --uma distração na sala de armamentos da fortaleza e o corte dos seus sensores deixam o albino às cegas e sem feisers. Os quatro cortam seu caminho, na base do Bat'leth, até a câmara principal do Albino, onde uma batalha mortal se realiza. Koloth morre e Kor fica muito ferido (mas vivo). Em um combate com o Albino, Kang também cai mortalmente ferido e fica a cargo de Jadzia matar ou não o Albino. Ela hesita e o Albino cai: Kang, em um esforço final, usou sua faca e agradece a Jadzia por ter guardado o último golpe pra ele. Ele diz que hoje era da fato um bom dia pra morrer e assim o faz, ao que ela responde que nunca é um bom dia pra perder um amigo. Jadzia volta pra estação, e no OPS encara sem palavras seus dois oficiais superiores e volta ao trabalho.

 

Comentários:


Sem dúvida a melhor coisa desde "Whispers", este épico Klingon nos oferece o melhor momento de Jadzia Dax e de Terry Farrell (sendo "Rejoined", da quarta temporada, ainda um forte rival neste ponto) em toda a série. Aqui temos diálogos memoráveis, atuações absolutamente perfeitas de todos os envolvidos (talvez o único elo mais fraco tenha sido Campbell) e uma execução absolutamente fantástica sob a competente batuta de Kolbe. Uma excelente, divertida e contagiante hora de televisão. Saiba o porquê, sem a necessidade de cumprir nenhum juramento de sangue no processo, nos comentários abaixo.

Antes de uma análise propriamente dita, dois pontos razoavelmente delicados devem ser discutidos.

O primeiro trata da possibilidade de que os três Klingons apresentados na série original (Kor, Koloth e Kang), tivessem laços de amizade tão estreitos como os descritos aqui. De fato não existe nada canônico que possa substanciar tal relacionamento, mas levando em conta o elevado "cool factor" (e o associado potencial de publicidade) por termos essas famosas figuras em vez de alguns desconhecidos "Klingons da semana", isso é facilmente perdoável e compreensível. Sem maiores problemas.

(A introdução da amizade de Curzon com este trio faz extremo sentido, levando em conta a carreira diplomática do Trill. De fato, mais tarde, seria confirmado durante a série que Curzon foi um dos principais responsáveis pelo estabelecimento do acordo de Kithomer, de novo de forma consistente com este episódio.)

O segundo trata da difícil conexão entre os Klingons da série original de Jornada e os Klingons da Nova Geração e além. Aqui não se trata simplesmente de maquiagem, mas sim da própria caracterização da raça. De alguma forma, e em algum momento, antes do início da Nova Geração (para acomodar o personagem Worf?), os Klingons, incialmente vilões caricatos, meio que trocaram de caracterização com os até então nobres Romulanos (como vistos em "Balance Of Terror" e "The Enterprise Incident", ambos da série original).

Por isso fica muito difícil tentar estabelecer algum tipo de conexão entre os três Klingons deste episódio e suas versões do passado. O mais prático é simplesmente não tentar fazê-lo e aceitar tais personagens como dados e extrapolar sua presente caracterização para o passado.

Passando por esses detalhes espinhosos, o resto é tranqüilo.

A trama é direta e simples. Mesmo a revelação do acordo de Kang com o Albino chega sem surpresa. O que importa é que a história brotava sempre, em toda cena, dos personagens. É assim que se escreve televisão. Pequenos detalhes do estilo de Fields se fazem presentes no roteiro, como, por exemplo, introduzir brevemente (e antecipadamente) um elemento que será explicado de forma completa mais tarde. O final do episódio é muito interessante, por colocar lado a lado uma "gloriosa batalha épica" e uma sutil mensagem contra a violência, grande trabalho de Fields em geral.

(Um bom ponto também é que o Albino não perdeu a luta por estupidez. Ele percebeu rapidamente o que estava acontecendo e iniciou uma estratégia de emergência bem rápido. Para seu azar, os três Klingons e Dax foram MAIS rápidos.)

Proporcionalmente Koloth foi o mais bem tratado de todos, se levarmos em conta que em "The Trouble With Tribbles" ele foi pouco mais que um bufão, servindo de alívio cômico o tempo todo. Sua rigidez talvez não se encaixe tão bem em um Klingon típico, mas é até certo ponto aceitável, apesar de ser de longe o menos interessante dos três.

Kor foi o mais divertido (e com o maior valor de entretenimento agregado) dos três. Aparentemente também aquele com menos atenção para tradições ou ética. Ele não estava muito interessado nos termos exatos do juramento de sangue, ele queria simplesmente se vingar e tomar um porre depois.

Kang foi de longe o mais nobre do trio, mesmo levando em conta sua "quase-traição". 

Foi (provavelmente) o melhor episódio de Dax em toda série e fez total sentido, principalmente devido aos preciosos elementos de caracterização introduzidos em episódios passados, especialmente em "Playing God". Talvez o ponto alto da sua interação com os Klingons tenha sido a constatação do fato de que em seu coração as palavras de honra Klingon cabiam exatamente, o que não era verdade quando elas saíam da sua boca. Projetar tal noção e ao mesmo tempo apresentar uma frustração controlada com a situação, por não conseguir ser totalmente convincente em suas palavras como queria, e como já havia sido em outra vida, foi um trabalho brilhante de Farrell.

Ao final ela se mostrou digna de seu juramento, além de qualquer dúvida. Ela teve que convencer Kor que, nos olhos dela, ele foi, é e sempre será um herói. Ela teve que convencer Koloth que possuía a suficiente força e habilidade para acompanhá-los em sua missão. Já Kang teve de ser convencido de que o desejo de Dax e a necessidade dela de estar envolvida na missão eram realmente fortes e sinceros.

A cena entre Kira e Dax foi o ponto alto do episódio (e talvez a mais intensa cena entre as duas em toda a série), incluindo o eco da pergunta (a Kira) "Quantos Cardassianos vocâ já matou?" do episódio "Duet" (da primeira temporada) e o "Quem? Eu?" de Dax, literalmente clamando por ser levada a um canto e ser ouvida. A amizade entre Jadzia e Ben Sisko, já devidamente estabelecida em "Playing God", assume aqui um patamar ainda mais elevado, em mais uma potente cena. A cena final sem palavras no OPS (com Dax, Kira e Sisko) foi espetacular.

(Na conversa entre Kira e Dax temos pela primeira vez mencionado o "tabu de reassociação" Trill, que indica que toda nova vida de um Trill associado tem de ser uma NOVA vida! Tal tabu seria tema do episódio "Rejoined", da quarta temporada.)

A direção de Kolbe foi realmente espetacular, desde a inteligente forma de introduzir Kor no começo do episódio até as excelentes cenas de ação ao final (com boa música de McCarthy e coreografias de Madalone e Curry). Mas a cena que desponta como a mais importante do episódio foi a de Dax e Kira, com uma verdadeira aula de "closes" e uma iluminação particularmente inspirada. Talvez um ponto negativo seja a falta de um close na face de Kang na hora de sua morte (mas que pode ser perdoado, pois tínhamos exatamente Dax, em primeiro plano, lamentando o ocorrido).

(A cena da derrota inicial de Kang frente ao Albino merecia um pouco mais de esforço. Os envolvidos poderiam ter buscado uma melhor solução do que ter Kang espatifando o seu Bat'leth contra uma estátua.)

As atuações de Shimerman, AuberJonois, Brooks e Visitor (especialmente) foram perfeitas, mas o episódio é definitivamente (dentre os regulares) de Farrell e ela não decepcionou, nos oferecendo provavelmente o seu melhor trabalho em toda a série.

Quanto às três grandes estrelas do episódio, Campbell decepcionou um pouco, mesmo se esforçando um bocado pra não fazer feio lado a lado com Ansara e Colicos (o que acabou levando a uma atuação um pouco rígida demais). Seu Koloth jamais ganhou vida totalmente, como poderia e deveria. Colicos é simplesmente um prazer de se assistir (é difícil de acreditar que alguém não admire o seu talento), sua vivência Shakespeareana é tanta que até bula de remédio sai de forma inspirada de sua boca. O que não se dirá de um material tão bom como o apresentado por este roteiro. Ansara foi particularmente memorável, com uma presença e uma voz retumbante, capaz de fazer tremer as paredes de qualquer fortaleza. Bolender foi uma grata surpresa como o Albino e Collins não comprometeu. 

As cenas iniciais entre Odo e Quark funcionaram de forma maravilhosa, a melhor coisa da dupla desde a "Trilogia do Círculo", que abriu a segunda temporada. As caras que o Odo faz neste episódio, "comentando a natureza Klingon", são antológicas.

O assistente do Albino pode ser visto como um dos "associados de negócios" de Quark em "The Passenger", da primeira temporada. Se de fato o mesmo ator com a mesma maquiagem foi proposital para indicar o mesmo personagem, isto não se sabe. Se foi, apresenta uma nova perspectiva sobre a rede de informações do Albino.

Aparentemente as Aves de Rapina ficaram mais automatizadas: apenas quatro pessoas dão conta tranqüilamente de sua operação.

Temos que lamentar que Dax não teve de fato que escolher entre matar o Albino ou não.

Um outro grave problema: por mais que as cenas entre Sisko e Dax, Kira e Dax e o final do tipo "palavras não são necessárias", funcionem todas espetacularmente, a falta de uma revisita imediata a esses temas em episódios seguintes faz muita falta (assim como fez falta uma imediata continuação seguindo os eventos ao final do episódio "Necessary Evil", entre Odo e Kira). Como sempre, devemos descontar este tipo de problema na conta da série como um todo. Mas que incomoda, incomoda.

(Existe uma breve referência --em uma fala de Dax para Ben Sisko-- aos eventos deste episódio em "For The Uniform", da quinta temporada, também escrito por Fields.)

"Blood Oath" coloca três famosos Klingons em um contexto épico, em que tal raça é imbatível, juntamente com um símbolo de perenidade e nobreza personificado pelo simbionte Dax, que completa de forma perfeita o significado de tal missão. O episódio traz finalmente à vida a Jadzia que aprendemos a admirar no restante da série e atinge (graças ao talento de Fields) níveis outros além do enfocado na Jornada épica do primeiro plano da narrativa. Uma excelente hora de televisão. 




Citações

Kira - "When you take someone's life, you lose a part of your own as well."
("Quando você tira a vida de alguém, perde parte da sua também")

Odo - "It's been a Klingon afternoon."
("Tem sido uma tarde Klingon.")

Quark - "It's brutal, it's violent, it's bloody. But to the Klingons it's entertainment."
("É brutal, é violento, é sangrento. Mas para os Klingons é entretenimento.") 

Kang - "Now our warriors are opening restaurants and serving rakht to the grandchildren of men I slaughtered in battle." 
("Agora nossos guerreiros estão abrindo restaurantes e servindo rakht para os netos dos homens que eu matei em batalha.")

Kor - "Kang thinks too much --Koloth doesn't feel enough."
("Kang pensa demais --Koloth não sente o suficiente.")

Kor - "I was once, if you remember, far less than you see --and far more than I've become."
("Eu já fui, se você se lembrar, bem menos do que você vê --e muito mais do que me tornei.")

Kor - "There is tension on your face, Koloth --you ought to drink more!"
("Há tensão na sua face, Koloth --você precisa beber mais!")


Trivia:

int.jpg (476 bytes) Participação de John Colicos, como Kor. Participação de William Campbell, como Koloth. Participação de Michael Ansara, como Kang.

int.jpg (476 bytes) William Campbell nasceu em 30 de outubro de 1926, em Newark, Nova Jersey, EUA. Ele já participou de filmes como "Love Me Tender" (1956) e "Blood Bath" (1966), bem como séries de TV como "Perry Mason" (1957) e "Kung Fu: The Legend Continues" (1992). Participou de Jornada nos episódios da série original: "The Squire Of Gothos", como Trelane, e "The Trouble With Tribbles", como o Klingon Koloth. Mais recentemente participou do game "Star Trek: Judgement Rites" (1994), como a voz de Trelane. Ele é irmão do escritor R. Wright Campbell e do também ator Robert Campbell. Sua primeira esposa, Judith Exner, é apontada por muitos como um antigo caso do falecido presidente Kennedy. Mas provavelmente a história mais absurda envolvendo Campbell é o fato de que acredita-se que ele "substituiu Paul McCartney" nos Beatles, com "auxílio de uma cirurgia plástica", quando da época em que "Paul estava morto", ao final dos anos 60.

int.jpg (476 bytes) John Colicos nasceu em 10 de dezembro de 1928, em Toronto, Ontário, Canadá. Faleceu em 6 de março de 2000, devido a uma sucessão de ataques cardíacos. Com apenas 22 anos, se tornou o mais jovem ator a viver o Rei Lear na nobre "Old Vic", em Londres. Ela acabou se tornando famoso, pelo mesmo papel, em 1964, na montagem da Companhia Canadense de Stratford. Também ganhou belos elogios por sua versão de Churchill na peça "Soldiers". Seus melhores papéis no cinema foram: "Anne of a Thousand Days", de 1970 (seu mais importante papel no cinema, com Richard Burton), "Raid on Rommel" (1971), "Red Sky at Morning" (1971), "Doctor's Wives" (1971), "The Wrath of God" (1972), "Scorpio" (1973), "Breaking Point" (1976), "Drum" (1976) e "Postman Always Rings Twice" (1981). Alguns dos seus principais papéis em televisão foram o do conde Baltar, em "Battlestar Gallactica", entre 1978 e 79 (com Lorne Greene), e de Mikkos Cassadine em "General Hospital". Ele participou também de séries e filmes para TV, tais como "The Three Musketeers", de 1960 (como Porthos), "Mission: Impossible" (1966) e "Charlie's Angels" (1976). Entretanto, para os trekkers, Colicos será sempre lembrado como o primeiro protagonista Klingon da história de Jornada, o personagem Kor, do episódio da série original "Errand Of Mercy". Ele retornaria em DS9, também como Kor, nos episódios "Blood Oath", "The Sword of Kahless" (quarta temporada), onde Kor se une a Worf e Jadzia na busca da mítica arma do criador do Império Klingon, e "Once More Unto the Breach" (sétima temporada), onde finalmente o personagem segue o seu caminho de glórias para Stovokor, a morada eterna dos guerreiros Klingons. Suas últimas palavras para o franchise: "Vida longa ao Império!". Ainda que seu último trabalho para TV tenha sido este último em DS9, o seu último trabalho profissional foi na montagem do (eterno esforço de) relançamento de "Battlestar Galactica", intitulado: "Battlestar Galactica: The Second Coming" (1999).

int.jpg (476 bytes) Nascido de pais americanos, em um pequeno vilarejo na Síria, em 15 de abril de 1922, Michael Ansara foi estudar na faculdade da cidade de Los Angeles quando o seu desejo inicial de se tornar um médico foi superado pela paixão de interpretar. Na escola de arte dramática se tornou amigo de gente como Charles Bronson, Carolyn Jones e Aaron Spelling. Seu papel de maior destaque na TV foi o de Cochise, na popular série "Broken Arrow" (1956-1960). Foi quando conheceu sua primeira esposa (de 1958 a 1974), a bela Barabara Eden (a Jeannie de "I Dream of Jeannie"). Outros créditos: "Buck Rogers in the 25th Century", de 1979 (como Kane, no episódio "Escape From Wedded Bliss"), o piloto original de "Voyage to the Bottom of the Sea", de 1961, com a própria Barbara Eden, "The Outer Limits" (1963), como "Quarlo", no clássico episódio "Soldier", escrito por Harlan Ellison, e o tecnomago Elric, do episódio "The Geometry Of The Shadows" (1994), de "Babylon 5". Em Jornada ele trabalhou em "The Day Of The Dove" (Série Clássica), "Blood Oath" e "Flashback" (Voyager) como Kang, e em "The Muse", da quarta temporada de DS9, como Jeyal. Podemos conferir o seu trabalho recente como a voz de "Dr. Victor Fries/Mr. Freeze" nos últimos desenhos de Batman.

int.jpg (476 bytes) Klak T'kel Bracht foi uma famosa batalha entre os Klingons e os Romulanos de quase um século antes do episódio. Kor é um mestre Dahar e foi homenageado em tal batalha.

int.jpg (476 bytes) Aparentemente Kor encontrou Curzon Dax pela primeira vez em torno de 2289, o que coloca o encontro deles entre os filmes V e VI de Jornada

int.jpg (476 bytes) Curzon Dax foi o padrinho de Dax (assim chamado em sua honra), filho de Kang. Curzon Dax foi um GRANDE diplomata (condecorado diversas vezes), considerado por Kang como o primeiro diplomata a realmente entender a "alma Klingon".

int.jpg (476 bytes) Foi de Robert Wolfe a idéia de envolver estes três Klingons específicos no episódio.

int.jpg (476 bytes) Foi discutido nos bastidores se os Klingons deveriam ter uma maquiagem como a da série original. Ao final, foi decidido manter a maquiagem "pós-Jornada I" e fingir que eles sempre foram assim. (Apesar de o episódio da quinta temporada de DS9, "Trials and Tribble-ations", aparentemente negar tal hipótese.)

int.jpg (476 bytes) O título orginal da história foi "The Beast", e Fields a indicou como sendo um misto de vingança e redenção, como "The Seven Samurai" ou "The Magnificent Seven". Koloth foi o personagem de James Coburn, e Kang foi o de Yul Brynner. Kor foi baseado em Falstaff, de Shakespeare.


Ficha técnica:

História de Andrea Moore Alton
Roteiro de Peter Allan Fields
Direção de Winrich Kolbe

Exibido em 28/03/1994
Produção: 039

Elenco:

Avery Brooks como Benjamin Lafayette Sisko
René Auberjonois como Odo
Nana Visitor como Kira Nerys
Colm Meaney como Miles Edward O'Brien
Siddig El Fadil como Julian Subatoi Bashir
Armin Shimerman como Quark
Terry Farrell como Jadzia Dax
Cirroc Lofton como Jake Sisko

Elenco convidado:

John Colicos como Kor 
Michael Ansara como Kang 
William Campbell como Koloth 
Bill Bolender como O Albino 
Christopher Collins como assistente do Albino

 

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