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STAR TREK:
THE MOTION PICTURE
1979
       
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Sinopse
comentada
Comentários
Citações
Os novos
efeitos
Trivia
Ficha
Técnica
O
DVD
A Aventura Humana está
apenas
começando...
Robert E. Wise (nascido no dia 10 setembro de 1914, em Winchester,
Indiana, EUA) iniciou sua carreira na RKO como editor-assistente,
rapidamente subindo ao posto de editor. Em 1941, Wise teve a honra de
editar o mais importante filme americano de todos os tempos, "Citizen
Kane" (1941), de Orson Welles, pelo qual recebeu uma nominação ao
Oscar daquele ano. Wise também editou uma outra obra-prima de Welles,
"The Magnificent Ambersons" (1942), tendo inclusive dirigido
algumas cenas de forma não-creditada. A partir daí, Wise continuou sua
ascensão até o posto de diretor, trabalhando na divisão de filmes-B da
RKO, tendo dirigido nesta época o popular "The Body Snatcher"
(1945). "The Set-Up" (1949), um drama em tempo real, foi a marca
da virada em sua carreira. Os anos 50 trouxeram grandes filmes para Wise,
como o clássico absoluto da ficção científica "The Day the Earth
Stood Still" (1951), o sólido "Somebody Up There Likes Me"
(1956), com um jovem Paul Newman, o excelente "I Want to Live!"
(1958), com Susan Hayward e que deu a primeira indicação ao Oscar de
melhor diretor para Wise, além do conhecido filme de guerra "Run
Silent Run Deep" (1958), uma grande influência do episódio da série
original "Balance Of Terror". A década de 1960 trouxe à tona
os trabalhos mais conhecidos de Wise: "West Side Story" (1961) e
"The Sound of Music" (1965), este último com o ator Christopher
Plummer, que mais tarde faria o papel do general Chang em "Jornada
nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida"). Ambos ganharam Oscars de
melhor filme e melhor diretor para Wise. "The Sand Pebbles"
(1966) rendeu mais uma indicação de melhor filme e o diretor acabou
recebendo (na cerimônia do Oscar de 1967) o importante prêmio Irving G.
Thalberg, pelo conjunto de sua obra. Wise também dirigiu o referencial
filme de terror "The Haunting" (1963) e o bom Sci-Fi "The
Andromeda Strain" (1971). Os anos 70 não foram bons para Wise e
foram "coroados" com os péssimos "The Hindenburg"
(1975), "Audrey Rose" (1977) e seu maior fracasso artístico, "Jornada
nas Estrelas: O Filme" (1979). No topo dos seus 87 anos, Wise,
que já foi presidente da associação dos diretores da América e da própria
Academia de Cinema de Hollywood, posa naturalmente como um dos nomes mais
queridos e respeitados da indústria.
No DVD temos alguns
trailers e teasers da época do lançamento de "Jornada nas
Estrelas: O Filme", que foram narrados por ninguém menos que
Orson Welles.
Prêmios e nominações
para "Jornada nas Estrelas: O Filme" (1979): três nominações
ao Oscar (direção de arte/cenários, efeitos visuais e trilha sonora
original), ganhou um prêmio Saturn por seus efeitos visuais, recebeu uma
indicação ao Globo de Ouro pela sua trilha sonora original e uma indicação
ao prêmio Hugo, como melhor apresentação dramática.
Temos no elenco de
apoio do filme os seguintes destaques: David Gautreaux (ator escolhido
para o papel do vulcano Xon para a série nunca produzida, Jornada nas
Estrelas - Fase II), como comandante Branch de Epsilon-9, a esposa de
Shatner na época (Marcy Lafferty) como a chefe DiFalco, parentes de James
Dooham e Grace Lee Whitney, David Gerrold (autor do episódio da série
original "The Trouble With Tribbles") e Bjo Trimble (a
trekker responsável pela campanha de cartas que manteve a série original
viva da segunda para a terceira temporada na NBC).
Na famosa "cena
da ala de recreação", aquela multidão ali reunida é composta em
sua maioria por trekkers. Também na ala de recreação, Decker mostra
para sonda-Ilia as fotos de cinco naves chamadas de Enterprise: a embarcação
a vela, o porta-aviões, o ônibus espacial, uma nave espacial (que não
é a Enterprise de Archer) e a nave estelar.
Reza a lenda que a
produção do filme foi extremamente confusa e que o roteiro de fato
acabou sendo escrito por Robert Wise (e praticamente todo mundo). Segundo
esta mesma lenda, o grande responsável por esta tremenda confusão teria
sido o próprio Roddenberry, que discordava de praticamente cada aspecto
da produção e paradoxalmente nao conseguia oferecer alternativas
consistentes. Lenda ou não, uma coisa é verdade: colocando Gene apenas
como um Consultor-Executivo (que quer dizer: ter de ser comunicado de
todas as decisões de produção, ter que ser ouvido sempre por todos da
produção, porém sem poder impor nenhuma decisão) nos filmes seguintes,
a qualidade cresceu exponencialmente em relação a esta primeira
tentativa.
A título de
brincadeira. Será que a sonda-Ilia não seria a mãe-conceitual da Borg
Seven Of Nine, da série Voyager? Boa parte da linguagem bate
certinho, além do fato de nós termos "uma Voyager" no filme.
Certamente Seven consideraria a mini-saia e os saltos altos da sonda-Ilia
"muito eficientes!". Numa das falas do Spock também podemos
encontrar uma linha que pode muito bem ter sido a origem do famoso
"resistance is futile!", dos Borgs. E por último, o próprio
Roddenberry brincou certa vez que o planeta-máquina deste filme seria o
planeta natal dos Borgs.
Mark Lenard, mais
conhecido como Sarek, pai de Spock, interpreta o capitão Klingon deste
filme. Lenard também participou de Jornada como o comandante
Romulano de "Balance of Terror" da série original.
