PIC 3×02: Disengage

Episódio traz revelações, grandes atuações e retorno de Worf, personagem recordista em aparições

Sinopse

Picard, Riker e Jack Crusher tentam evacuar a Eleos XII na nave auxiliar Saavik, mas ela é destruída ainda atracada. Jean-Luc usa inibidores de transporte, o que permite descobrir que os agressores estão especificamente atrás de Jack. Eles tentam abordar a nave, mas Riker repele dois invasores com uma granada. A Eleos é, então, colocada num raio trator.

Na Titan, Sete consegue convencer o capitão Shaw a ir ao resgate de Picard e Riker. A nave surge abruptamente de dobra e se interpõe entre a Eleos e sua agressora, cortando o raio trator. Shaw ordena o transporte de todos a bordo, o que só funciona depois que Picard destrói os inibidores. O quarteto é levado à Titan, Beverly Crusher diretamente à enfermaria.

Após o resgate, a nave atacante abre canal de comunicações, e sua comandante, Vadic, se revela. Ela exige a entrega de Jack Crusher, pela qual há uma recompensa, em uma hora. E para demonstrar suas intenções, permite que sua nave, a Shrike, seja sondada — ela está armada até os dentes. Além disso, para provar que fala sério, a Shrike usa o raio trator para atirar a Eleos na Titan, causando enormes danos ao casco superior.

Em M’talas I, Raffi recebe ordens de seu contato na Inteligência da Frota para interromper as investigações, já que já havia um suspeito, o terrorista romulano Lurak T’Luco. Mas ela está convencida de que tudo não passa de um disfarce e que pode conseguir mais informações com um gângster ferengi, Sneed. Insiste, portanto, em seguir o caso, a despeito das ordens recebidas.

No espaço, Shaw está convencido de que não tem opção, senão entregar Jack. Picard e Riker são contra, mas perdem argumentos quando a ficha corrida do jovem é apresentada, revelando que se trata de um trapaceiro procurado em muitos mundos federados e não federados. Jack, então, é levado à detenção, e Picard vai ao encontro dele, num esforço para buscar argumentos que façam Shaw mudar de opinião. O rapaz admite suas ações, mas alega que fez em operações médicas — com o apoio de sua mãe, Beverly. Picard está incrédulo, mas Jack lembra uma dura realidade: ele não vê Beverly há muitos anos e mal conhece quem ela é atualmente.

Enquanto isso, Raffi encontra seu ex-marido, Jae Hwang, que tem um bar no Distrito 6. Ela pergunta do filho dos dois, Gabe, e pede ajuda para ter uma conversa com Sneed. Jae está revoltado por vê-la novamente perseguindo uma teoria da conspiração e se oferece para interceder em favor dela com Gabe, ou estabelecer contato com Sneed, mas não as duas coisas. Entre o dever e a família, Raffi escolhe o dever e vai encontrar Sneed.

Ela tenta extrair do ferengi informações sobre o real comprador da arma que destruiu o centro de recrutamento da Frota Estelar. Raffi diz trabalhar para T’Luco, algo que não cola para Sneed, que a obriga a usar uma droga e depois confessa que ele mesmo executou o terrorista romulano, guardando sua cabeça como recordação. Raffi está prestes a ter o mesmo fim pelas mãos dos capangas de Sneed, quando surge um klingon cortando caminho com uma espada — é Worf, o contato oculto de Raffi na Inteligência da Frota Estelar. Ele mata todos, inclusive Sneed, e resgata Raffi, relembrando-a de que fora ordenada a deixar o caso.

Na Titan, o tempo vai se esgotando. Shaw segue determinado a entregar Jack, que consegue escapar da detenção e ruma para uma sala de transporte. Com o aviso da fuga na ponte, Shaw ordena o travamento de todos os hangares e transportes. Mesmo dispensada do serviço, Sete consegue recapturar Jack — pelo que Shaw dá a entender que ela recuperará seu posto como primeiro oficial. Na ponte, está claro que Jack pretendia se entregar à Shrike para salvar a própria mãe. Shaw continua disposto a deixá-lo fazer isso, até que Riker chega à ponte com uma debilitada Beverly Crusher. Ela e Picard só se olham, e Jean-Luc entende de imediato o significado da comunicação não verbal.

Tomando a iniciativa, o almirante ordena o retravamento dos transportes. Shaw questiona a decisão, e Picard explica que Jack é seu filho. Com a nova informação, o capitão prepara a Titan para o combate. Picard ordena um disparo de torpedos contra a Shrike e uma fuga rápida para a nebulosa ao fundo, onde podem se evadir da nave de Vadic — que parte imediatamente em perseguição…

Comentários

Partindo de onde “The Next Generation” nos deixou, com Picard, Riker e Jack Crusher diante de uma perigosa nave inimiga, “Disengage” traz a revelação da identidade da (até então ao menos) grande vilã da temporada, o retorno de Worf, personagem legado recordista de aparições na telinha, e tensas relações familiares, tudo polvilhado com grandes atuações, destacando-se, mais uma vez, os veteranos Jonathan Frakes e Gates McFadden. Tudo isso ainda recheado com cenas de ação no espaço e em luta corpo a corpo. É um episódio também em que já começam a surgir algumas respostas, mostrando que nem todos os mistérios de uma determinada temporada precisam ficar guardados a sete chaves até seus últimos momentos — mais uma característica que faz desta uma temporada diferente das anteriores.

Assim como no episódio anterior, neste fica bem nítida a divisão em duas tramas: aquela que envolve Picard, Riker, Jack, Beverly e a tripulação da Titan versus a nave da vilã da temporada; e a de Raffi, em sua investigação sob um disfarce que acaba não se mostrando tão eficiente quanto ela gostaria que fosse.

Abordando primeiramente a “trama de espionagem”, podemos dizer que esta funciona melhor nos momentos de ação. Se anteriormente Raffi até descobriu o alvo dos inimigos, embora tenha chegado atrasada, agora, após não conseguir autorização para continuar as investigações de acordo com seus próprios métodos, ela age como uma jovem contrariada, expondo a si mesma e a sua família e quase é morta. Se não fosse pela volta triunfal e “decapitante” de Worf, Raffi seria mais uma personagem do elenco principal original de Picard a dizer adeus.

Já num plano mais pessoal, parece que estamos encarando uma Raffi recém-saída da primeira temporada da série — ou ao menos de “The Star Gazer” (o primeiro episódio da segunda temporada). Obviamente que questões familiares, emocionais e psicológicas não se resolvem com passes de mágica, porém o desenvolvimento (ainda que tardio) apresentado na segunda temporada quanto ao tema de sua família parece ter sido deixado de lado. Mesmo que não tenha resolvido os problemas diretamente com o filho Gabe e o ex-marido, todo o drama vivido ao lado de Elnor (que de tão amado passou a totalmente esquecido) e seu holograma parecia ter levado a personagem a um outro ponto de desenvolvimento daquele que observamos na terceira temporada, o que foi descartado aqui.

Uma rápida observação se faz necessária: criticar o timing do que ocorre não diminui o grau de cretinice da escolha que o ex-marido dela a manda fazer — afinal, como optar entre reatar o relacionamento com Gabe ou potencialmente salvar milhões de vidas, dentre as quais as da própria família? Bem, apesar disso e da abordagem improdutiva da sua missão, Raffi sai beneficiada nesta trama com a confirmação de que Worf era o seu contato na Inteligência da Frota. Ainda que a participação do klingon no episódio seja pequena, parece promissora a parceria entre ambos os personagens.

Passemos agora para a trama principal do episódio e da temporada. A interação entre Riker e Picard continua afinadíssima, embora atualizada pela passagem do tempo — e não dizemos apenas pelo que é dito por eles ou pela aparência dos atores. Riker atualmente já teve a experiência de comandar uma nave, não se tratando mais do imediato com experiência suficiente para o comando, mas que optava por continuar como primeiro oficial. Por sua vez, Picard, apesar de almirante, não é mais seu superior imediato, e muito menos o personagem arquetípico de outrora — pelo menos é o que esperamos após duas temporadas de desenvolvimento emocional e psicológico. A julgar pela performance arrebatadora de Frakes nesses dois episódios e o incrível talento de Stewart mais do que provado ao longo das décadas, não nos decepcionaremos com as cenas compartilhadas pelos dois.

Ed Speleers encarna muito bem o cara independente, com bons valores, porém com métodos não tão convencionais ou legais. Ele ajuda pessoas doentes levando medicamentos da empresa Mariposa (é, aquela fundada por Rios e Teresa no século 21) e, para isso, lança mão de subornos, como armas, dinheiro e o que for necessário para salvar aquelas vidas. Tudo isso ao lado de uma Beverly Crusher que teve seu próprio desenvolvimento de décadas que ainda não conhecemos. Speleers traz jovialidade, certo grau de cinismo, arrojo, imprudência, heroísmo e coragem que, superficialmente, podem remeter tanto a James Kirk quanto ao jovem Jean-Luc Picard a quem fomos apresentados em “Tapestry” (TNG).

Foi Jack que, no segmento anterior, nos deu a dica que quase passou imperceptível: os vilões que o estão perseguindo “mudam de rosto”, algo que, a princípio ao menos, parece se referir ao fato de usarem máscaras, como vimos na abordagem feita a Eleos. Outro fato que sabemos a respeito deles é que Beverly Crusher achou melhor vaporizá-los, e não fazer uma abordagem mais humanística e de acordo com os procedimentos da Frota Estelar.

Esses inimigos são liderados pela capitão Vadic, da nave Shrike. A vilã é arpresentada de forma um tanto caricatural, tanto no texto quanto na abordagem da sua intérprete, Amanda Plummer. Contudo, isso parece ser adequado para a introdução de um personagem maligno que até então era desconhecido. Plummer nos passa a sensação de que Vadic é uma pessoa confiante, um tanto sádica, que está no controle da situação e que prefere um jogo de gato e rato a simplesmente destruir a Titan com o enorme poder bélico da Shrike. Pelo que vemos, é importante que Jack seja capturado ainda vivo, porém a possibilidade de uma caçada parece, acima de tudo, divertir Vadic. Ainda não podemos cravar que vai ser um grande acerto, porém é um início que nos instiga a querer continuar vendo-a em tela e conhecer suas motivações e planos nefastos.

Falando em capitão, Shaw começa a apresentar algumas tintas diferentes da babaquice extrema e do grande apego às regras da Frota, ainda que sua decisão de salvar Riker e Picard se deva mais à antecipação do prazer de dedurar a grande encrenca em que os dois meteram a sua nave do que a possibilidade de ser “o herói que salva heróis”, como dito por Sete. Não é absurdo ele pensar em entregar Jack para salvar as centenas de vidas sob sua responsabilidade, ainda mais que o jovem é um criminoso procurado em vários mundos. Por mais que a Frota seja benevolente, “a necessidade de muitos…” não é mesmo? Não conseguimos agora definitivamente identificá-lo como um membro da Frota, com argumento de um membro da Frota, por mais que queira espezinhar duas prestigiadas relíquias (heroicas, sim, porém relíquias) dessa mesma instituição?

Na verdade, contudo, Shaw demonstra que tem mais a nos oferecer quando, após Jack ser capturado por Sete enquanto tentava se teletransportar para se entregar a Vadic, não imediatamente cancela a ordem de Picard de travamento dos transportes e aceita a explicação de que não podem entregá-lo por Jack ser filho do almirante. Será que seus problemas com Picard e os borgs se relacionam com questões familiares? Sua mudança de postura teria a ver com o fato de simplesmente haver uma motivação inteligível para a não entrega de Jack? O que há por trás do comportamento do capitão, além do evidente ódio aos borgs?

Embora participe apenas de uma cena, e sem proferir uma única sílaba, Gates McFadden acaba por protagonizar o momento mais destacado do episódio. Afinal, é meramente pela emoção e pela forma como ela olha para Patrick Stewart que compreendemos e confirmamos a paternidade do filho caçula de Beverly Crusher. Patrick Stewart faz uma dobradinha soberba com a atriz, mostrando que grandes atores estão presentes em cena o tempo inteiro, que aqueles personagens estão vivos mesmo sem precisar de diálogos. Resta-nos saber as motivações da médica para não ter revelado o filho ao pai e em que ponto da cronologia trekker a concepção de Jack se encaixa.

“Disengage” é um bom episódio, que concentra boas atuações, bons efeitos especiais e bom uso da nostalgia em proveito de sua trama. Podemos, entretanto, nos perguntar até que ponto ele e seu antecessor se conectam à própria série em que se inserem (Picard), para além das imagens sombrias e o uso das tecnologias atuais de produção audiovisual. Em alguns momentos, parece-nos que se distancia daquilo que foi construído ao longo de pelo menos nove episódios da temporada anterior, excetuando-se, obviamente, a integração de Sete à Frota e o relacionamento de Picard com Laris — por sinal, já deixado de lado em “The Next Generation”. Sendo apenas isso, parece muito pouco para identificá-la como parte da série, sendo, como alardeado antes da estreia da temporada, um último (e bem longo) filme de TNG dividido em várias partes de menos de uma hora de tela.

Avaliação

Citações

“Who is your father?”
“I never had one!”
(Quem é o seu pai?)
(Eu nunca tive um!)
Picard e Jack Crusher

“Clear your conscience, Picard. Whoever this kid may be, he is not worth the lives of my crew.”
(Alivie a sua consciência, Picard. Quem quer que seja esse garoto, ele não vale a vida da minha tripulação.)
Liam Shaw

“The boy stays here.”
“You are going to get us all killed. Why are you doing this?”
“Because he’s my son.”

(O rapaz fica aqui.)
(Você vai matar todos nós. Por que está fazendo isso?)
(Porque ele é meu filho.)
Picard e Liam Shaw, sobre Jack Crusher

“How very precise with your time, Jean-Luc Picard. And your answer?”
“Engage!”
(Como você é preciso com o seu tempo, Jean-Luc Picard. E a sua resposta?)
(Acionar!)
Vadic e Picard

Trivia

  • Desde Strange New Worlds, os novos seriados passaram a ter uma vinheta de abertura com um logotipo de Star Trek completo, com qualquer nave que seja a estrela do programa em particular. Mas, às vezes, há pequenos easter eggs à espreita nessas vinhetas. Por exemplo, na de Lower Decks, às vezes há um coala escondido na nebulosa. Para este episódio de Picard, a nave da capitão Vadic, a Shrike, pode ser brevemente vislumbrada na abertura quando a USS Titan aparece.
  • “Disengage” marca o 273º episódio de Michael Dorn como Worf em Star Trek, consolidando ainda mais seu status como o personagem mais frequentemente visto na história da franquia. Dorn também participou de cinco filmes da saga, quatro como Worf e um como um ancestral dele.
  • Este é o segundo episódio seguido a começar com um personagem ouvindo música da Terra do século 20, desta vez, a música é um rock dos anos 1970, Starchild, de Baby.
  • O nome completo da nave de Beverly Crusher era SS Eleos XII e tinha a designação NAR 59019. Jack, ao falar com os Fenris Rangers, diz que é uma nave médica da classe Mariposa, possivelmente uma conexão com o “movimento médico” fundado pela dra. Teresa Ramirez e Cristóbal Rios, descrito por Guinan na segunda temporada da série. Mariposa era o nome da clínica da dra. Teresa no século 21.
  • De acordo com Shaw, a tripulação da Titan é de um total de 500 indivíduos.
  • A nave auxiliar da Titan que Picard usou foi a Saavik, cujo nome é uma homenagem à personagem do filme Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan, recentemente revelada como a capitão da primeira USS Titan. Presumivelmente, isso significa que Saavik está morta em 2401.
  • As armas da Shrike incluem:
    • 40 ogivas isolíticas de ruptura;
    • 88 torpedos de plasma;
    • 236 torpedos fotônicos;
    • 18 mísseis antimatéria;
    • 20 ondas de pulso.
  • O tenente Mura (Joseph Lee), um bajoriano, menciona que a Shrike possui um enorme arsenal, incluindo “armas isolíticas”. Essa é uma referência a Jornada nas Estrelas: Insurreição, quando Geordi La Forge explicou que as explosões isolíticas são basicamente armas subespaciais.
  • As coisas assustadoras que Vadic diz sobre as aves terrestres picanços (shrikes) são verdade.
  • Entre os planetas que estavam à procura de Jack por crimes estavam Andoria e Binar III, já conhecidos em Star Trek. Ele também era procurado em Kemiyo e Andreus V.
  • Este é o primeiro episódio a mostrar o ex-marido de Raffi, dando-lhe o nome de Jae, interpretado por Randy J. Goodwin.
  • A nova espada klingon de Worf é chamada de kur’leth e foi projetada por Dan Curry, veterano de Star Trek, que também projetou a icônica bat’leth klingon.
  • Sneed era outro personagem alienígena que tinha propensão a colecionar coisas da Terra, incluindo uma bola de beisebol, uma granada de mão e o clássico refigerante Pop.
  • Sneed tinha várias tatuagens na cabeça, que são usadas para designar o posto no exército ferengi, a maioria vista em A Nova Geração.
  • Este episódio teve várias conexões com 12 Macacos, série de ficção científica de viagens no tempo.
    • Um dos roteiristas deste episódio, Christopher Monfette, trabalhou com o showrunner Terry Matalas nessa série.
    • Sneed foi interpretado por Aaron Stanford, estrela de 12 Macacos, série na qual interpretou o personagem James Cole.
    • Shaw, interpretado pelo ator Todd Stashwickde, 12 Macacos, revelou que um dos pseudônimos de Jack Crusher era James Cole. Os outros eram Jack Canby, John Carson e Jarlis Carvel.
    • A droga de Sneed que Raffi é obrigada a tomar foi chamada de “splinter“, e a tecnologia de viagem no tempo usado em 12 Macacos era chamada de “splintering“, baseada no Projeto Spintler.
  • Algumas das músicas temáticas da Narada de Nero, do filme Star Trek (2009), foram tocadas durante as cenas da Shrike.
  • Sneed bebe uma garrafa de Slug-O Cola verde — conhecida pelos ferengi como “A cola mais viscosa da galáxia”. Enquanto a bebida foi introduzida em “Profit and Lace“, de Deep Space Nine, o rótulo da garrafa foi visto pela primeira vez apenas na San Diego Comic Con de 2022, em que os fãs podiam comprar garrafas de root beer com o rótulo de Slug-O.
  • Sneed diz o nome da Seção 31 ao questionar a história de Raffi. Como sabemos na última temporada de Lower Decks, a organização secreta ainda está bem viva.
  • Sneed também tem uma cópia das Regras de Aquisição em sua estante, juntamente com uma cabeça dourada do nagus para depositar as habituais tiras de latinum prensado a ouro.
  • Um dos itens vistos em uma prateleira da ponte da SS Eleos XII é a cópia de How to Advance Your Career Through Marriage, que Jack Crusher deu a Beverly antes de seu casamento. O livro havia sido visto anteriormente em “Family“, de A Nova Geração.
  • Entre os itens pessoais de Beverly Crusher na ponte da nave está uma pintura, criada pelo lendário Rick Sternback e chamada Moon Soon Gone, que foi vista nos aposentos dos Crusher em “The Naked Now” e “Lonely Among Us“, de A Nova Geração.
  • Na ponte da SS Eleos é vista uma máscara que adornou os aposentous da doutora Crusher a bordo da Enterprise-D nos episódios “Suspicions” e “Sub Rosa“, de A Nova Geração. Também foi vista na casa de Marla Aster em “The Bonding“, do mesmo seriado.
  • Está escrito na grande caixa de carga que esta contém 415 unidades de codrazina, mas na verdade, são garrafas de cerveja romulana. É a mesma droga com a qual o dr. McCoy teve uma overdose em “The City on the Edge of Forever“, da Série Clássica.
  • O estilo de garrafa de cerveja romulana do episódio é idêntico ao da garrafa que McCoy tinha em A Ira de Khan, que foi quando conhecemos esse tipo de bebida pela primeira vez.
  • Os associados conhecidos de Sneed, como visto em seu registro criminal da Frota Estrelar, são todos muito familiares:
    • Larell ️ e Morn, de “Who Mourns for Morn?“, de Deep Space Nine;
    • Quark e Brunt de “The Dogs of War“, de Deep Space Nine;
    • Thadiun Okona, de “The Outrageous Okona”, de A Nova Geração, visto também recentemente em Star Trek: Prodigy.
  • A mensagem “Do not seek blame. Do not seek anger” (Não busque a culpa. Não busque a raiva) que o controle de Raffi lhe envia também aparece em uma interface como a da nave La Sirena, na sequência de créditos da série.
  • Quando a Titan entra em dobra no último segundo para salvar Picard, Riker, Jack e Beverly Crusher, o momento lembra muito quando a Enterprise-E entrou em dobra para salvar a Defiant dos borgs em Primeiro Contato. Até mesmo o ângulo é semelhante.
  • Enquanto Picard leva a Titan para mais fundo na nebulosa, ouvimos o infame efeito sonoro blaster beam. Esse famoso som apareceu em Jornada nas Estrelas: O Filme como o som da V’Ger. Embora o complexo instrumento blaster beam tenha sido inventado por John Lazelle, ele foi popularizado por Craig Huxley. Antes disso, quando era criança, Huxley apareceu como ator convidado na Série Clássica. Em “Operation Annihilate“, ele interpretou Peter Kirk e, em “And the Children Shall Lead“, Tommy Starnes.

Ficha Técnica

Escrito por Christopher Monfette & Sean Tretta
Dirigido por Doug Aarniokoski

Exibido em 23 de fevereiro de 2023

Título em português: “Encerrar”

Elenco

Patrick Stewart como Jean-Luc Picard
Jeri Ryan como Sete de Nove
Michelle Hurd
como Raffaela Musiker
Ed Speleers como Jack Crusher

Elenco convidado

Michael Dorn como Worf
Jonathan Frakes como William T. Riker
Gates McFadden como Beverly Crusher (sem falas)
Todd Stashwick como Liam Shaw
Amanda Plummer como Vadic
Aaron Stanford como Sneed
Ashlei Sharpe Chestnut como Sidney La Forge
Randy J. Goodwin como Jae Hwang
Robert G. Morgan como Fenris Ranger
Stephanie Czajkowski como tenente T’Veen
Joseph Lee como tenente Mura
Chad Lindberg como alferes Foster
Jin Maley como alferes Emsar
Tiffany Shepis como dra. Ohk
Amy Earhart como computador da Eleos e da Titan
Adam Hunter como oficial de segurança
Naymon Frank como guarda
Grace Lee como computador da nave La Sirena

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Revisão de Susana Alexandria

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