“Will You Take My Hand?” finaliza temporada de Discovery

O final da temporada de Star Trek: Discovery com o episódio “Will You Take My Hand?” traz muitas especulações sobre o destino dos personagens e até mesmo da suposta aparição da nave Enterprise. Elenco e produção deram dicas do que podemos ver neste final. Temos também imagens e um trailer.

A inclusão da USS Enterprise no final da temporada é um assunto de muita especulação. Não somente a sua presença, como também o design baseado no que já vimos da série.  Desse modo, um fã decidiu fazer uma imagem do que acredita que seria a nave. Essa versão foi postada no Vimeo pelo fã Carlos Daniel.

Não há motivos para não acreditar que uma nave da classe Constitution marcaria sua presença neste final. Ela é parte integrante da Frota. Já vimos um esboço de design da Defiant em “Despite Yourself” e o nome do Capitão Pike na tela da Discovery. Uma vez que estamos há uma década da missão de cinco anos, é de se especular que Pike e Spock estejam abordo da nave neste momento. Seria uma imagem poderosa para atrair a audiência a nova temporada e um easter egg adorável aos fãs.

Algumas dicas do que veremos pela frente

O produtor executivo Aaron Harberts e a atriz Michelle Yeoh falaram em várias entrevistas, incluindo o  New York Post,  IndieWire  e SyFy sobre os desafios que a produção de Discovery enfrentou nesta temporada, incluindo a morte e o retorno de duas versões de Philippa Georgiou e a jornada de Ash Tyler. 

Harberts abordou preocupações sobre a matança de personagens, dizendo que tudo faz parte do plano da temporada, para o New York Post:

Eu acho que o público muitas vezes percebe quando você mata um personagem é porque você sem idéias ou está aborrecido.

Antes de começar a escrever, sabemos qual será o final. Nós temos aquelas reviravoltas principais prontas para seguirem. Sabemos como elas vão inserir em termos de empurrar a história para a frente.

Yeoh deixou claro, no entanto, que ela não estaria na série se seu personagem só fosse morto após o episódio piloto, mas encontrou o plano para seu retorno como um líder terráqueo atraente.

Para IndieWire:

“Eu disse [aos produtores],”Se você vai me matar, eu não quero estar nisso. Eu não quero simplesmente morrer e desaparecer”.

Felizmente, os produtores Aaron Herberts e Gretchen Berg asseguraram-lhe que voltaria – o que fez Yeoh feliz, mas levou meses em segredo. “Os fãs foram muito amáveis. Eles me perguntavam – “Por que você foi morta? Por que eles deixaram que te matassem? Volte – Então, estou feliz por voltar”, disse ela.

“Mas foi muito difícil tentar manter o segredo de todos. Foi a coisa mais difícil de fazer, penso, nos últimos anos, como não dar spoilers”.

O que interessa a Yeoh é a forma como as pessoas estão reagindo a esta nova versão de Georgiou.

 “As pessoas estão realmente amando esse novo personagem. Eles não vão concluir, ‘Oh, ela é má. Por que você quer interpretar um personagem maligno?’

Você sabe, seu herói é tão bom quanto o seu antagonista, e às vezes você precisa de alguém para, você sabe, aproximar as coisas um pouco. O que eu amo sobre esse personagem é que ela irá ajudá-la, desde que ela também se ajude “, disse a atriz.

Os métodos da imperatriz Georgiou são a antítese dos valores da Frota Estelar, e ela entrará em confronto com os membros da tripulação da Discovery no final, enquanto ela planeja escapar do controle da Federação.

“Ela deixa todos incomodados”, diz Yeoh ao New York Post. “Mas eu sinto que ela não é simplesmente implacável por ser implacável. Quando você está no mundo terráqueo, você precisa fazer o que precisa para sobreviver e permanecer o governante”.

Georgiou mostrará seus métodos particularmente brutais, onde ela usa suas habilidades de luta selvagem para interrogar a Klingon L’Rell (Mary Chieffo).

 “Eu brinquei com a Michelle enquanto trabalhávamos na coreografia e disse pra ela que” É uma honra demais ser espancada por você”, brincou Chieffo sobre trabalhar com Yeoh.

Os métodos de Georgiou levantam questões sobre se ela é resgatável o suficiente para se encaixar no universo principal – ou se ela está destinada a retornar ao império terrano.

 “Idéias de perdão, salvação e redenção são marcas da Starfleet”, diz Harberts. “Tanto quanto ela não quer, ela pode acabar em uma dessas estradas”.

A redenção também pode figurar no que acontece com o interesse amoroso de Burnham, o tenente Ash Tyler (Shazad Latif), cujas memórias e consciência foram implantadas em Voq.

“Tyler faz uma escolha muito grande durante o final, que faz sentido para onde ele está”, diz Harberts, acrescentando que a jornada da temporada 1 é iluminada – literalmente – na direção da próxima temporada.

“Esta foi uma série sobre a guerra e foi um túnel escuro e você tem que passar pela escuridão para chegar à luz”, diz ele. “Star Trek, em última instância, é uma série sobre esperança, otimismo, paz … É esse espírito que iremos levar a temporada 2.”

Fotos