DS9 3×14: Heart of Stone

Enredo com Nog e Sisko se dá melhor que trama criada para Kira e Odo

Sinopse

Data estelar: 48521.5

Odo e Kira em um explorador, de volta de uma missão na fronteira Cardassiana, perseguem uma nave Maquis com um tripulante até a lua de um planeta gigante gasoso. Eles descobrem os destroços da outra nave e procuram o Maqui em um sistema de cavernas próximo –a superfície da lua é desfavorável à vida. Existe também uma forte interferência iônica que impede o funcionamento dos sensores, tricorders, transportes e comunicações de longa distância. Os dois se separam e Kira acaba ficando com o pé preso em uma estrutura cristalina que é imune aos feisers manuais. O pior é que tal estrutura está se expandindo e ameaça encapsular completamente o corpo de Kira e matá-la em pouco tempo.

Em DS9, Nog completa a maioridade e (como todo bom Ferengi) oferece um suborno a Sisko para que ele escreva uma carta de recomendação para que ele possa tentar a admissão na Academia da Frota Estelar. Sisko, surpreso e curioso pelo desejo de Nog, lhe confere a tarefa de fazer o inventário de uma área de carga. Nog faz um ótimo trabalho e em tempo recorde, mas Sisko ainda tem dúvidas.

Nas cavernas, temos sucessivos desmoronamentos enquanto o crescimento do cristal começa a dificultar a respiração de Kira. Kira sugere que Odo vá embora, mas o comissário quer ficar. Ele vem com a idéia de um gerador ultra-sônico para tentar estilhaçar o cristal. Enquanto o gerador tenta encontrar a freqüência de ressonância correta, Odo conta de suas aventuras com O’Brien, a bordo de um caiaque, na holo-suíte. Conta também da origem de seu nome. Quando ele era apenas um monte de goma no laboratório do doutor Mora, ele ocupava um recipiente com o rótulo de Odo’Ital (que quer dizer “nada” em Cardassiano). Ele brincou por um tempo como se essa designação fosse um nome Bajoriano, Odo Ital e finalmente ficou só com Odo.

Novos tremores acontecem, o desabamento da caverna parece iminente e o gerador não produz o efeito desejado. Kira ordena que Odo vá embora. Odo fica e diz que não irá partir de forma alguma porque a ama. Para espanto do comissário a major diz que o sentimento é recíproco.

Sisko diz a Nog que decidiu negar o seu pedido. Nog diz que seu desejo não é simplesmente um impulso ou algum truque. Ele não quer acabar como seu pai, servindo mesas no “Quark’s”, apesar de Rom ter talento para ser um excelente engenheiro. O jovem Ferengi quer que a sua vida tenha sentido e acha que pode se realizar como oficial da Frota Estelar e ter as chances que seu pai nunca teve. Sisko fica tocado com os motivos de Nog e decide escrever a carta.

Com a surpreendente “revelação” de Kira, Odo começa a suspeitar de todo o cenário, desde a perseguição ao Maqui até a morte iminente de Kira. Odo diz que a verdadeira major não o ama e não mentiria para ele sobre isso. Ele aponta o feiser para a major e pergunta quem é ela na verdade. Então o cristal e a “major” se transformam na Fundadora. Ela também era o “maquis” que eles perseguiram. A Fundadora diz que suspeitava dos sentimentos de Odo por Kira e de que estes seriam o motivo para ele ficar entre os “sólidos”. Ela planejou tudo para que Kira fosse dada como morta e Odo se sentisse inclinado a voltar ao “Grande Elo”.

Odo se recusa e obriga a Fundadora a dizer onde que a verdadeira Kira está. Ela assim o faz e se transporta dali. Odo resgata Kira e de volta à estação conta por alto do plano da Fundadora, mas sem contar dos seus sentimentos pela major, que permanecem só para o comissário.

Comentários

Tivemos uma melhora em relação à semana passada, mas ainda ficamos com um episódio medíocre, na melhor das hipóteses. A história principal do episódio (de Odo e “Kira” na caverna) é arrastada e visualmente pouco interessante. E ainda que se beneficie de uma inesperada reviravolta no final, não consegue afastar a sensação de parecer um exercício em redundância. Sua trama secundária (de Nog querendo entrar na Frota Estelar), apesar de uma certa ingenuidade, ganha em tela uma vida que não tinha no papel. Saibam mais detalhes, sem precisar ser encapsulado vivo por uma rocha no processo, nas linhas abaixo.

O episódio traz, em sua história principal, uma “grande surpresa”(TM) na revelação de que era a Fundadora que estava se passando por Kira e “presa na rocha” o tempo todo. Cabe examinar o episódio uma segunda vez e verificar se tal história faz sentido com o final conhecido e se pistas foram deixadas para que tal conclusão pudesse ser antecipada.

A principal dúvida fica no fato da Fundadora conseguir imitar tão bem Kira. Se levarmos em conta que Kira nem teve o seu perfil psicográfico estabelecido pelos Fundadores em “The Search”, tal habilidade da Fundadora aqui é espantosa e isto se vê ao longo da série com outros Fundadores também (este é um dos motivos que torna o Dominion um adversário tão forte). Fica o debate sobre a abertura ou não “de mais uma caixa de vermes aqui”(TM), mas não chega a ser uma falha do episódio em si, caindo na categoria do “fato novo estabelecido”.

A outra grande dúvida é por que Odo não conseguiu identificar a Fundadora como tal (ela chega até a mudar de forma na frente dele, se expandindo). Aparentemente faltava experiência do comissário com os da sua raça, mas ao longo da série ele consegue “perceber” (com uma espécie de intuição), ainda que não em todos os casos, outros Fundadores em sua forma não mais obviamente identificável.

Desde o começo, pelo fato de todos os equipamentos que poderiam ser utilizados para uma fuga não funcionarem, tínhamos a impressão de que a situação havia sido planejada por alguém. Com o transporte da Fundadora ao final, ficou claro que nenhum dos dois transmorfos correu qualquer perigo o tempo todo. Outras dicas: a atuação meio diferenciada (ou ruim mesmo) de Nana Visitor, o fato de o cristal “mutar” enquanto o gerador tentava encontrar a freqüência de ressonância, Kira tentando usar a sua patente para fazer Odo ir embora etc.

(As cenas em que a “falsa Kira” fica sozinha não funcionam muito bem em uma segunda assistida. Ela parece que está realmente preocupada com a situação.)

O fato de os Fundadores terem meios para armar tal situação não se discute. O fato de o “Grande Elo” ter tanto trabalho para trazer Odo “de volta ao rebanho” está relacionado diretamente ao fato de os Fundadores verem a si próprios como deuses. À volta de Odo tem um peso e um significado especiais para os do seu povo (imaginem um deus do Olimpo ou de Asgard, vivendo por vontade própria entre os mortais por ser contrário a tudo que os seus irmãos representam –esta é a situação aqui).

Os Fundadores passam a série toda tentando trazer Odo de volta ao “Grande Elo”. Eles o manipulam sim, mas nunca o forçam. Sempre foi dele a decisão em cada uma das situações que surgiram. É de se presumir que a Fundadora tenha descoberto os sentimentos de Odo por Kira durante o seu “elo” com o comissário. Aqui ela fez um teste prático, colocando Odo em uma situação absolutamente extrema. Ela precisava disso para ter certeza (senão resolver o seu “problema” de uma vez).

(Entretanto, cabe ressaltar que os detalhes do que acontece durante o “elo”, especialmente quanto à partilha de informação, nunca foram absolutamente estabelecidos durante a série. Tivemos algumas variações de comportamento. Mais sobre isso na época adequada.)

Então Odo ama Kira e ele sabe que a major não o ama. A major não ama Odo e não sabe que ele a ama. Até aí o episódio não trouxe nada de novo para a mesa. O real motivo para Odo não se juntar ao “Grande Elo” é o seu amor por Kira, algo que vai acompanhá-lo até o final da série. É verdade que (em “The Search, Part II”), antes de sua raça se revelar como a dos Fundadores do Dominion, Odo estava inclinado a ficar com eles (com ou sem Kira), mas cabe lembrar do imenso poder que o “elo” tem sobre Odo. Ele vai quase sucumbir uma vez no curso da série (durante o arco de seis episódios que abre a sexta temporada de DS9) e só vai conseguir enfrentar a Fundadora de igual para igual no último episódio da série.

Olhando em retrospectiva, o fato de Odo ser da raça dos Fundadores do Dominion tem sido usado de forma medíocre até aqui (“The Search, Part II”, “The Abandoned” e “Heart of Stone”). Isso vai mudar em breve com o legendário duplo “Improbable Cause”/“The Die is Cast” e com o excelente “The Adversary”, que encerra está terceira temporada.

Quanto à história secundária não temos nenhum problema grave de trama, apesar de termos que levar em conta as caracterizações tanto de Rom quando de Nog até aqui na série e ver como elas são compatíveis ou não com os eventos desta semana.

Rom foi, por várias vezes, chamado de idiota no passado, apesar de ter mostrado aptidão tecnológica (em “Necessary Evil”, por exemplo). É um pouco difícil aceitar Rom como um “gênio da mecânica” (mas não impossível) e isso foi mantido de forma tão consistente no resto da série que é francamente perdoável (definitivamente não foi o caso “de um filho falando do próprio pai”, pois tal coisa foi explicitada como uma verdade de fato ao longo da série).

Outro ponto de dúvida é quanto à capacidade (não o desejo) de Nog entrar na Academia. Na primeira temporada de DS9 ele ainda estava brigando com a leitura do inglês e aqui o próprio Sisko menciona suas notas pouco alentadoras na escola (sem falar na óbvia ignorância dele, em conceitos aparentemente elementares do funcionamento de um explorador, em “The Jem’Hadar”, e isso sem contar seu passado de delinqüente). Se considerarmos que mesmo o superdotado Wesley Crusher falhou em sua primeira tentativa para ingressar na Academia, fica um pouco difícil aceitar que Nog venha a conseguir tal feito. Aqui que entra uma “suspensão de descrença”(TM) que normalmente os fãs de Jornada estão dispostos a fazer. E se levarmos em conta o benefício que isto trouxe ao personagem Nog, isso nem passa perto de ser um problema.

O curioso é que Nog em nenhum momento mostra estar querendo abraçar os valores da Federação (daí não entrando em choque com as suas atitudes em “Life Support”, da semana passada), tanto que ele inicia a transação no modo Ferengi, tentando “comprar” Sisko. Ele vê Sisko como um caminho para fazer algo com sua vida, obter respeito dos outros, algo que ele acha que o seu pai não possui. A dinâmica familiar é ainda mais curiosa. Sisko acabou se tornando mentor do melhor amigo do seu filho, uma amizade à qual ele era contrário em primeiro lugar. Nog acabou tomando, com a ajuda do comandante, o caminho que Sisko imaginava para Jake, que não o seguiu profissionalmente. O mais curioso é que Sisko usou uma prisão de Nog para “convencer” Quark a ficar em DS9 em primeiro lugar (em “Emissary”).

Da mesma forma que Rom apoiou a ida de Nog para a Academia, a atitude de seu filho o inspirou a dar uma reviravolta na própria vida e passar a trabalhar na estação (na equipe de O’Brien), em “Bar Association”, da próxima temporada, deixando seu serviço no Quark’s (mais tarde Rom acaba se casando e vira o sucessor de Zek como Grande Nagus Ferengi).

Singer teve uma direção bastante interessante na estação, apesar de ter sido muito prejudicado pelos cenários das cavernas, especialmente por aquela bendita “rocha”. A melhor cena do episódio é aquela em que Bashir e Sisko falam sobre o alferes Vilix’pran em uma tomada única ao longo do segundo piso do Promenade. Logo em seguida Nog interrompe Sisko sozinho na mesma caminhada, mas já em outra tomada.

Brooks foi ótimo no geral e absolutamente fenomenal na cena-chave entre Sisko e Nog. Faltou pouco ele sacudir Eisenberg para “fazer a verdade sair do Ferengi”, mas o genuíno interesse do seu personagem em ajudar Nog literalmente saltou da tela e tocou a audiência. Bravo! Auberjonois fica com o destaque especialmente por dois momentos-chave, quando Odo diz à “falsa Kira” que a ama e quando o seu personagem, ouvindo o “eu te amo também” da “falsa Kira”, racionaliza que ela é uma impostora. Visitor é que não esteve tão bem, parecendo desconfortável (e devia estar mesmo). Curioso que em “Second Skin” ela usou o seu desconforto em prol do episódio, o que não foi o caso desta semana (apesar da sua expressão facial, pouco antes da transformação da Fundadora, ter sido apropriada). Os demais regulares estiveram todos bem.

Eisenberg teve o seu maior papel e também a sua melhor atuação em DS9 até aqui, ficando com o destaque da semana. Grodénchik, bastante contido, também foi bem. Jens foi perfeita como sempre.

Foram citados tanto os Maquis quanto o novo tratado de paz entre Cardássia e Bajor, que, apesar da loucura da sua criação em “Life Support”, não será esquecido no curso da série. Foi interessante usar Dax, a “defensora número um dos Ferengis”, como a voz da descrença quanto à admissão de Nog na Academia.

Odo e O’Brien andando de caiaque foi uma idéia muito interessante e O’Brien cantando Louie, Louie, um verdadeiro clássico. A origem do nome de Odo (Odo’Ital, Odo Ital, Odo) também foi um doce só.

Que rádio a Fundadora (enquanto “falsa Kira”) usou para contatar Odo? Por que Odo, ao invés de usar uma rocha (que sempre parece estúpido em tela), não utilizou as suas habilidades para tentar libertar Kira? Desde quando a fronteira Cardassiana fica tão longe de DS9? Curioso que nem Odo e nem a Fundadora tiveram que se regenerar durante o curso do episódio.

Aparentemente a Fundadora colocou o feiser em baixa intensidade e simulou um “aumento de volume do cristal se alimentando da energia da arma”. Observem que Odo não usa o feiser no “cristal”. Auberjonois não representou como se de fato Odo fosse atirar na Fundadora. Como o leitor já deve ter percebido, o dito que “nenhum transmorfo jamais feriu um outro” vai ter um “payoff” muito em breve na série. O fato de Odo conseguir montar o gerador é um pouco atípico para o personagem, mas não totalmente absurdo (além do quê, o gerador não teve o efeito procurado e pareceu ser uma coisa relativamente simples, baseada em real ciência e não em “tecnobaboseira”).

“Heart of Stone” é mais uma fraca hora de DS9. A história de Odo não traz rigorosamente nada de novo para mesa em termos de seus personagens e evita qualquer comprometimento ao seu final. A história de Nog, apesar de certas implausibilidades, é definitivamente contagiante e praticamente carrega sozinha a recomendação do segmento.

Avaliação

Citações

“Everything that goes wrong around here is your fault; it’s in your contract.”
(Tudo que sai errado aqui é sua culpa; está no seu contrato.)
Quark

“If it helps any, he’s the one who does all the singing.”
(Se servir de consolo, ele é o que faz toda a cantoria.)
Odo

“After all, we’ve been in worse situations than this one and come out all right.”
“Name three.”
(Afinal, já estivemos em situações piores que essa e saímos muito bem.)
(Liste três.)
Odo e Kira

“No changeling has ever harmed another.”
“There’s always a first time.”
(Nenhum transmorfo já feriu outro antes.)
(Sempre há uma primeira vez.)
Fundadora e Odo

Trivia

  • Em “Heart of Stone”, a história envolvendo Odo e Kira claramente era a história primária do episódio (com referência no título inclusive), mas a história secundária envolvendo Nog querendo entrar na Academia da Frota ganhou muito mais aprovação por parte da audiência. Ira Behr admite que isso aconteceu, a história secundária se tornou a mais interessante durante a produção do episódio. Todos atuaram muito bem na história secundária e “também não tiveram aquela maldita ‘rocha’ para atrapalhar”, diz o mentor da série.
  • A claustrofóbica Nana Visitor absolutamente odiou a idéia da rocha. Primeiro o seu pé foi literalmente rebitado no chão e depois ela foi progressivamente sendo “vestida” com um “apertado modelo exclusivo” cristalino. A produção pelo menos teve o bom senso de colocar uma espécie de assento dentro da estrutura para que a atriz pudesse relaxar um pouco entre as tomadas.
  • Visitor detestou também o produto final, pois ficou aparente o seu corpo transformando-se em rocha e não sendo envolvido por uma, que era o efeito desejado. O diretor Alexander Singer batalhou para tentar fazer a rocha visualmente mais interessante, mesmo em pós-produção, mas ele reconhece o fracasso.
  • A atriz Salome Jens gentilmente permitiu que os seus créditos fossem colocados apenas ao final do episódio para manter o suspense até o fim. O roteirista René Echevarrria disse, na época, que o modo como Odo descobriu que a “falsa Kira” não era a verdadeira, racionalizando a partir do fato de ela dizer que o amava, deve ter sido extremamente doloroso para o personagem.
  • Na primeira lida do roteiro, Aron Eisenberg (o ator de Nog) ficou com muito medo de estar sendo sacado da série. Só quando Rick Berman veio falar com ele pessoalmente é que o seu medo passou. Quando leu de novo o texto é que percebeu o tamanho do presente que estava ganhando. Seu personagem foi recebendo cada vez mais e mais desenvolvimento ao longo das temporadas (ganhando bem mais importância do que Jake ao final da série inclusive). Na quarta temporada ele vai para a Academia, na quinta ele inicia um programa de treinamento em DS9 e nas duas últimas ele participa ativamente (já como alferes da Frota Estelar) da Guerra com o Dominion, em campo e pilotando a Defiant em várias batalhas. O personagem é um dos que mais sofre com os horrores da Guerra, como pode ser visto em “The Siege of AR558” e “It’s Only a Paper Moon”, ambos da sétima temporada. A última cena na série, uma das últimas de “What You Leave Behind”, do tenente Nog, que se refere diretamente ao episódio desta semana, é extremamente tocante. Nog permanece como o maior exemplo de desenvolvimento de personagens em DS9, basta colocar a primeira (de “Emissary”) e a última cena dele na série lado a lado. Outro momento inesquecível do personagem se dá quando ele (como capitão) comanda a Defiant no futuro alternativo do clássico absoluto “The Visitor”, da quarta temporada.
  • No episódio descobrimos que O’Brien continua gostando de praticar canoismo (hábito dos tempos da Enterprise de Picard) no holodeck e agora com a companhia de Odo, e que o comissário continua gostando dos livros policiais do chefe. Robert Wolfe queria inclusive que René Auberjonois cantasse Louie, Louie, mas a produção não conseguiu os direitos da canção, que Odo diz que o Miles adora cantar enquanto está remando.
  • Wolfe e Behr também citaram pela primeira vez o alferes Vilix’pran na série. Bashir e Sisko comentam sobre o chá de bebê do alferes que vai dar a luz. Só que além de ser macho ele se reproduz “desabrochando”. Seus filhos nascem e passam o início de suas vidas em um pequeno reservatório d’água que O’Brien está construindo. Ele tinha asas na cabeça dos produtores, mas tal coisa não chegou na versão final do roteiro. Ele, por motivos óbvios, não aparece em cena na série, mas é citado novamente em “Apocalypse Rising” e “Business as Usual”, ambos da quinta temporada.

Ficha Técnica

Escrito por Ira Steven Behr & Robert Hewitt Wolfe
Dirigido por Alexander Singer

Exibido em 6 de fevereiro de 1995

Título em português: “Coração de Pedra”

Elenco

Avery Brooks como Benjamin Lafayette Sisko
René Auberjonois como Odo
Nana Visitor como Kira Nerys
Colm Meaney como Miles Edward O’Brien
Siddig El Fadil como Julian Subatoi Bashir
Armin Shimerman como Quark
Terry Farrell como Jadzia Dax
Cirroc Lofton como Jake Sisko

Elenco convidado

Max Grodénchik como Rom
Aron Eisenberg como Nog
Salome Jens a Fundadora
Majel Barrett-Roddenberry como a voz do computador

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Edição de Mariana Gamberger

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