SNW 2×02: Ad Astra Per Aspera

Una enfrenta julgamento e evoca discussão sobre preconceito institucionalizado

Sinopse

Data estelar: 2393.8

Una rememora na prisão uma cena de sua infância, quando teve fratura exposta na perna, e os pais não a levaram a um médico. Representando a corregedoria da Frota Estelar, a capitão Batel oferece um acordo – dispensa desonrosa, sem tempo de prisão.

Pike vai até um planeta iliriano na nebulosa Vaultera, dotado de uma atmosfera irrespirável por humanos não modificados geneticamente, para encontrar Neera Ketoul, prestigiada advogada de direitos civis e antiga conhecida de Una. Ele consegue convencê-la a atuar no caso.

Neera se encontra com Una, que decide recusar o acordo. Batel reclama da ação de Una para Pike, dizendo que o vice-almirante vulcano Pasalk, corregedor-geral da Frota Estelar, atacará com tudo. Com efeito, a acusação pede dispensa desonrosa e 20 anos de prisão para Una, que se declara inocente.

Depois de convencer a tenente-comandante de que ela não pode ser chamada a testemunhar, Neera se instala nos aposentos de Una a bordo da Enterprise e obtém uma aliada: La’An, que acredita que as evidências contra Una foram obtidas ilegalmente e promete investigar.

Batel se encontra com Pike no bar panorâmico da Enterprise e sugere que ele não deveria depor, ou será enredado e acusado de conspiração por esconder o segredo de Una. No mesmo local, Ortegas e M’Benga observam Pasalk e Spock conversando – e, a despeito das aparências, os dois vulcanos se odeiam.

La’An ordena a Uhura que viole os regulamentos extraindo os diários pessoais da tripulação, mas ela se recusa a obedecer a ordem ilegal, dizendo que terão de achar outro meio de descobrir quem delatou Una.

A corte marcial começa, e Batel apresenta os argumentos iniciais da acusação, lembrando dos perigos da manipulação genética, que no passado culminaram com as Guerras Eugênicas. Neera lembra que leis nem sempre são justas, e que muitas atrocidades já foram legais no passado. Uma leitura cega da lei pode produzir injustiças. Ela alega que Una não teve escolha senão esconder sua origem iliriana.

A acusação chama o almirante April para depor. Ele admite sua admiração por Una, mas diz que, se soubesse que ela era geneticamente modificada, não teria patrocinado sua entrada na Academia da Frota Estelar. Neera lembra April de diversas ocasiões em que ele mesmo violou a Primeira Diretriz. Os ataques causam rebuliço na corte, que decide excluir o depoimento dos autos e interromper a sessão. O almirante se encontra com Pike, frustrado por saber que foi dele a decisão de trazer Neera para o caso. Una também tem um conflito com Neera, que parece meramente querer ganhar visibilidade, em vez de vencer o caso. Na continuação do julgamento, Neera chama três testemunhas de caráter, Spock, La’An e M’Benga. Todos confirmam a reputação ilibada de Una.

Em novo recesso, Neera estuda o código da Frota Estelar e La’An revela que acredita ter sido ela a responsável pela descoberta de que Una era iliriana, porque fez um diário pessoal quando descobriu. Neera diz que não haveria tempo hábil para que o Comando da Frota Estelar tivesse obtido o diário dela. Outra pessoa deve tê-la delatado, e a advogada tem uma ideia de quem possa ser. Ela decide convocar Una para depor.

A tenente-comandante revela por que quis entrar para a Frota Estelar, ao ver uma tripulação tão diversa vir à colônia em que morava. Lá, para aderir à Federação, os ilirianos tiveram de abdicar de sua cultura de alterações genéticas. Nem todos o fizeram, criando uma situação de hostilidade, desconfiança e, no fim das contas, apartheid, com uma cidade de ilirianos e uma de não ilirianos. A família de Una decidiu manter sua cultura, mas esconder isso. Ela lembra a história de um amigo de infância, Ivan Ketoul, irmão de sua melhor amiga, que não conseguiu ocultar suas alterações e foi detido, quando tinha dez anos.

Tempos depois, Una quebrou a perna por defender um menino acusado de ser um iliriano na escola. Quase morreu, porque não poderia ir a um hospital sem revelar sua identidade. Só se salvou porque encontraram um médico simpático à causa para atendê-la no meio da noite.

Por fim, Neera pergunta quem a entregou para a Frota Estelar. Una confessa que foi ela mesma que se entregou, porque não aguentava mais esconder sua identidade. Ela queria que a Frota Estelar, entidade em que sempre acreditou, a aceitasse como ela é.

Pasalk assume o interrogatório pela acusação e pressiona Una para revelar em que momento Pike soube da verdade sobre ela. Sob juramento, ela revela que o capitão soube por quatro meses da origem iliriana de sua primeira oficial sem notificar o Comando da Frota Estelar. Em sua argumentação final, Pasalk enfatiza que a lei é clara e Una deve ser punida.

Já Neera, em sua exposição final, faz Batel ler um código específico da Frota Estelar em que um capitão pode dar asilo a alguém perseguido e temendo por sua vida, a ser confirmado por um tribunal. Neera argumenta que foi isso que aconteceu: Una mesmo se expôs, pediu asilo a Pike, que a acolheu, e agora resta ao tribunal meramente confirmar a decisão. Neera reconhece que se trata mesmo de uma questão de lei, como enfatizou Pasalk, e pede que o tribunal considere a legislação que favorece sua cliente para absolver Una. A corte assim decide, e ela volta a seu posto como primeira oficial da Enterprise.

Comentários

“Ad Astra per Aspera” remete às tradições dos clássicos episódios de julgamentos de Star Trek, com toda a pompa, teatralidade e inteligência que os melhores deles trazem – e uma mensagem essencial e urgente, como cabe aos mais memoráveis segmentos da saga.

O foco é na crise de Una, deflagrada ao longo da primeira temporada e levada ao seu ápice dramático com a prisão da primeira oficial, ao fim de “A Quality of Mercy”. Natural, portanto, que Rebecca Romijn ganhasse protagonismo neste episódio destinado a resolver todo o embaraço. A atriz brilha no papel, talvez só não mais que Yetide Badaki, escalada para viver a advogada Neera Ketoul, personagem que, vamos combinar, carrega o piano por aqui, com argumentação comparável à de Jean-Luc Picard em alguns de seus melhores dias, como em “The Drumhead”, de A Nova Geração, e retórica teatral que lembra Samuel T. Cogley, o fanfarrão advogado de Kirk em “Court Martial”, da Série Clássica. Até um pesado e desajeitado livro de papel é usado aqui para, de forma sutil, indicar que ambos pertencem, em espírito, à mesma linhagem!

Por falar em “Court Martial”, o episódio traz muitas de suas referências visuais diretamente dele. Os uniformes de gala introduzidos aqui são a perfeita combinação do que foi feito na série original de Star Trek com o que se esperaria de uma releitura moderna. Os detalhes em dourado e as medalhinhas triangulares fazem muito bem o serviço. O pessoal do departamento de objetos de cena também triunfou, com elementos como o sino e o dispositivo circular luminoso sobre o qual o depoente precisa pôr a mão, uma espécie de detector de mentiras do século 23, usado aqui de forma muito discreta, mas efetiva, quando Una cogita cometer perjúrio para proteger Pike.

O capitão, pela segunda vez na temporada, pega o banco de trás nessa aventura, tendo apenas um breve momento para brilhar em seu esforço teimoso e convicto para trazer a advogada Neera Ketoul para o caso. Combinando drama e humor como só Strange New Worlds sabe fazer, Pike arrisca ficar sem ar em um planeta hostil a humanos com o objetivo de dar uma chance de vitória a sua primeira oficial. É uma cena divertida, e Anson Mount faz excelente trabalho, com um charme acima da média a fim de sensibilizar Neera. Mas é também o único momento em que Pike assume uma posição ativa na história.

De resto, ele é só um elemento passivo, assistindo ao julgamento e não se envolvendo mais, aparentemente convencido por Batel de que tomar uma postura mais ativa acabaria por arrastá-lo para uma corte marcial própria. Não parece o tipo de temor que deteria Pike. Numa interpretação generosa do personagem, é possível imaginar que a realidade alternativa exposta a ele em “A Quality of Mercy”, em que Una perde seu posto e é detida por anos a fio, o tenha levado a contrariar seus próprios impulsos, a fim de evitar o desfecho conhecido ali. Isso, contudo, não é dito ou sugerido em tela.

O episódio consegue envolver todos os personagens de forma modesta, incluindo Spock, M’Benga e La’An no julgamento como testemunhas e construindo uma cena charmosa para Ortegas (em que ela caçoa de Spock e Pasalk, basicamente como forma de manifestar sua insatisfação com a injustiça cometida contra Una). Pike, além da abertura no planeta iliriano, ainda tem boas cenas com Batel e com April, que ganha mais uma vez holofotes suficientes para que tenhamos um vislumbre do que foi a primeira missão de cinco anos da Enterprise, sob o comando dele. E, sim, ele violava a Primeira Diretriz tanto quanto os outros grandes capitães da Frota.

A única personagem do elenco principal a realmente estar restrita a cenas sem fala, contemplando o julgamento pela tela ao lado dos colegas, é a Chapel de Jess Bush.

E, claro, como todo drama de tribunal, este é um sustentado totalmente na oratória. É quase uma peça de rádio – se você só ouvir, mas não vir, perderá muito pouco do sentido da trama. Sua sustentação está nas reviravoltas promovidas por dois elementos: a ameaça de que Pike pudesse ser envolvido e o mistério de quem teria delatado Una.

No fim das contas, o segmento atinge sucesso dramático ao trazer duas grandes surpresas: foi a própria Una quem se entregou, e Neera tinha um plano estratégico nada óbvio de conduzir os depoimentos de forma a estabelecer que a justiça é um exercício de bom senso quando há leis em conflito (terreno que ela começa a preparar ao pressionar April com suas violações da Primeira Diretriz) e que a situação toda de Una poderia ser configurada como uma solicitação de asilo, concedida por Pike seguindo os regulamentos.

É de um cinismo corajoso que o sucesso da advogada seja retratado como a exploração de uma brecha na lei, uma tecnicidade, e não como uma vitória da justiça à luz da lei. Una escapa de qualquer punição não porque a legislação federada a favorece no que diz respeito a suas alterações genéticas, mas porque há outras leis que a colocam sob proteção da Frota Estelar. O que, por sinal, veio bem a calhar para a instituição, que desde o início não queria ver a situação exposta de forma escandalosa e menos ainda arrastar o condecorado capitão Pike para sua própria corte marcial.

Trata-se de um retrato menos ingênuo do que é a profissão de advogado e ajuda a proteger o cânone, uma vez que sabemos que leis contra modificações genéticas seguirão em vigor século 24 adentro (Julian Bashir, de Deep Space Nine, que o diga).

Isso, claro, não impede que a personagem Neera seja o veículo para uma mensagem poderosa sobre como o preconceito – seja por qual critério – é deletério e envenena a sociedade, ainda mais quando chancelado oficialmente.

A despeito da falta de ação e da limitações de cenários, o segmento tem ótimo ritmo e sustenta o interesse e o drama por seus 57 minutos.

Aprendemos um bocado sobre o passado de Una e sua infância como iliriana oculta. Os mais atentos hão de reparar que o roteiro deu até um jeito de contar de forma oblíqua a relação de Una com Neera, sua melhor amiga na infância, ao revelar a história do irmão da advogada quando era criança e de como a família de Una acabou preferindo se esconder a sair em defesa de outros ilirianos – é exatamente essa a escolha que ela reverte neste episódio, com a surpreendente revelação que foi ela mesma quem se entregou às autoridades (numa opção narrativa que faz um eco importante com o desfecho de “Ghosts of Illyria”, na primeira temporada, em que Una registra o fato de que sua origem foi revelada em um diário, para depois apagá-lo, conformando-se mais uma vez a retornar para dentro do armário).

Um aspecto talvez menos convincente da trama é a situação de flagrantes violações de direitos civis vivida na colônia iliriana de Una, depois de decidir se conformar para aderir às normas da Federação. Como poderia esse planeta ser um membro dessa instituição ao mesmo tempo em que promovia um apartheid entre ilirianos e não ilirianos? É verdade que a Federação no século 23, conforme retratada na Série Clássica, não era lá o suprassumo da ética na incorporação de planetas (por exemplo, Kirk foi ordenado a tentar trazer Orgânia para a Federação em “Errand of Mercy” mesmo acreditando que aquela cultura fosse pré-dobra e recebeu ordens para fazer contato forçosamente com planetas que não o desejavam em “A Taste of Armageddon” e “Spectre of the Gun”). Esses traços, por sinal, foram replicados fielmente na primeira temporada de Strange New Worlds com “Spock Amok”, em que os r’ongovianos também são trazidos para um tratado com a Federação basicamente em razão de sua posição estratégica entre os impérios Klingon e Romulano. Ainda assim, o que vemos ser descrito aqui parece exagerado demais, com o propósito de requalificar Una como uma refugiada.

Trata-se, contudo, de um elemento menor, que não tira o brilho do episódio e enfatiza um aspecto importante: o de que a Frota Estelar e a Federação não são perfeitas – mas aspiram a isso, dentro de um arcabouço de respeito à lei mesmo quando ela parece estar no caminho da justiça. “Ad Astra per Aspera” acaba sendo uma das mais memoráveis explorações de questões de direitos civis e inclusão social a serem produzidas em Star Trek.

Avaliação

Citações

“Captain Batel is right. Permanent genetic modification is illegal under Federation Law. Slavery was once legal. Apartheid was legal. Discrimination against people for how they worshiped, how they loved, their gender, the color of their skin. All legal at one time or another. A law does not make something just.”
(A capitão Batel está certa. Modificações genéticas permanentes são ilegais sob a lei da Federação. Escravidão já foi legal. Apartheid foi legal. Discriminação contra pessoas por como elas rezavam, como elas amavam, seu gênero, a cor de sua pele. Tudo legal em um momento ou outro. Uma lei não torna algo justo.)
Neera Ketoul

“Starfleet is not a perfect organization, but it strives to be. And I believe it could be.”
(A Frota Estelar não é uma organização perfeita, mas ela aspira ser. E acredito que possa ser.)
Una Chin-Riley

“Do you know why I love the law? Because a law is not a mirror to society. A law is an ideal, a beacon to remind us how to be our better selves and you have the opportunity today to do just that.”
(Sabem porque eu amo a lei? Porque uma lei não é um espelho da sociedade. Uma lei é um ideal, um farol para lembrarmos de como ser a melhor versão de nós mesmos e vocês têm a oportunidade hoje de fazer exatamente isso.)
Neera Ketoul

Trivia

  • O episódio foi filmado entre o fim de fevereiro e o começo de março de 2022, e o roteiro foi fortemente reescrito por Akiva Goldsman.
  • Em entrevista ao Trek Brasilis, Rebecca Romijn comentou o episódio: “Foi uma honra incrível fazer um dos clássicos dramas de tribunal para Star Trek e me somar ao legado de vários dramas de tribunal famosos que todos conhecemos. Achei que o roteiro ressoou de forma brilhante, eu estava tão empolgada de lê-lo e trabalhar nele. Akiva Goldsman fez muitas reescritas, estava muito conectado à mensagem e ao diálogo, e passamos muito tempo ensaiando partes dele no cenário do tribunal com Yetide Badaki, que interpretou a advogada e simplesmente arrasou. É uma virada incrível para Una, que finalmente se desvencilha dessa mentira com que ela tem vivido e finalmente pode viver de forma autêntica e, espero, indo adiante, que ela seja é uma Una mais livre.”
  • Este é o décimo-sétimo episódio de Star Trek com um título em latim: “Ad astra per aspera” se traduz como “aos astros, por caminhos árduos”. O lema foi adotado pela Frota Estelar antes da fundação da Federação.
  • O cenário do tribunal, sede da Corregedoria da Frota Estelar (Judge Advocate General’s Office), é uma redecoração do quartel-general da Federação no século 32, visto em Discovery a partir da terceira temporada daquela série. Os paineis com frisos dourados foram inspirados por elementos similares presentes na Suprema Corte dos EUA.
  • Um dos elementos da redecoração é um grande painel dourado com várias espécies de membros da Federação no século 23 talhados nele. Entre os representados, temos um andoriano, um humano, um telarita e um vulcano, representando as quatro espécies fundadoras. Além deles, temos um tiburoniano (como Sevrin, de “The Way to Eden”, da Série Clássica), um betelgeusiano (originado em Jornada nas Estrelas: O Filme e visto em Discovery), um rhaandarita (raça de um oficial da ponte da Enterprise em O Filme), um sauriano (como Linus, de Discovery, mas também originado em O Filme), um zaranita (O Filme), um caitiano (como M’Ress, da Série Animada), um edosiano (como Arex, da Série Animada) e um osnullus, de Discovery.
  • O almirante telarita Zus Tlaggul é introduzido como um “representante do Comando Espacial”, posição originalmente mencionada em “Court Martial”. Já o comodoro Chiv é introduzido como “comandante da Frota Estelar”, posição mencionada em Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock.
  • O episódio revela que se passaram quatro meses entre “Ghosts of Illyria” e “A Quality of Mercy”, e depois mais dois meses se passaram até os eventos de “Ad Astra per Aspera”.
  • Os créditos do episódio indicam Alex Kapp como a voz do computador da Enterprise, mas ele é a voz do computador do tribunal.
  • O juiz telarita foi vivido por David Benjamin Tomlinson, mais conhecido por viver o sauriano Linus em Discovery, além de vários outros alienígenas.
  • A exemplo do que foi visto em “The Broken Circle”, aqui mais uma vez vemos a versão de Strange New Worlds para a maquiagem telarita, mais próxima do visual da Série Clássica.
  • Mencionado por Neera, o princípio do “fruto da árvore envenenada” para falar de provas obtidas ilegalmente como base para anular um julgamento é usado hoje em tribunais.
  • A nebulosa Vaultera possivelmente é uma forma diferente de se referir à nebulosa Volterra, que figurou no episódio “The Chase”, de A Nova Geração.
  • Em seu depoimento, Spock relembra seu primeiro encontro com Una, retratado nos eventos do episódio “Q&A”, de Short Treks.
  • Ortegas brinca que Spock e Pasalk poderiam jogar uma partida de kal-toh, jogo usualmente apreciado por Tuvok em Voyager.
  • Una teria entrado para a Frota Estelar 25 anos antes deste episódio, ou seja, em 2235. Ela conheceu Pike na Academia quando ele foi dar uma palestra lá.
  • Pasalk é mencionado como um colega de Sarek, o que mais irrita Spock.
  • Embora o banimento da engenharia genética persista pelo menos até o século 24, a Frota Estelar também encontrará meios de abrir exceções para Julian Bashir (Deep Space Nine) e Dal R’El (Prodigy).

Ficha Técnica

Escrito por Dana Horgan
Dirigido por Valerie Weiss

Exibido em 22 de junho de 2023

Título em português: “Ad Astra per Aspera”

Elenco

Anson Mount como Christopher Pike
Ethan Peck como Spock
Jess Bush como Christine Chapel
Christina Chong como La’An Noonien-Singh
Celia Rose Gooding como Nyota Uhura
Melissa Navia como Erica Ortegas
Babs Olusanmokun como Joseph M’Benga
Rebecca Romijn como Una Chin-Riley

Elenco convidado

Yetide Badaki como Neera Ketoul
Adrian Holmes
como Robert April
Melanie Scrofano como Batel
Jim Annan como pai de Una
Anna Claire Beitel como jovem Una
Catherine Black
como mãe de Una
Eugene Clark como Chiv
Nicky Guadagni como Javas
Beth Hornby como guarda
Alex Kapp como computador do tribunal
Graeme Somerville como Pasalk
Iain Stewart como defensor da corregedoria
David Benjamin Tomlinson como Zus Tlaggul
Kimberly-Ann Truong como secretária iliriana

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Edição de Maria Lucia Rácz
Revisão de Susana Alexandria

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