Pine e a emoção de sentar na cadeira de Kirk

Enquanto comentava ao site Spinning-platters sobre o novo longametragem People Like Us, o ator Chris Pine (ao lado do escritor e produtor Alex Kurtzman) falou um pouco a respeito da continuação de Star Trek, mencionando sua emoção de filmar novamente na ponte da Enterprise e de sentar na cadeira do capitão.

Na entrevista, Pine e Kurtzman falaram basicamente sobre este drama/comédia que estreia o roteirista e produtor Alex Kurtzman na direção, mas uma pergunta foi feita sobre Star Trek XII, a qual reproduzimos abaixo.

Chris, o que é mais cansativo: interpretar o tumulto emocional de Sam Harper (People Like Us), ou supervisionar a USS Enterprise?

Pine: [risos] Sim, eles são tanto …

Kurtzman: São ambos muito cansativos.

Pine: Só em agendar a gravação para um grande filme já é cansativo. Leva geralmente cinco ou seis meses, e é simplesmente muita correria. [Risos] levando muito chute na bunda, especialmente a do Kirk. De modo que pode custar caro. Mas é também incrivelmente divertido. E eu acho que, estranhamente para mim não ter sido um fã em assistir (a série), há esse medo magnético de sentar naquela cadeira. Você se senta naquela cadeira, mesmo no set do estúdio de som, e é o centro de tudo o que está acontecendo. Lembro-me, pelo menos no cronograma de filmagem desta vez, a maioria das coisas que nós filmamos na ponte aconteceu com antecedência, e foi como se me atingisse com uma tonelada de tijolos. Quer dizer, eu não tinha feito isso em quatro anos ou o que seja. E de repente eu botava meu pé de lá novamente. Mas em termos deste filme, o material emocional foi bastante difícil. Eu só achei muito difícil tentar permanecer firme tanto quanto pudesse. Eu acho que minha personalidade às vezes coincide com a do Sam que você vê logo de cara, então eu gostaria de ser rápido, solto e engraçado, e muito do Sam é assim. Mas muito do Sam está sendo colocado de lado e apenas sendo um pouco mais calmo. Isso foi difícil, mas eu tinha o Alex lá, e tinha uma boa equipe de atores ao meu redor que me obrigaram a ficar tão presente quanto possível.

Agradecimentos a colega Sandra pela informação.