Primeiras impressões: “People of Earth”

Em Primeiras impressões, coluna do Trek Brasilis, os colaboradores do site dão seus pitacos SEM SPOILERS sobre um episódio recém-lançado de Jornada nas Estrelas.

Episódio: “People of Earth” (Star Trek: Discovery, 3×03)

A tripulação da USS Discovery se junta a Michael Burnham e Cleveland Booker, partindo para a Terra com o uso do motor de esporos. Chegando lá, descobrem que a situação política do planeta em relação à Federação Unida de Planetas mudou após 931 anos.

O que achamos?

Salvador Nogueira: “People of Earth” traz uma história clássica de Star Trek, em que o “outro” não passa de uma versão de nós mesmos, e as barreiras que nos dividem são (literalmente aqui) artificiais. Abordagem clássica, tema em sintonia com nossos dias e bons momentos para nossa tripulação. Belo episódio.

Luiz Castanheira: Melhor episódio da temporada até aqui. Boas e bem pensadas reviravoltas com ao menos uma excelente. A cena final também é ótima (e sem a mão pesada usual de Discovery) e a ecologia parece cada vez mais inescapável como tema central da temporada. Burnham e o uso dramático do seu ano como courier oscilam entre crise existencial (o famoso desapegar do desapego) e passe livre para continuar a fazer o que quiser como quando parceira de aventuras de Book, algo mais efetivo em teoria do que na prática aqui. Adira parece ter potencial.

Mariana Gamberger: “People of Earth” mantém o ritmo dos episódios anteriores trazendo uma história carregada de emoção. Michael e Book funcionam muito bem juntos. Espero que o personagem não fique longe muito tempo. Gostei da nova personagem Adira, e mal posso esperar pelo próximo episódio. Essa temporada tem o potencial de ser a melhor até agora!.

Lúcia Racz: “People of Earth” é um episódio bem equilibrado entre a Star Trek tradicional, e a moderna. Esta temporada, nestes tempos difíceis, tem sido um bálsamo para 2020, com um tom mais leve, com diplomacia, bons sentimentos e otimismo. Aqui foi tudo o que Star Trek pode ser, mostrando que a adesão a valores, ética e princípios fundamentais pode tornar o mundo melhor.

Gustavo Gobbi: Rapaz, só Deus sabe o quanto eu chorei com esse de Discovery. Enquanto a Série Clássica abordava a xenofobia e a Guerra Fria, Discovery traz uma crítica profunda ao isolacionismo e à política do medo. É o Star Trek da nossa geração. Vida longa à Frota Estelar!

Fernando Penteriche: Earthxit em Star Trek! Episódio mais consistente do terceiro ano até agora, que vem num ritmo cadenciado e crescente. Parece que vai dar jogo, mesmo com o costumeiro “mistério da temporada” que temos visto em Discovery e também no ano inicial de Picard.

Alexandre Madruga: Star Trek raiz? Não! Apenas Star Trek de roupagem nova e feito primorosamente. Emoção é diretriz primeira. Esperança é a segunda. Frakes arrebenta nesse episódio. Sonequa prova que é atriz muito qualificada e temos nosso primeiro capitão protagonista não-humano. Diga-se de passagem, o futuro tem um capitão TOP 3, sem nenhuma dúvida. Vamos achar a Federação e seguir até a 7ª temporada.

Leandro Magalhães: Um episódio muito bom que demonstra a série estar encontrando seu ritmo para a terceira temporada, e ressalta ainda mais todas as qualidades positivas da franquia a qual faz parte integrante: Star Trek.

Fernando ‘Odo’ Rodrigues: O terceiro episódio da terceira temporada de Discovery consegue ser um real episódio de Discovery, e ao mesmo tempo ser um episódio clássico de Star Trek. Bravo!

 

Carlos Santos: Belo, perturbardor, comovente, familiar, emocionante, inspirador. Jornada nas Estrelas vive!

 

Ricardo Jurczyk Pinheiro: Um episódio com muita emoção. O reencontro da Michael com a tripulação da Discovery, tudo o que se passou durante um ano… E as consequências na vida da protagonista. De quebra descobrimos sobre a Terra e vemos como a Federação resolve as coisas, e ainda uma personagem nova na tripulação da nave. Tem um clima otimista de A Nova Geração no ar.

Muryllo Von Groll: Melhor episódio da temporada(até agora), ainda carrega VÁRIOS vícios de Discovery com a moral da história passando por cima de tudo e outros tantos. Mas no frigir dos ovos entrega uma crítica social pertinente e urgente. E admito, me fez chorar um bocado no final. This Is STARFLEET!

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