PRO 1×06: First Con-tact

Tripulação da Protostar e Nandi chegando no planeta dos cymaris

Primeiros contatos com velhos conhecidos movem trama morna

Sinopse

Data estelar: Desconhecida

Em seu diário de capitão, Dal conta como estão todos nervosos desde que Gwyn lhes mostrou o que aconteceu com a última tripulação da Protostar, Janeway acima de tudo. Todos estão frustrados por não conseguirem descobrir mais informações, mas, enquanto isso, eles acharam uma distração. Tendo tomado conhecimento da existência do teletransporte durante a simulação do Kobayashi Maru, Dal e a tripulação estão aproveitando essa tecnologia para brincar de teletransportar uma torta dentro da nave. Eles se espantam que a torta continua quente e gostosa apesar do transporte. Ao longo do caminho eles vão aprendendo como funciona a tecnologia e resolvem partir para outras experiências, como teletransportar Murf.

Janeway convoca todos para a ponte. Eles estão recebendo um sinal de socorro. Uma nave está com problemas no núcleo de dobra e pede transporte imediato para salvar órfãos doentes a bordo. Dal reconhece a voz e a trapaça, identificando-a como sendo daimon Nandi, a capitão ferengi que o criou. A pedido de Nandi, eles vão ao encontro da sua nave, a Damsel, para a quão são teletransportados.

"Torta de chão" com Jankom, Dal, Rok e Gwyn

Dal está contente por voltar as suas origens e recebe um abraço de Nandi, que diz que nunca se perdoou por tê-lo perdido e que o procurou por anos. Ela está intrigada por Dal ter se juntado à Federação, mas ele diz que na realidade, ele roubou a nave, o que deixa Nandi orgulhosa. Dal mostra aos companheiros da Protostar o local onde costumava dormir, debaixo do motor. Gwyn percebe que foi dali que ele vivenciou tudo o que fazia parte das histórias que contava para ela.

Jankom Pog acha uma engenhoca. Gwyn, ao ler o que está escrito em klingon, diz que é um dispositivo de camuflagem. Eles ficam animados com a possibilidade de ter um, pois poderiam se proteger do Adivinho. Nandi diz que ele só funciona com quimério, o que Rok-Tahk prontamente diz que eles têm de sobra. Dal tenta fazer com que eles não revelem mais coisas à Nandi, mas percebe que é tarde demais, então ele a chama de lado para conversarem. Nandi oferece o dispositivo de camuflagem e, como uma boa ferengi, pede em troca a ajuda da tripulação da Protostar. Ela descobriu um planeta no Sistema Skeralyx, e a civilização avançada que se encontra ali nunca teve contato com outras civilizações e possui cristais de remalita.

Tripulação da Protostar na Damsel, nave ferengi de Nandi

Nandi diz que precisa de apenas um cristal, e Dal desconfia de suas intenções. Ela diz que está com dívidas no jogo de dabo e que precisa com urgência do cristal. Ela propõe uma troca diplomática, um cristal por uma panela de cuspe ferengi. A tripulação fica animada com a possibilidade de um primeiro contato. Zero sente a hesitação de Dal. Janeway prontamente interfere, dando uma aula sobre primeiros contatos e a importância de seguir as regras da Federação. Eles são apresentados, então, à Primeira Diretriz. Janeway frisa a importância de se cumprir as regras, pois as consequências do não cumprimento podem ser desastrosas, alterando o destino da civilização em questão. Eles prometem tomar cuidado.

Chegando ao planeta, eles estão cercados de areia e não veem nenhum sinal de civilização, mas Nandi garante que Pik-Pox, seu ajudante, tinha a informação correta. Nisso, eles começam a ouvir murmúrios e a areia parece começar a dançar em volta deles, mas a situação escala rapidamente e eles se veem envoltos em areia. Gwyn identifica os murmúrios como uma forma de comunicação. Todos estão apreensivos, achando que estão novamente na mesma situação que o planeta assassino, mas Gwyn percebe que eles estão usando harmônicos e calibra o tricorder. Quando todos fazem o mesmo a pedido de Gwyn, a areia em seu entorno volta ao normal. Uma estrutura de areia surge em frente a eles, como um convite para que entrem.

Enquanto isso, na Protostar, Janeway está analisando as imagens do capitão Chakotay na ponte. Ela pede que o computador amplie uma área, e aparece a figura de Drednok, invadindo a ponte, embora no momento ela não saiba de quem se trata.

Dreadnok invadindo a Protostar na época do capitão Chakotay

A tripulação da Protostar segue pela estrutura, com a qual fica encantada, especialmente com a simetria e os desenhos, que sugerem um forte conhecimento matemático e, portanto, demostra uma espécie realmente avançada. Gwyn diz que as formas são possíveis de serem criadas através de transmutação cimática. Ela explica que mudando o tom, eles criam ondas sonoras capazes de moldar a matéria. Rok-Tahk sugere que eles chamem essa espécie de Cymari. De repente, o chão se abre e eles caem no que parece ser um túnel, finalmente chegando a seu destino final. Uma caverna ampla, com cristais pendurados por cordas vindas do teto, e os anfitriões aparecem no alto. Eles estão maravilhados com os cristais, e Zero com seu tricorder descobre que cada um emite uma frequência única. É dessa forma que eles conseguem alcançar a ressonância harmônica. Gwyn percebe que esses cristais são a fonte de energia das suas habilidades cimáticas e que cada cristal importa. Já Dal percebe que eles não deveriam estar ali. Mas é tarde demais.

Nandi oferece a panela aos cymari e pede um presente em troca. Imediatamente uma melodia começa a tocar, e a areia em torno deles começa a se movimentar. Zero acha magnífico, e Gwyn identifica como este sendo o presente. Não sendo o que Nandi esperava, ela pega um cristal, o que perturba os alienígenas. Dal diz a Nandi que não era isso que tinham combinado, e os outros se espantam com a combinação entre eles. Nandi começa a pegar mais cristais, e o chão começa a tremer. Ao tentar fugir, ela deixa cair todos os cristais, mas logo se recupera, pega um deles e sai correndo.

Salão dos cristais dos cymaris

Dal percebe a burrada que fez e começa a pegar os cristais para devolvê-los ao local original. Todos ajudam, mas Nandi ainda tem um cristal. Eles saem correndo, temendo que tudo desmorone em cima deles. No meio do caminho, Dal avista Nandi. Ele ordena que todos achem uma saída enquanto ele vai atrás dela. Dal tenta tirar o cristal de Nandi, mas não consegue. Ela acaba revelando a ele que, na realidade, ela o vendeu para as minas, para poder comprar um parceiro com olho real para o tesouro, no caso Pik-Pox. Nisso, a nave de Nandi aparece, pois estava camuflada. Enquanto esteve na Protostar, Nandi roubou o quimério deles. Dal percebe finalmente que esse foi mais um golpe dela e ele é o único responsável por isso.

Jankom coloca em teste o que aprendeu com as brincadeiras com o teletransporte e consegue transportar Dal de volta para a Protostar, mesmo ele tendo perdido sua insígnia. Dal rapidamente age e transporta o cristal em posse de Nandi de volta ao seu local original. Anteriormente, ele tinha conseguido colocar a insígnia no cristal, exatamente para poder teletransportá-lo. Todos ficam contentes, pois, no fim, conseguiram consertar o problema. Mas Janeway não pensa dessa forma. Ela diz que eles tentaram tirar vantagem dos alienígenas no primeiro contato, quebrando a primeira diretriz e que tampouco entraram com boas intenções, tendo agido para si mesmos e não pela Frota Estelar. E ainda acrescentou que eles quebraram a confiança deles e a dela.

Dal teletransporta o cristal roubado por Nandi, de volta ao local de origem

Dal admite ter sido o responsável pelo erro e não consegue acreditar como Nandi pode ter feito isso com ele, dado que ele era um filho para ela. E não só o roubo dos cristais, mas também o fato de ela o ter vendido para a mina. Gwyn o lembra dos atos de seu próprio pai. Ainda assim, Dal sente por terem perdido o dispositivo de camuflagem e o quimério. Gwyn acrescenta que ele aprendeu quem são os verdadeiros amigos, aqueles que estão dispostos a acompanhá-lo por mais tolo que pareça. E que ela gostaria de dizer que vai parar de doer, mas nem ela ainda sabe se isso é possível.

Na Damsel, Pik-Pox mostra à Nandi, ainda inconformada com a perda do cristal, a informação de uma recompensa sobre informações da Protostar. Nandi pede a Pik-Pox que abra um canal para o VER-12, pois ela quer falar com o tal de Adivinho.

Comentários

“Primeiro contato” é um termo que, pode-se dizer aos olhos do fã de Star Trek, surgiu de fato na Nova Geração, e não à toa um dos filmes de maior sucesso da franquia leva esse nome. Essas palavras ganharam espaço cada vez mais importante dentro do imaginário da franquia, pois acabaram se tornando a expressão de um dos seus dogmas, da mesma forma que “Kobayashi”, título do episódio anterior e o nome de um teste da Academia da Frota, mostrando que seus produtores não têm medo de andar em territórios sagrados para o trekker. A pergunta é “First Con-tact” faz jus à responsabilidade do nome que carrega?

Da mesma que “Kobayashi”, “First Con-tact” conecta automaticamente o fã da série a um terreno conhecido, o que parece confirmar a intenção de ratificar de forma inequívoca a conexão de Prodigy com o restante de franquia. Um observador minimamente atento irá perceber que existe certa distância do conhecido universo ficcional ao qual estamos acostumados em Star Trek, o que traz essa oportunidade de conhecer novas abordagens, diferentes do que o fã de Jornada se acostumou ao longo dos anos, mas é possível notar também que seus produtores entendem a necessidade de criar laços com os fãs mais antigos.

Tripulação da Protostar descendo em planeta com a Nandi

Mas o atual segmento faz isso de forma um pouco mais sutil que seu predecessor, mesmo quando traz a bordo elementos já conhecidos da franquia. Dessa vez, são os ardilosos ferengis (Nandi) que dão o ar da graça no cada vez mais movimentado Quadrante Delta.

A aparição de Nandi consegue criar um impacto duplo. O primeiro, mais direto, é aumentar ainda mais o background a respeito do passado de Dal. Descobrimos, aqui, quem o criou e com quais valores, o que pode colocar em perspectiva o modo de pensar do agora jovem tripulante da Protostar. Segundo, ao usar a raça ferengi, o roteiro já nos dá informação suficiente para sabermos que problemas irão ocorrer, resta saber quais. Ao trazer esse elemento, é possível avançar na história com o conhecimento do próprio fã de Jornada já tem sobre o caráter duvidoso desses personagens, fato já estabelecido anteriormente, e isso é algo benéfico

Como parte do enredo, alguns pequenos detalhes são colocados aqui e ali, de forma a contribuir com o clima que geram no episódio e também a agregar valor aos personagens. A visão da nave toda bagunçada e abandonada, bem como a ideia de que ela fora abordada, criam uma atmosfera de tensão no início do segmento.

Nandi roubando um cristal

Além disso, se as respostas ainda estão distantes, algumas breves pistas são acrescentadas aos quebra-cabeças. A descoberta de que Chakotay havia sido o capitão anterior da nave dá a ideia de que possivelmente ela é de um período não tão distante no tempo daquele que conhecemos para o fim dos eventos de Voyager, uma questão pertinente dada a tecnologia que vemos a bordo parecer ser mais avançada do que o standard para esse período.

Mas um momento aqui é especial. Ao apresentar uma divertida cena em que eles finalmente descobrem o teletransporte e ficam brincado com o aparelho, a história se encarrega de injetar novamente uma dose de leveza aos nossos personagens, além de introduzir um elemento que será decisivo para a trama (alguém pode adivinhar a surpresa?).

Mas se para o fã de Jornada essa ferramenta não é nenhuma novidade, a abordagem usada aqui é muito divertida e interessante. Notem que o processo de experimentação, além de divertido, reforça o fato de que eles são apenas crianças, no máximo adolescentes, algo importante para que seja dado o devido crédito a jornada desses personagens, até aqui e no futuro.

Chakotay como capitão da Protostar

Passando à trama, a grande questão aqui acaba por girar em torno do primero contato com uma nova raça. Sendo esse um dos grandes dogmas criados a partir da Nova Geração e perpetuado pelo imaginário coletivo do fandom, como foi dito no início deste texto, essa ação acaba por se tornar, na verdade, um desafio e quase um novo Kobayashi Maru para os personagens, que — dada a inexperiência e, é claro, a total desconexão com os valores da Federação — não conseguem prever a amplitude da ação do que estão para realizar. Seria óbvio perceber que as consequências teriam um potencial para o desastre, e este quase acontece.

Cada um dos personagens coloca em primeiro plano as suas aspirações pessoais, sem dar conta da reponsabilidade colocada a eles, algo absolutamente normal e esperado, dado todo o contexto de como chegaram até aqui. E, é claro, que essa experiência fará parte da construção proposta em torno dessas pessoas, sendo esse mais um tijolo adicionado nessa direção.

Parece pouco e, na verdade, é mesmo. Embora o segmento mais uma vez tenha o mérito de usar bem o universo conhecido de Jornada e apresente algumas pequenas pistas, pedaços pequenos do quebra-cabeça e alguns insights dos personagens, de original e agudo realmente temos pouca coisa, e fica a impressão de que ficamos somente com o efeito residual dos eventos citados.

Tripulação da Protostar indo encontrar raça desconhecida pela primeira vez

A falsa encrenca envolvendo dispositivo de camuflagem, que estranhamente depende de um elemento até então desconhecido da franquia (quimério) para funcionar, é talvez o ponto mais desajustado aqui, ficando um pouco perdido na trama. Mesmo que, ao final, seja declarado que isso não era mesmo importante, ainda assim pareceu (um raro momento) de pouca inspiração dos roteiristas da série.

Embora as habilidades de Gwyn já tenham sido estabelecidas ao longo dos episódios, desta vez é preciso usar de um pouco de suspensão de descrença quando o roteiro usa do  bom e velho tecnobabble (mais uma herança da TNG), quase em um modo “deux-ex-machina”, para que fosse possível estabelecer uma comunicação entre o inexperiente grupo de cadetes com uma civilização que se comunica de forma radicalmente diferente. Sabemos que o tempo é um luxo num episódio de 24 minutos, mas, dessa vez, a mão pesou um pouco ao procurar atender essa necessidade do roteiro de forma pouco usual para o padrão da série até aqui.

Jankom Pog segurando um dispositivo de camuflagem klingon

Em termos de desenvolvimento de personagens o foco mais uma vez fica em Dal e Gwyn, acionando alguns gatilhos compensatórios em relação ao primeiro. A revelação de como Dal era tratado por Nandi e de como ele foi parar nas minas de trabalho escravo ampliam um sentimento de empatia para com o personagem, o que aproxima ainda mais os dois personagens, que, agora sabemos, compartilham o mesmo tipo de tragédia pessoal. Embora funcione, faltou aqui um pouco de sutileza em relação a forma como Dal descobre o que ocorreu, ficando um momento um pouco forçado. Quanto aos demais, seguem seu caminho mas sem grande adendos dessa vez.

Um detalhe menor, mas que também pode incomodar é o que ficou parecendo excesso no uso das citações das regras de aquisição, algo que, feito com parcimônia, funciona como uma referência à franquia, mas, em excesso, soa mal e, aqui, um pouco preguiçoso.

Dal e Gwyn conversando sobre a traição de Nandi e do pai de Gwyn

Um ponto que sempre merece comentário é a respeito da beleza gráfica de Prodigy. É possível creditar este fato primeiro às modernas técnicas de animação, que permitem uma série animada de Star Trek ir aonde nenhuma outra jamais esteve, lançando mão de recursos avançados para criar uma visão de mundo assombrosamente bela e aqui não é diferente. Desde a chegada da Protostar, passando por todos os momentos no planeta, somos brindados com momentos únicos que, só pelo visual, já valem a visita.

Longe de ser deficiente, “First Con-tact” chega ao seu final com a impressão de que poderia ter feito um pouco mais com o material proposto. Talvez essa percepção seja formada pela comparação com outros segmentos da série que se mostraram mais ricos do que este, mas ainda assim, um bom entretenimento e com valores que pagam o ingresso.

Avaliação

Citações

“All the stories you would tell me… This is where you saw it from? The battles, the planets, the Window of Dreams?”
(Todas as histórias que você me contava… Foi daqui que você viu? As batalhas, os planetas, a Janela dos Sonhos?)
Gwyn

“We need do have a serious talk about first contact.”
(Precisamos ter uma conversa séria sobre o primeiro contato.)
Janeway

“Starfleet’s Prime Directive is to avoid interfering in the evolution of other intelligent species. These are the highest priority guidelines Starfleet abides by. I cannot stress enough that failure to adhere to these rules could have disastrous consequences altering the fate of this civilization.”
(A Primeira Diretriz da Frota Estelar é evitar interferir na evolução de outras espécies inteligentes. Estas são as diretrizes de maior prioridade que a Frota Estelar segue. Não posso deixar de sublinhar que o não cumprimento destas regras pode ter consequências desastrosas alterando o destino dessa civilização.)
Janeway

“Your thoughts are conflicted. You feel we need de cloaking device, yet I sense you question her motives.”
“I trust her. She’s a friend.”
(Seus pensamentos estão em conflito. Você acha que precisamos do dispositivo de camuflagem, mas sinto que você questiona os motivos dela.)
(Eu confio nela. Ela é uma amiga.)
Zero e Dal

“At least we fixed it, right?”
“Fixed it? You’ve done irreparable harm to this species.”
“But we gave the crystals back.”
“That doesn’t change the fact that their first brush with alien life tried to take advantage of them. You broke the Prime Directive. You didn’t even go in with good intentions. You acted for yourselves, not Starfleet. You broke their trust and mine.”
(Pelo menos nós consertamos, certo?)
(Consertaram? Vocês causaram danos irreparáveis ​​a essa espécie.)
(Mas devolvemos os cristais.)
(Isso não muda o fato de que seu primeiro contato com vida alienígena tentou tirar vantagem deles. Vocês quebraram a Primeira Diretriz. Vocês nem entraram com boas intenções. Vocês agiram por si mesmos, não pela Frota Estelar. Vocês quebraram a confiança deles e a minha.)
Rok, Dal e Janeway

Trivia

  • “First Con-tact” é o primeiro episódio de Jornada nas Estrelas a mostrar em tela a Primeira Diretriz em sua totalidade.
  • A substância chimerium (quimério) foi originalmente introduzida no livro Invincible da saga Starfleet Corps Of Engineers, escrita por David Mack. Prodigy foi a primeira série a apresentar essa substância, minerada em Tars Lamora e usada normalmente para abastecer os dispositivos de camuflagem. Mack é consultor para o programa e explicou como o quimério foi parar em Prodigy: “[Os Hagemans] queriam a Protostar escondida dentro de um planetoide, e para o personagem mau deles, o Adivinho, estar procurando pela nave por um período de muitos anos, possivelmente décadas. Dado que os sensores no universo de Star Trek teriam a capacidade de achar a nave facilmente, independente do quanto ela estivesse enterrada no planetoide, eu sugeri aos Hageman que talvez fosse uma boa ideia se o planetoide fosse rico em um componente que pudesse bloquear os sensores. Isso explicaria o porquê do Adivinho ter que recorrer a métodos de procura usando força bruta e, ao mesmo tempo, dar a ele um recurso valioso que ele pudesse trocar para financiar a sua busca.”
  • As três Regras de Aquisição que aparecem nesse episódio foram vistas originalmente em: “The Nagus” (#1),“Rules of Acquisition”(#21) e “Ferengi Love Songs”(#208), todos de Deep Space Nine.
  • A brincadeira de perseguir a torta e a frase do Jankom Pog sobre a “torta de chão” foi uma homenagem ao episódio dos Simpsons, “Boy-Scoutz ‘n the Hood.”
  • O dispositivo klingon de camuflagem é igual ao visto no episódio de Deep Space Nine, “The Emperor’s New Cloak.”

Ficha Técnica

Escrito por Diandra Pendleton-Thompson
Dirigido por Steve In Chang Ahn & Sung Shin

Exibido em 13 de janeiro de 2022

Título em português: “Primeiro Contato”

Elenco

Brett Gray como Dal
Ella Purnell como Gwyn
Jason Mantzoukas como Jankom Pog
Angus Imrie como Zero
Rylee Alazraqui como Rok-Tahk
Dee Bradley Baker como Murf
Jimmi Simpson como Drednok
John Noble como Solum (O Adivinho)
Kate Mulgrew como Kathryn Janeway

Elenco convidado

Robert Beltran como capitão Chakotay
Grey Griffin como Nandi
Melissa Villasenor como Nandi/mulher frágil

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Edição de Mariana Gamberger
Revisão de Nívea Doria

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