PRO 1×07: Time Amok

Anomalia Temporal sai do lugar comum e cria segmento vencedor

Sinopse

Data estelar: Desconhecida

A tripulação da Protostar está toda no holodeck, onde a oficial de treinamento, a holograma Janeway, está conduzindo um cenário para eles aprenderem a trabalhar juntos. Dado o fracasso da missão anterior de primeiro contato, Janeway espera ensiná-los com o enigma da raposa, da galinha e do saco de grãos, os quais devem ser todos transportados para o outro lado do rio em segurança. Com exceção de Zero que está tentando solucionar o enigma, os demais não estão levando a sério. Quando Gwyn chama Rok-Tahk de oficial de segurança, desagradando a menina, Janeway determina o fim da simulação, dizendo que falta a eles espírito de equipe. Dal insiste na incapacidade do time e, ao fim, revela que eles não são cadetes da Frota Estelar e explica que roubaram a nave. Todos saem após a revelação bomba de Dal, deixando Zero para trás com a missão de dar explicações à Janeway.

Tripulação em simulação no holodeck para aprender a trabalharem juntos

Enquanto isso, Drednok informa o Adivinho de mais uma consulta à recompensa sobre informações da Protostar. Ele acredita que dessa vez a informação possa ser promissora e conecta o Adivinho à ferengi Nandi. Ela informa as coordenadas da Protostar. O REV-12 levaria meses para alcançá-los, mas o Adivinho tem outras formas de se fazer presente. Com as coordenadas, agora ele tem como ativar o replicador de veículos remotamente.

No corredor da Protostar, Gwyn está admirando uma tempestade de táquions quando Jankom chega. Ele não está contente pelo fato de Janeway saber que eles não são cadetes, pois isso pode significar que não poderão ir ao encontro da Federação. Gwyn informa que terão problemas com a gravidade da nave, o que faz com que Jankom saia correndo preocupado, dado que a gravidade é a única coisa que mantém o protomotor estável.

Nandi passando a localização da Protostar para o Adivinho

Janeway aparece ao lado de Jankom preocupada com o que pode estar acontecendo. Ele diz que mesmo não sendo cadete, ele está tentando consertar o problema do motor. Janeway afirma que, conforme ela já falou com Zero, sendo eles cadetes ou não, a programação dela é para ajudá-los. Uma onde passa por toda a nave, e um alarme começa a soar. Jankom avisa que há uma ruptura no invólucro do núcleo da protoestrela e que se a mesma se romper, o núcleo não poderá equalizar o escudo de gravidade, o que levará à explosão da estrela. Enquanto isso, Janeway percebe que não tem mais nenhuma forma de vida na nave. Jankom estima ter 10 minutos para consertar o problema, mas a nave explode em apenas alguns segundos.

Janeway ainda se vê na Protostar, e tudo parece estar em ordem, mas ela acaba encontrando apenas Rok-Tahk. Janeway parece começar a entender o que está acontecendo. Alguma anomalia de tempo, fazendo que o mesmo tempo para Jankom tenha passado muito mais rápido, mas para Rok está indo muito mais devagar. Rok parece confusa e Janeway explica que todos estão na mesma nave, mas movendo-se em velocidades diferentes. Rok precisa consertar o problema da ruptura no núcleo em 10 minutos, que para ela pode significar um tempo muito mais longo, felizmente. Rok se desespera em ter que fazer algo que talvez não seja capaz e acaba mandando Janeway embora.

Jankom tentando consertar o motor enquanto Janeway tenta entender o que está acontecendo

Janeway se encontra então com Zero, que já identificou todo o problema. Ele deduziu que a única maneira de restaurar o equilíbrio gravitacional seria redirecionar a energia do motor de dobra primário diretamente para o protomotor usando uma matriz de dobra. Ele não terá tempo de construir um, por isso está deixando instruções para que seja possível que outro o faça. Além disso, com as informações de Janeway sobre o tempo passando mais rápido para Jankom e mais devagar para Rok, ele deduz que estão presos em um tempo oscilante, funcionando como uma onda senoidal amortecida, onde os mais próximos da explosão são os mais afetados, alternando entre mais rápidos e mais lentos e os mais longe estão mais próximos do tempo normal. A missão não poderá ser executada por apenas uma pessoa, todos terão que trabalhar em conjunto. Zero sente não poder fazer mais e reclama de não ter um controle melhor das mãos. Ele tenta ainda dizer o quanto gostaria que todos soubessem algo, quando o seu tempo se esgota.

Janeway altera novamente para outro tempo e encontra Murf, que não pode ajudar em nada. Alterando novamente ela encontra Dal, deitado na sua cama totalmente alheio ao que está acontecendo. Ela precisa de algum tempo e incentivo, contando a história da Apollo 13, para fazer com que Dal comece a construir uma matriz de dobra. De início ele tem a ideia de usar o replicador de veículos para fazê-lo, mas o mesmo encontra-se fora de controle devido a um arquivo gigante que foi carregado. Colocando a mão na massa, Dal finaliza a matriz de dobra, mas quando vai conectá-la ao protomotor ele percebe que está faltando um acoplador de dilítio. Sem tempo para achar o acoplador certo, Dal acredita que estragou tudo, mas Janeway reafirma que eles estão todos juntos nessa, e que ele acrescentou mais uma peça ao quebra-cabeça.

Dal e Janeway se tocando antes da Protostar explodir

O tempo acaba e Janeway salta para a Protostar de Gwyn, que segue as instruções de Zero e procura desesperadamente por um acoplador de dilítio do tamanho correto. O que elas não sabem é que por Gwyn estar mais perto do tempo normal, o replicador de veículos funcionou e conseguiu finalizar a cópia do Drednok. Ele vai até a ponte e encontra Janeway que o questiona por ter atacado a sua antiga tripulação. Drednok não perde tempo e com o código de autorização de Chakotay apaga o programa holográfico da Janeway, para desespero dela e de Gwyn. Gwyn diz que ele não conseguirá devolver a Protostar ao Adivinho, mas Drednok logo descobre o problema, e para o espanto dela, ele sabe exatamente onde encontrar o acoplador correto. Gwyn questiona se ele irá se livrar dela, e depois pegar a nave, mas ele afirma que isso é contra a vontade de seu mestre. Embora o Adivinho não veja a verdade, Drednok considera Gwyn o maior erro dele. Gwyn, decidida a não deixar Drednok levar a nave, ventila o local onde ele está, fazendo com que ele seja jogado para fora da nave, mas infelizmente a matriz de dobra acaba indo junto. Resignada com a sua falha, Gwyn tenta uma última cartada, gravando um Diário do Capitão.

Gwyn e Janeway tentando resolver o problema das linhas de tempo

Rok-Tahk, com seu tempo passando muito devagar, é a única que resta. Ela tenta trazer Janeway de volta, mas recebe o aviso de que o programa foi encerrado. Ela dá boa noite para as camas vazias de seus amigos e revisita os últimos momentos que eles passaram no holodeck até que recebe uma mensagem. Gwyn consegue enviar a mensagem à Rok, pedindo desculpas por ter insistido que ela fosse Oficial de Segurança, que ela sabe que ela é jovem e capaz de muitas coisas, e que ela quer que Rok seja o que quiser ser. Mas para isso é preciso que Rok construa a matriz de dobra e encontre o acoplador. A princípio Rok diz a si mesma que não pode algumas vezes. Mas percebe no fim do que é capaz. Ela segue as instruções, aprende ciência quântica, engenharia da computação, muita matemática e ainda consegue reconstruir o programa da Janeway. Esse último porque ninguém havia dito onde colocar a matriz e somente Janeway poderia lhe dizer!

A mesma funciona perfeitamente e o tempo volta ao normal, com todos retornando sãos e salvos. Gwyn questiona Janeway quanto tempo Rok ficou sozinha, o que Janeway responde ter sido um tempo demasiadamente longo. Eles ficam muito felizes ao se reencontrarem e pela Rok ter conseguido resolver o problema. Todos dão um abraço mais do que merecido nela. Janeway finaliza dizendo que eles podem pensar que não são uma tripulação, mas com certeza parecem uma.

Rok-Tahk sozinha na Protostar sem saber o que fazer

Sem saberem, uma parte de Drednok em uma das linhas temporais se completou parcialmente agora que tudo voltou ao normal e um dos olhos dele se acende.

Comentários

De uma forma geral o recurso da viagem no tempo se tornou uma Commodities no cenário Sci-fi e principalmente em Star Trek, que abusa do recurso em todas as edições da franquia. Esse uso massivo parece muito mais uma saída fácil para falta de ideias do que necessariamente uma inspiração e esse recurso usado à exaustão muitas vezes dá vida a alguns episódios no máximo medianos. Entretanto, eventualmente a fórmula acerta e acaba por dar vida a episódios importantes e memoráveis.

The City on the Edge of Forever, “Yesterday’s Enterprise”, e “Trials and Tribble-ations” são alguns exemplos de como a fórmula, apesar de comum, pode ser usada com sucesso eventualmente. Quando isso acontece o resultado pode ser considerado “atemporal” e “Time Amok” é um desses exemplos de quando a coisa dá certo, dá certo mesmo.

Podemos dizer que junto com “Kobayashie “First Cont-tact, “Time Amok” formam uma espécie de trilogia Sentimental da Franquia, cada um trazendo à sua maneira elementos importantes do mundo de Star Trek, com maior ou menor grau de sutileza, mas todos tentando fazer uma conexão com seu espírito.

Aqui, embora a referência do título ao clássico “Amok Time” seja obvia, a ligação entre os episódios não o é. Podemos conjecturar que, se lá no episódio clássico Spock parece possuído por uma loucura causada por seu estado biológico, aqui a loucura é do tempo, uma conclusão fácil, inclusive.

Mas antes da invasão das explicações high techs temos um breve momento lúdico quando podemos assistir ao enigma da Raposa, Galinha e Milho sendo interpretado pela tripulação da Protostar, usando o holodeck. Esse dispositivo, tal qual as viagens no tempo, nem sempre foi usado com sabedoria, mas aqui sua utilização para trazer à vida um dos quebra cabeças mais conhecidos do globo, alcançando grande êxito no preparo à introdução do tema central do segmento: a necessidade do trabalho em equipe e, mais do que isso, de uma forma singela e delicada, preparando outro momento emocionante.

Janeway tem papel importante em todo o segmento. Desde o anúncio de que kate Mulgrew estaria nesse projeto, se acendeu um legitimo interesse pela sua participação na série. É seguro dizer que a personagem em seu modo holográfico tem conseguido ser importante sem ofuscar os demais, o que ocorre mais uma vez aqui.

Janeway é fundamental para a resolução do problema, embora não fique muito claro como ela consegue navegar em todas as alternativas temporais e nem como Gwyn consegue mandar a mensagem para Rok. Nada que um pouco de suspensão de descrença não resolva. Aliás, é com ela que a trama consegue fazer com que todos tenham seu espaço definido de forma adequada, com exceção de Jankom Pog, aliás, novamente. Definitivamente existe uma escolha de não dar destaque a essa personagem, pelo menos nessa temporada, e aqui mais uma vez ele tem papel secundário. Não à toa é o primeiro a sair da trama de forma extremamente rápida.

Em contrapartida, Zero, apesar de contribuir por pouco tempo com o drama, tem participação fundamental na solução da trama ao desvendar o mistério e criar uma solução. Seu raciocínio logico e a mesmo tempo abstrato o tornam uma escolha lógica para isso, mas ao mesmo tempo, exatamente por essas características, sua presença tornaria a solução relativamente fácil. Não por acaso o roteiro o deixa em tela apenas o tempo suficiente para que ambas as possibilidades não enfraqueçam a trama, mas uma vez a solução encontrada, restava ser colocada em prática pelos demais.

A partir daí o roteiro se desenvolve com os três personagens que vêm tendo mais destaque desde o início da série, mas alguns momentos merecem atenção. Primeiro, ainda como efeito dos eventos do episódio anterior, Dal se vê compelido a revelar a verdade sobre a condição dos dele e seus amigos. Se tal decisão pelo menos nesse momento não tem relevância para a condição deles, serve para determinar que todos ali estavam de acordo com a farsa de Dal, cada um por seus motivos, o que de certa forma divide o peso dessa mentira entre todos e alivia um pouco a pressão sobre ele, que em alguns momentos parecia de certa forma “obrigar” seus colegas a fazerem parte da tentativa de enganar Janeway.

No que se refere à trama de Dal, dessa vez ele tem um papel que talvez pudéssemos dizer que é secundário. Entretanto, esse segmento tem grande importância para ele. Time Amok funciona quase como um rito de passagem, que se inicia em First Con-Tact, do rebelde autossuficiente e egoísta, que de repente precisa se colocar de frente para as consequências de suas escolhas. Ele não consegue fazer as coisas sozinho, mas começa a entender o seu lugar no contexto, com a ajuda de Janeway.

Chegamos a Rok-Tahk. Prodigy por várias vezes passou de forma relativamente sutil por questões relativas à adolescência de uma forma geral. E aqui mais uma vez isso acontece, quando seus próprios amigos tentam encaixá-la em um modelo que eles acreditam ser o mais apropriado para ela.

Rok, que ainda não sabe onde se encaixar, sabe ao menos que oficial de segurança não é o papel que ela deseja, ficando angustiada. Entre tantas dores do crescimento, descobrir o seu lugar no mundo sempre foi algo que causou aflição a todos em dado momento da passagem da vida adulta. Entretanto, no mundo de século 21, onde a informação chega de todos os lados a uma super velocidade, Rok representa esse grupo de pessoas que precisa crescer muitas vezes sem o apoio necessário para encontrar seu lugar de pertencimento.

Rok-Tahk, mais uma vez nos comove em sua profunda solidão, em seu medo de não achar seu lugar e de trilhar o caminho do crescimento sozinha e é aqui, quando Jornada nas Estrelas toca na realidade de nossas almas, que ela se torna mais relevante e necessária.

Após o salto da Protostar, os perseguidores da jovem tripulação ficaram tão distantes que havia dúvidas até se eles continuariam sendo os vilões da temporada, mas a intervenção de Nandi coloca o Diviner e Drednok de volta ao jogo de forma elegante e convincente, embora seja de estranhar um pouco que o tal replicador de veículos pudesse estar operando sem o conhecimento de Janeway. Com um pouco de boa vontade podemos aceitar essa solução, mas o replicador de veículos corre o risco de virar uma saída fácil para problemas de roteiro. Até aqui, a dose está em níveis aceitáveis, mas é preciso cuidado com exageros.

Outro artificio muito usado em Sci-ci, mas especialmente em Jornada nas Estrelas é o já conhecido techno-babble, ou seja, um amontado de palavras técnicas que na verdade não querem dizer nada, mas fazem parecer que alguém é muito inteligente e sabe o que está fazendo. Junte isso com viagem no tempo e o prato de conveniências está pronto para ser servido.

Paradoxalmente não é caso aqui. Embora o episódio esteja, sim, recheado de termos da física e teorias radicais, boa parte de que é dito aqui é baseado em teorias existentes, o que permite a quem interessar possa, pelo menos discordar delas ou de como elas são apresentadas. Podemos desconfiar que tachyons podem não ter muito a ver com gravidade, ou desconfiar que o sistema de proteção do motor da Protostar é bem frágil (algo aceitável por se tratar de um protótipo), mas aos ouvidos menos rígidos as explicações que são dadas ao longo do segmento não parecem tão estapafúrdias e, se corretas ou não, dão a impressão de terem alguma coerência, algo importante para que o espectador não se sinta jogado para fora da trama sempre que surge alguma explicação técnica.

Não se trata de afirmar que o episódio é um tratado sobre a Teoria da Relatividade, mas de reconhecer o esforço de que essas sequencias não sejam bobagens tão obvias. E um bom episódio de Prodigy tem que ter uma Piada do Murphy sob pena de faltar alguma coisa, mas dessa vez ele não foi usado para resolver nada de última hora pelo menos.

Por fim, é curiosamente agradável perceber como a fabula da raposa e das galinhas se conecta com a trama do segmento. Em ambos os casos a solução precisava que os envolvidos agissem em separado, mas ainda sim em sincronia, o que é ainda mais belo quando uma história tão singela pode ser conectada a uma trama tão cheia de questões Sci-fi, além de ser uma grande aventura, quase um Thriller.

“Time Amok” é mais um episódio absolutamente vencedor, que consegue eu seus parcos 24 minutos entregar Sci-fi, drama, aventura, suspense a ainda criar contornos emocionais em seus personagens que mais uma vez conversam com seu público-alvo de maneira orgânica e sofisticada, criando um belo segmento que merece ser revisitado em suas várias camadas.

Avaliação

Citações

“Jankom’s hungry. Let’s eat the fox.”
“It’s my duty as captain to listen to my crew. But when they say stuff like that, gonna ignore it.”
(Jankom está com fome. Vamos comer a raposa.)
(É meu dever como capitão ouvir minha tripulação. Mas quando eles dizem coisas assim, vou ignorar.)
Jankom e Dal

“Hey, Security Officer, could you please keep the fox from eating the feathered thing?”
“Stop calling me that. I don’t wanna be Security Officer”
(Ei, oficial de segurança, você poderia impedir a raposa de comer a coisa emplumada?)
(Pare de me chamar assim. Não quero ser oficial de segurança.)
Gwyn e Rok-Tahk

“We may not be cadets, but believe me, Jankom’s trying to fix it.”
“As I explained to Zero, cadets or not, you are still my crew, and I’m programmed to help.”
(Podemos não ser cadetes, mas acredite em mim, Jankom está tentando consertar isso.)
(Como expliquei ao Zero, cadetes ou não, vocês ainda são minha tripulação, e eu estou programada para ajudar.)
Jankom e Janeway

“You gonna get rid of me, and then take the ship?”
“That is against my master’s wishes. He cannot see what I know to be true. You are his greatest mistake.”
(Você vai se livrar de mim e depois pegar a nave?)
(Isso é contra a vontade do meu mestre. Ele não pode ver o que eu sei ser verdade. Você é o maior erro dele.)
Gwyn e Drednok

“You may not think you are a crew, but you sure look like you.”
(Vocês podem não pensar que são uma tripulação, mas vocês com certeza se parecem com uma.)
Janeway

Trivia

  • Antes da série estrear já tinha sido divulgado que a mesma se passa por volta do ano de 2383. Em “Time Amok” foi a primeira vez que tivemos a divulgação de uma data estelar. Janeway cita em seu diário de treinamento a data estelar 607125.6, o que seria muito mais para frente de 2383. No entanto, o co-produtor executivo, Aaron J. Waltke, disse no Twitter que a data que a Janeway cita é errada, porque o computador da Protostar já estava sendo afetado pela tempestade de táquions. E ainda prometeu que uma data mais correta será divulgada em breve.
  • “Time Amok” brinca mais uma vez com o nome de um episódio clássico, no caso “Amok Time”.
  • A missão Apollo 13 é citada por Janeway durante o episódio, e tem como lema da missão “Ex Luna, Scientia” (“Da Lua, ciência”), que foi a inspiração para o lema da Academia da Frota — ”Ex Astris, Scientia” (“Das estrelas, ciência”).
  • O gráfico da onda senoidal foi incluído no roteiro pelo escritor Nikhil Jayaram, o que não é algo feito normalmente, conforme explicaram os produtores executivos Dan e Kevin Hageman. Waltke acrescentou que apesar de ser algo novo para o estúdio, foi bem recebido.
  • Uma pergunta feita no Twitter levantou a questão se o abraço da Rok-Tahk poderia doer. Aaron J. Waltke respondeu que realmente foi estabelecido que brikars são mais duros e densos do que a maioria das espécies. E ainda completou, “Mas falando por alguém que já teve um porco-espinho como animal de estimação quando criança, nada impede que ela receba afeto, basta ser gentil”.

Ficha Técnica

Escrito por Nikhil S. Jayaram
Dirigido por Olga Ulanova & Sung Shin

Exibido em 20 de janeiro de 2022

Título em português: “Loucura Temporal”

Elenco

Brett Gray como Dal
Ella Purnell como Gwyn
Jason Mantzoukas como Jankom Pog
Angus Imrie como Zero
Rylee Alazraqui como Rok-Tahk
Dee Bradley Baker como Murf
Jimmi Simpson como Drednok
John Noble como Solum (The Diviner)
Kate Mulgrew como Kathryn Janeway

Elenco convidado

Robert Beltran como Captain Chakotay
Bonnie Gordon como computador da nave
Grey Griffin como Nandi

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Edição de Mariana Gamberger e Carlos Henrique Santos
Revisão de Roberta Manaa

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