Para roteirista, Star Trek: Khan será tratado como cânone da franquia

O lançamento do podcast roteirizado Star Trek: Khan marcou um momento significativo para a franquia, não apenas por expandir a história de um dos vilões mais icônicos, mas também por redefinir o que significa ser parte do cânone oficial de Star Trek. Originalmente concebido como uma minissérie de TV por Nicholas Meyer, diretor de Star Trek II: The Wrath of Khan, o projeto foi transformado em um audiodrama de nove episódios, escrito por Kirsten Beyer e David Mack.

A confirmação de que Star Trek: Khan faz parte do cânone oficial veio diretamente de Kirsten Beyer, que afirmou que a série não será contradita nem reescrita, e que seus elementos poderão ser incorporados em futuras narrativas.

Disse Beyer em entrevista ao TrekMovie, através do podcast All Access Star Trek:

Bem, aqui está o que posso dizer. Porque tive algumas conversas. Não existe ninguém que chegue e, como quem acena com um cetro, declare algo como ‘cânone’. O que posso dizer é que, para as pessoas que trabalham atualmente em Star Trek, Star Trek: Khan será tratado como cânone, o que significa que não será reescrito nem contradito. E será — quando possível — incorporado em futuras narrativas.

A recepção de Star Trek: Khan foi positiva, com críticas elogiando a qualidade da produção e a profundidade da narrativa. A série não apenas explorou o período de exílio de Khan em Ceti Alpha V, mas também introduziu novos personagens e uma raça alienígena, os Elboreanos, além de expandir a história de Marla McGivers.

Durante o podcast, Beyer e Mack expressaram seu entusiasmo pelo formato de audiodrama, sugerindo que ele pode ir além de simplesmente “preencher lacunas” na cronologia da franquia. Disse Beyer:

Quanto mais penso nisso — especialmente depois desta — mais ansiosa fico para fazer uma história completamente original, feita desta forma, que possa continuar sem necessariamente ter a pretensão de ser apenas uma temporada… Isso é o que eu acho que seria mais empolgante para mim, em vez de revisitar o que já conhecemos.

A dupla demonstrou interesse em criar uma série ambientada em eras menos exploradas, como a “Era Perdida” entre os filmes da Série Clássica e A Nova Geração. David Mack chegou a propor que romances e histórias em quadrinhos já existentes poderiam ser adaptados para esse formato, ampliando ainda mais o alcance do universo de Star Trek.

Apesar do otimismo, há incertezas sobre o futuro dos audiodramas.

Acho que existe um desejo por mais por parte das pessoas que fizeram isso. Nós pensamos: isso foi ótimo e sabemos como fazer isso. Mas além disso, não sei. Acho que é muito cedo para termos uma noção real do que isso representou para nós, em termos de números.

Com a chegada da Skydance à Paramount, que agora busca uma visão mais integrada de Star Trek entre TV, cinema e outros meios, o futuro dos podcasts roteirizados permanece em aberto. 

Você pode ouvir a opinião do Trek Brasilis sobre este audio drama ou acompanhar o primeiro episódio da série:

Fonte: TrekMovie

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