Um review de Star Trek Ongoing #11

A coleção em quadrinhos pela IDW, Star Trek Ongoing, prossegue com seu objetivo de contar histórias na linha de tempo entre o filme Star Trek e sua continuação em 2013. Agora nesta décima primeira edição temos os Pingos. “The Truth about Tribbles” (A Verdade sobre os Pingos) foi dividida em duas partes e aborda com mais detalhes a vida de uma das criaturas mais famosas de Jornada. Veja um resumo dessa aventura em sua primeira parte.

Quando se fala sobre os Pingos, nossa lembrança vem do episódio “The Trouble With Tribbles” da série original. Essa nova história em quadrinhos não trata exatamente de uma versão deste episódio, mas de uma expansão sobre os Pingos, levando a acontecimentos diferentes dos ocorridos na série original.

A história começa fazendo um flashback de Star Trek, indicando que já se passaram alguns meses desde o final do filme. O local é o gelado planeta Delta Vega com uma cena perdida entre Kirk, Spock Prime e Scotty no posto avançado da Federação. Spock Prime fica intrigado por um ver um Pingo engaiolado, pergutando a Scotty se a criatura não se reproduziu. Scotty diz que desconhece o espécime, mas ficou fascinado pelo som que produz e sua amabilidade, prometendo um dia levar o Pingo para seu sobrinho na Academia analisar.

Saltando de volta ao tempo presente vemos Scotty na Enterprise usando mais uma vez seu experimento de transdobra, para levar o mesmo Pingo a Terra, onde seu sobrinho aguarda, sem a permissão do capitão. Uma conversa divertida se dá entre Scotty e Chekov, que o adverte sobre as precauções de quarentena.

Um ponto a ressaltar nesses quadrinhos é a fala de seu escritor, Mike Johnson, revelando que alguns personagens clássicos teriam comportamento um pouco diferente dos orignais para se enquadrarem no universo de J. J.Abrams. Realmente, o Scotty, interpretado por Simon Pegg, não parece ser um oficial ligado aos regulamentos da Frota, como o da série original.

Na sequência, Scotty na tentativa de justificar tal procedimento, replica a Chekov dizendo que se a ciência não desrespeitasse as regras convencionais em nome do progresso, estaríamos até hoje nas cavernas. O transporte é efetuado e com sucesso.

Um alerta vermelho é acionado. A história muda para a ponte de comando. A Enterprise está numa missão ao sistema Iota Germinorum, quando os sensores detectam uma ave de rapina Klingon nas proximidades.

Kirk abre comunicações com a nave, mas a transmissão é ruim, e o que Uhura consegue traduzir foi algo sobre “execução”, antes deles acionarem os motores de dobra e irem embora.

Kirk se mostra inclinado a seguir os Klingons antes que cheguem na fronteira da Zona Neutra. McCoy adverte que isso poderia gerar um potencial conflito. Spock sugere que sigam os rastros da nave para saberem onde estiveram. De acordo com Spock os scaners captaram um planeta habitável e inexplorado pela Federação como provável origem da nave Klingon. Kirk concorda e seguem para o planeta.

Em órbita é detectado um sinal proveniente de algum equipamento de tecnologia avançada na superfície, embora não tenha sido encontrado nenhum vestígio de civilização, apenas fauna e flora.

Kirk mais uma vez mostra curiosidade quanto ao equipamento. Mesmo com a advertência de Spock, de que o artefato poderia ser letal, Kirk determina a descida a superfície, tendo ele no comando.

Na imagem acima vemos os mesmos trajes usados em Star Trek, indicando que a atmosfera não se revela tão saudável aos humanos.  Na superfície Scott encontra três Pingos e diz a Kirk que ele enviou um desses ao seu sobrinho na Academia.

Até aí a história mantem-se sem nenhuma ação, apenas algumas informações jogadas ao leitor, alguns diálogos engraçados, e a visão do planeta floresta.

O equipamento encontra-se no meio de centenas de Pingos, e segundo avaliação de Spock se parece com uma bomba.

A partir daí alguns questionamentos são lançados pelo grupo, como: “Por que enviar uma bomba no meio de aparente inofensivas criaturas?”, “Se são perigosas porque não lançar bombas da órbita?”,  “Pelo grau de reprodução parecem não serem nativas do planeta porque estão afetando o habitat local”. Enquanto Scotty tenta desarmar a bomba sem explodí-la, uma grande criatura se aproxima, mas aparentemente ela está mais interessada em fazer dos Pingos sua refeição.

Ao se aproximar da criatura, ela de repente ataca Spock ferozmente quase ferindo seu braço. Kirk atira e mata o animal. Enquanto isso Scotty diz que não consegue desativar a bomba porque os protocolos de segurança Kingon recusam seus procedimentos.

Neste ponto a ação começa, quando uma manada de criaturas, iguais as que Kirk matou, avançam para o grupo, obrigando Kirk e Spock a atirarem para evitar que se aproximem.

Preocupado com os acontecimentos, Chekov questiona Scotty sobre o risco de ter levado o Pingo para Terra. Sem demonstrar muita confiança, Scotty diz que seu sobrinho se livraria rapidamente do pequeno felpudo se observasse algum problema.

Aguardem pela segunda parte de  “The Truth about Tribbles” que sairá em agosto.