TOS 2×02: Who Mourns for Adonais?

Eram os Deuses Astronautas?

Sinopse

Data estelar: 3468.1

A Enterprise encontra-se pesquisando o planeta Pollux IV, quando subitamente um campo de energia na forma de uma mão humana envolve a nave, deixando-a imobilizada. Após algumas tentativas inúteis de se libertar, um novo fenômeno aparece na tela da ponte. Desta vez é um rosto, também de aparência humana.

Uhura identifica um sinal de áudio que aparentemente é proveniente da mesma fonte da imagem que ocupa a tela da ponte. O ser faz um discurso sobre eras passadas e sobre profecias, referindo-se à tripulação das naves como “crianças”. Kirk pergunta se ele é o responsável pela imobilização da nave e recebe um sim como resposta, o que o deixa ainda mais irritado.

O capitão da Enterprise insiste em que a nave seja libertada e ameaça usar seu armamento para defender-se, se necessário. O ser não se intimida e aumenta a potência do campo de força, o que aumenta a pressão sobre a estrutura da nave. Kirk vê que não tem como discutir e concorda com os termos de seu captor, que “convida” os oficiais da nave para descerem em Pollux IV para algo que ele chama de celebração. Curiosamente, o ser pede que ele não traga Spock, por ele ser parecido com Pan, o que lhe causava aborrecimento.

Um grupo de desembarque formado por Kirk, McCoy, Scott, Chekov e a tenente Carolyn Palamas é teletransportado ao planeta, onde encontra uma estrutura similar à arquitetura greco-romana terrestre. Lá encontram também seu anfitrião, que continua falando por metáforas até declarar ser o deus grego Apolo, e que esteve na Terra há cinco mil anos.

Kirk pergunta quais são as intenções de Apolo, e ele responde que o grupo não deixará mais aquele planeta, e que eles deverão ficar para adorá-lo. Kirk tenta fazer contato com a nave, mas percebe que o comunicador não funciona, por obra de Apolo. Kirk obviamente se enfurece e confronta o ser que afirma ser Apolo, mas ele, como mostra de seu poder, aumenta seu próprio tamanho várias vezes, impressionando o grupo.

Enquanto isso, Spock, a bordo da nave, tenta descobrir algumas respostas, ou pelo menos restabelecer o contato com o grupo avançado, sem muito sucesso. Em terra, Palamas dá a Kirk alguma informação a respeito do deus grego Apolo. McCoy acrescenta que Apolo, ao menos para as leituras do tricorder, parece humano. Eles especulam que deve haver algum tipo de tecnologia poderosa sendo controlada por Apolo, que lhe permitiria executar seus truques, e Kirk manda que todos procurem por sua fonte de energia.

Enquanto o capitão começa a especular que o homem que os prendeu talvez seja realmente quem diz ser, o próprio reaparece. Apolo mais uma vez exige obediência e adoração do grupo da Terra, apesar dos protestos de Kirk, desta vez mais contidos, endossados por Scott. As ameaças de Apolo agora se estendem ao restante da tripulação na nave em órbita.

Palamas questiona Apolo, porém ele parece mais interessado em cortejá-la do que em ouvi-la. Tal comportamento irrita Scott, que tenta sacar seu feiser contra ele, inutilmente, pois com um gesto da mão Apolo inutiliza todas as armas do grupo. Ele se volta novamente para Palamas, e com um gesto faz com que seu uniforme se transforme em vestido no estilo grego, o que a princípio impressiona a tenente. Ambos deixam o local.

Scott acorda meio tonto, e preocupado com Palamas, mas Kirk imediatamente chama a atenção de seu oficial, ordenando que ele prossiga com seu trabalho. Ele se vai, e Kirk e McCoy passam a especular sobre Apolo. Kirk acredita que ele tenha feito parte de um grupo de viajantes espaciais que há 5.000 anos teria chegado à Terra e teria sido tomado por deuses pelos então primitivos habitantes do planeta.

A bordo da Enterprise, Spock e a tripulação continuam tentando se livrar do campo de força, sem sucesso. Uhura tenta restaurar as comunicações enquanto os sensores conseguem identificar o grupo de descida. Sulu localiza uma fonte de energia no planeta, mas não consegue muitas informações sobre ela.

Em Pollux, Apolo passeia com Palamas, que se mostra encantada com a beleza do lugar, assim como ele parece encantado com ela. Ela pergunta sobre os outros “deuses”, e Apolo responde que retornaram ao “Cosmos”. Palamas pensa que isto significa que os outros teriam morrido, mas Apolo diz que não, pois seu povo é imortal. Ele reclama que na Terra as pessoas mudaram e eles (os deuses) viraram apenas lembranças, e que eles precisam ser adorados para existirem.

Palamas pergunta se ele acredita realmente ser um deus, e Apolo diz que sim, que eles têm o poder da vida e da morte, que poderiam ter deixado o Olimpo (provável referência ao lugar onde viviam na Terra) e destruído tudo. Porém, não queriam destruição, e por isso escolheram voltar a seu lugar de origem, mas foi difícil se readaptarem sem seus adoradores, e muitos não resistiram. Apolo, entretanto, acreditava que um dia o povo da Terra chegaria ao espaço e a ele novamente. Ele declara ainda ter escolhido Palamas para ser sua companheira, e a beija.

Enquanto isso, o grupo da Terra conversa a respeito de suas descobertas. Scott e Chekov têm certeza de que existe um campo de energia sendo gerado pelo planeta. Chekov acredita ainda que Apolo é próprio elemento de canalização desta energia. McCoy acrescenta que Apolo parece “normal”, a não ser pela existência de um órgão extra em seu tórax, cuja função é ignorada.

Neste momento, Apolo reaparece sem Palamas, sobre o que é questionado por Kirk. Como o “deus” não faz a menor questão de responder, Scott mais uma vez se irrita e tenta atacá-lo, mas a reação de Apolo desta vez é mais violenta, deixando o engenheiro inconsciente. Ao ver Scott ferido, Kirk também reage, mas Apolo usa seu poder, quase asfixiando o capitão da Enterprise, e depois desaparece.

Quando Kirk se recupera, Chekov diz a ele ter notado que Apolo parecia cansado quando desapareceu. Scott também acorda, mas seu braço está imobilizado. Eles se reúnem e, com base nas especulações de Kirk e nas observações de Chekov, concluem que Apolo precisa descansar quando usa muita energia. Kirk planeja forçar Apolo novamente para que ele ataque um dos membros do grupo, dando aos outros a chance de contra-atacar, mesmo que isso custe a vida de alguém.

A bordo da nave, Uhura continua tentando contato com o grupo avançado. Sulu prossegue com a varredura e Spock trabalha em uma forma de atravessar o campo de força para disparar as armas, se possível, tarefa compartilhada com o tenente Kyle.

Em terra, Apolo retorna, trazendo Palamas e ameaçando Kirk e seu grupo novamente. O capitão da Enterprise mais uma vez tenta argumentar com ele, mas nada parece modificar sua intenção de fazer do grupo da Federação seus novos súditos. Eles então põem em prática o plano de irritar Apolo, mas quando ele está prestes a atacar Kirk, Palamas se interpõe entre eles e intercede por Kirk, fazendo com que Apolo volte atrás, para frustração do capitão.

Agora Apolo ordena que Kirk faça com que o resto da tripulação desça, abandonando a nave, e mais uma vez desaparece. Kirk agora passa a depositar suas fichas na lealdade de Palamas, cada vez mais envolvida pelo angustiado Apolo e suas promessas, ainda transtornado por não entender por que os humanos se negam a venerá-lo.

Carolyn volta à presença do grupo como mensageira de Apolo e dizendo amá-lo, mas Kirk ignora totalmente os sentimentos da tenente e coloca nas mãos dela a responsabilidade pela sobrevivência de toda a tripulação, chamando-a ao cumprimento do dever. Ela retorna à presença de Apolo.

Uhura termina as modificações no sistema de comunicações da nave, permitindo a Spock fazer contato com seu capitão. O vulcano informa ter descoberto a fonte de energia responsável pelo campo de força, que é exatamente a estrutura que forma o templo de Apolo. Spock diz poder disparar contra a estrutura pelas aberturas criadas no campo de energia que cerca a nave, e Kirk manda que ele esteja pronto para fazê-lo.

Enquanto isso, Palamas cumpre sua parte no plano de Kirk, dizendo a Apolo que estava apenas o estudando como a um espécime, o que o irrita muito. Em sua ira, o “deus” convoca ventos e relâmpagos, fenômeno percebido pelos instrumentos da Enterprise. Kirk ordena que a Enterprise dispare contra o templo.

Ao perceber o que está acontecendo, Apolo revida o fogo da Enterprise, mas não consegue vencer os escudos da nave antes que os bancos feisers destruam o templo, acabando com o seu poder. Com lágrimas de tristeza e desapontamento nos olhos, ele chama por seus “velhos amigos” e desaparece. O grupo retorna à nave e, apesar de aliviados por estarem livres, tanto Kirk quanto McCoy demonstram certo pesar pelo que fizeram.

Comentários

Eram os deuses astronautas? Um ano antes de Erich von Däniken lançar seu polêmico livro (cujo título original em alemão era “Erinnerungen an die Zukunft”, e “Chariots of the Gods?” em inglês), a tripulação da Enterprise encontra com os primeiros alienígenas a visitar a Terra, ou pelo menos um deles, o candidato a deus, Apolo. Embora o livro de Von Daniken tenha sido o precursor da hype em torno do tema, essa discussão não era nova. Mesmo assim, é fato que Star Trek antecipa esse debate em “Who Mourns for Adonais?”.

A história de Apolo, que se apresenta aqui como representante de uma raça de poderosos deuses que teriam, cinco mil anos antes desse encontro, viajado através do espaço e convivido com os então habitantes da Terra, não só inspirando, mas ajudando a forjar os primórdios da humanidade contemporânea, é um tema de relativo interesse e que já produziu algumas obras de ficção  científica, como, por exemplo, a versão original de Battlestar Galactica.

Mas, embora essa noção seja algo por si só interessante, o roteiro sai do óbvio e tenta propor uma uma discussão mais sutil a partir desta premissa. Primeiro, ao mostrar como o avanço científico pode ser confundido com algo divino; segundo, ao mostrar o quanto uma raça tão avançada pode ainda sucumbir à vaidade da forma como Apolo (e não só ele) o faz — um interessante contraponto do avanço tecnológico sem o necessário amadurecimento de valores e padrões éticos e morais de conduta.

Michael Forest, ator de um físico muito adequado ao papel, consegue fazer um bom trabalho além da aparência, criando um personagem que causa temor e curiosidade, dada a sua instabilidade, aliada ao grande poder que controla, numa atuação correta e eficiente. O ator abraça a personificação de um “deus” de temperamento inconstante e que não enxerga valor nos “mortais” além de serem os provedores da adoração perseguida por ele.

A breve menção que Kirk faz ao fato de a humanidade ter descoberto que “apenas um Deus é suficiente” funciona como uma blindagem ao tema com potencial explosivo, dada à volatilidade da questão da fé. A fala é colocada no roteiro de forma sutil, sem atrapalhar o desenvolvimento da trama — uma “saída de emergência”, para o caso de alguém mencionar o assunto de forma menos condescendente.

A premissa também brinca com outro elemento comum aos fãs de ficção científica, a Terceira Lei de Clarke, que diz que “qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia”, quando Kirk conjectura que seres altamente avançados seriam vistos como deuses por civilizações menos avançadas. Isto dá um brilho a mais ao episódio e reforça seu roteiro bem alinhado com elementos interessantes de uma ficção científica mais propositiva do que simples “tirinhos espaciais”.

A atriz convidada, Leslie Parrish (Carolyn Palamas ) também tem ótima participação. A atriz escolheu realizar uma atuação clássica de um filme de época e menos sci fi e, graças a isso, consegue se integrar de forma muito orgânica à trama. A personagem, ao deixar transparecer seu interesse por Apolo, mas sem que isso afete a sua lealdade para com seu trabalho e seus colegas, alcança algo muito bem-vindo, ao evitar que mais uma vez uma mulher traia a tripulação por causa dos encantos masculinos, conforme vimos em “Space Seed”, com Marla McGivers.

Infelizmente, por mais que o episódio tenha boas intenções e seja baseado em premissas interessantes, ele sofre de uma certa monotonia devido à trama se desenvolver praticamente no mesmo cenário o tempo todo — cenário este que oferece poucas opções de variação de tomadas e ângulos de câmera, algo que nem mesmo o bom trabalho do sempre eficiente diretor Marc Daniels consegue corrigir.

Outro ponto mal resolvido é o affair de Scott com a tenente Palamas, que depõe contra o engenheiro-chefe da Enterprise ao apresentá-lo como um adolescente apaixonado e descontrolado. Embora Scott não saia por demais arranhado (pelo menos em sua reputação), fica clara a dificuldade que Star Trek tem de retratar relacionamentos amorosos, e não somente na Série Clássica.

As ações a bordo da Enterprise servem para quebrar um pouco a monotonia há pouco comentada e para demonstrar todo a habilidade de Spock e dos demais oficiais da Enterprise, em especial o tenente Kyle, que, embora tenha participado de vários episódios da Série Clássica, nunca foi um personagem de real destaque. Pelo menos aqui ele teve bastante trabalho substituindo Scott.

Uhura fazendo algo um pouco diferente do usual apertar de botões, executando as tais modificações necessárias no sistema de comunicação, revela que nossa querida personagem também é dotada de mais habilidades do que normalmente sua função permite demonstrar.  Podemos atribuir a esses momentos a bordo da Enterprise o valor de mostrar a capacidade dos demais membros da equipe, mas, na prática, pouco se oferece de verdade.

“Who Mourns for Adonais?” é um segmento com uma premissa interessante, bem atuado e dirigido, mas que talvez tenha envelhecido mal, não por sua culpa, mas pelo esvanecimento de seus temas principais e pelas limitações de filmagem impostas pelo orçamento que, mesmo com muita criatividade, nem sempre são possíveis de se vencer totalmente.

Avaliação

Citações

“He disappeared again like the cat in that Russian story.”
“Don’t you mean the English story the Cheshire Cat?”
“Cheshire? No, sir. Minsk perhaps.”

(Ele desapareceu como o gato da história russa!)
(Você não está se referindo à história inglesa do gato de Cheshire?)
(Cheshire? Não senhor. Minsk talvez.)
Chekov e Kirk

A father doesn’t destroy his children.
(Um pai não destrói suas crianças.)
Palamas

“We’ve come a long way in five thousand years.”
“But you’re still of the same nature.”
(Percorremos um longo caminho nos últimos cinco mil anos.)
(Mas sua natureza permanece a mesma.)
Kirk e Apolo

Trivia

  • As Leis de Clarke foram elaboradas pelo escritor de ficção científica britânico Arthur C. Clarke:

    1. Quando um cientista distinto e experiente diz que algo é possível, é quase certeza que tem razão. Quando ele diz que algo é impossível, ele está muito provavelmente errado.
    2. O único caminho para desvendar os limites do possível é aventurar-se um pouco além dele, adentrando o impossível.
    3. Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia.
  • A Nova Geração usa o mesmo conceito em “Devil’s Due”, 13º episódio da quarta temporada da série, em que Picard desmascara uma alienígena que se passa por Ardra, ninguém menos que o demônio, pelo menos para os crédulos habitantes de Ventax III. O roteiro de “Devil’s Due” havia sido concebido originalmente para a nova versão da Série Clássica que jamais aconteceu, “Star Trek: Phase II”.
  • O Capitão Pike voltaria a usar esse axioma em “New Eden”, segundo episodio da 2º temporada de Star Trek Discovery, mas com uma certa licença poética:”Any sufficiently advanced extraterrestrial intelligence is indistinguishable from God.
  • O título deste episódio é retirado de Adonais, uma das mais famosas obras do poeta romântico inglês Percy Bysshe Shelley (1792-1822).

  • Sobre Adônis: conta a lenda que Mirra, filha do rei da Síria, apaixonou-se pelo próprio pai, passando doze noites com ele. Punida pelos deuses, foi transformada em uma árvore que passou a se chamar mirra.
    Do tronco desta árvore nasceu um menino de grande beleza que recebeu o nome de Adônis. A deusa Afrodite, apaixonada, recolheu-o e pediu que Perséfone, esposa de Hades, o criasse às escondidas. Quando Adônis se tornou adolescente, Perséfone também se apaixonou e não quis devolvê-lo a Afrodite. Zeus decidiu que Adônis passaria um terço do ano com Afrodite, um terço com Perséfone e o outro terço com quem quisesse.
    Adônis gostava de caçar, e durante uma dessas caçadas um javali feriu-o mortalmente. Algumas versões dizem que o javali era na verdade o deus Ares, amante de Afrodite; outras, que havia sido enviado por Ártemis, ou ainda por Apolo, por razões pouco claras.
    Afrodite tentou socorrê-lo, mas era tarde demais para salvar Adônis. Entristecida, a deusa fez com que a anêmona, belíssima flor vermelha que floresce brevemente na primavera, brotasse do sangue derramado por ele. Relatos posteriores relatam ainda que, ao socorrer o jovem, Afrodite feriu-se em um espinho e seu sangue tingiu de vermelho as rosas, que até então eram somente de cor branca.

  • A referência de Chekov ao “Cheshire Cat” é retirada de “Alice no País das Maravilhas”, de outro escritor inglês, Lewis Carol. Foi publicado pela primeira vez em 1865. Se alguém ainda não sabe, na história Alice segue o Coelho Branco e cai no País das Maravilhas, onde encontra as mais inusitadas criaturas e um reino feito de cartas de baralho. Entre os personagens mais marcantes estão o Coelho Branco, o já citado Gato de Cheshire, o Chapeleiro Maluco e a Rainha de Copas.
    A sequência, “Através do Espelho e o que Alice encontrou por lá”, foi publicada em 1871 e representa um jogo de xadrez – o passatempo favorito de Spock. Alice é um peão que precisa chegar à 8ª casa para se tornar rainha e, enquanto avança no tabuleiro, vai conhecendo personagens como as rainhas branca e vermelha, os irmãos Tweedle, Humpty Dumpty e o cavaleiro branco.

  • Tecnobaboseira: temos neste episódio a primeira reversão de polaridade da história da franquia, executada por Sulu a pedido de Spock.

  • Gregory Palamas (1296-1359) nasceu em Constantinopla, vindo a se tornar um dos principais partidários de uma teoria de contemplação chamada “hesicasmo” (um “aportuguesamento” da palavra inglesa “Hesychasm”) ou, depois de Palamas, “Palamismo”, que, entre outras coisas, faz uma distinção entre “essência” e “energia”. Tal doutrina inicialmente foi considerada herege, e Palamas excomungado. Posteriormente, Palamas passou a ser venerado como santo pela Igreja Ortodoxa Oriental.

  • Erich von Däniken: nascido em 14 de abril de 1935 na cidade suíça de Zofingen, Daniken publicou 26 livros entre os anos de 1969, ano de publicação de “Eram os Deus Astronautas?”, e 2002, todos eles abordando a presença e influência de alienígenas em praticamente todas as antigas civilizações do planeta. Geralmente acusado de charlatanismo, algumas das “provas” apresentadas por Daniken para justificar suas teorias já foram desmascaradas como fraude. Ele apresentou fotografias de peças de cerâmica que disse terem sido encontradas numa escavação arqueológica — as peças teriam ilustrações de discos voadores e seriam datadas de épocas bíblicas. Entretanto, investigadores do programa científico chamado “Nova” descobriram o oleiro que tinha feito os vasos supostamente antigos. Confrontaram von Däniken com os indícios da fraude e sua resposta foi que essa falsificação se justificaria porque algumas pessoas só acreditariam se vissem provas. Apesar de tudo, o homem vende horrores em livros.

  • Pollux: a estrela mais brilhante da constelação de Gêmeos, a 33.7 anos-luz e de magnitude 1.16. Pollux é uma estrela K, gigante e cor de laranja. Castor e Pollux eram os filhos gêmeos de Leda na mitologia clássica.

  • Primeiro envolvimento amoroso de Scott na série. O próximo seria com Mira Romaine, em “Lights of Zetar”.

  • A transformação de Apolo em gigante é feita combinando ângulos de câmara e sequências de travelling. A cena de Scott voando após ser atingido por um raio de Apolo foi executada por um dublê usando suportes especiais.

Ficha Técnica

História de Gilbert Ralston
Roteiro de Gilbert Ralston e Gene L. Coon
Dirigido por Marc Daniels

Exibido em 22 de setembro de 1967

Título em português: “Lamento por Adônis” (AIC-SP), “Lamento por Adônis”  (VTI-Rio)

Elenco

William Shatner como James Tiberius Kirk
Leonard Nimoy como Spock
DeForest Kelley como Leonard H. McCoy
James Doohan como Montgomery Scott
Walter Koenig como Pavel Andreievich Chekov
Nichelle Nichols como Uhura
George Takei como Hikaru Sulu

Elenco convidado

Michael Forest como Apolo
Leslie Parrish como Carolyn Palamas

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Edição de Carlos Henrique Santos e Anna Clara Lacopo
Revisão de Susana Alexandria

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