DS9 3×08: Meridian

Episódio Meridian, Deep Space Nine

Romance totalmente descontextualizado produz o pior episódio da série

Sinopse

Data estelar: 48423.2

Odo e Kira estão conversando sentados a uma mesa do Replimat quando chega Timor, um inconveniente e rico alienígena que quer passar uma tórrida noite de amor com a major a qualquer custo. Kira diz (para se livrar de Timor) que ela e Odo são felizes amantes, para incredulidade de Timor, que parte, e de Odo, que fica atônito com tal perspectiva após Kira voltar ao trabalho.

Sisko, Dax, Bashir e O’Brien estão em missão com a Defiant no quadrante Gama. Eles são surpreendidos por um planeta que simplesmente “aparece” orbitando uma estrela próxima. Os habitantes do planeta Meridian (consistindo de uma única aldeia com 30 pessoas) contatam a Defiant e Seltin Rakal os convida para a “primeira refeição”. Sisko e os outros concordam em partilhar da refeição.

Durante a “refeição” Seltin explica que eles (e o planeta inteiro) existem por períodos de tempo alternados nesta realidade e em uma outra não-corpórea. Dax e um cientista nativo, de nome Deral, se mostram interessados pelas pintas um do outro. Deral acha que a chave para o fenômeno se encontra no coração da estrela local.

Kira dizendo a alienígena que ela e Odo são amantes

De volta a DS9, Tiron está entediado com os programas da holo-suíte de Quark e pede ao Ferengi por um “programa especial” envolvendo a major Kira. Ele diz que “dinheiro não é problema”.

Em Meridian, Deral explica que eles são descendentes de uma expedição que se acidentou ali milênios atrás. Infelizmente os períodos em que eles existem em nossa realidade vêm diminuindo ao longo do tempo (o atual não vai durar mais que 12 dias) e eventualmente chegará o ponto em que será tão breve que Meridian simplesmente deixará de existir em qualquer uma das realidades. Sisko oferece a sua ajuda para estabilizar os “deslocamentos dimensionais” que Seltin prontamente aceita.

Sisko e Seltin, líder dos habitantes de Meridian

Kira é chamada ao Quark’s, onde o Ferengi lhe diz que ela “ganhou” o prêmio de “milionésima cliente do bar”. Um dos brindes obviamente é uma hora livre na holo-suíite, o que Kira considera um ótimo presente de aniversário para um certo alferes Quintana. Quark percebe que não vai ser tão fácil quanto ele pensava conseguir a imagem de Kira para o programa de Tiron.

Os sensores da Defiant revelam que a estrela local emitiu descargas de radiação gama juntamente com o reaparecimento de Meridian, algo que os seus habitantes obviamente não poderiam saber. Sisko envia uma sonda para obter maiores informações. Enquanto a telemetria da sonda não chega, Dax e Deral vão passear. Sobem em uma árvore, andam à beira de um lago, comem algumas amoras e finalmente se beijam.

Alguns dias mais tarde, os dois estão trabalhando nas flutuações gama do sol de Meridian. Com adicional telemetria da sonda, agora mais profunda na coroa da estrela, eles descobrem que os “deslocamentos dimensionais” de Meridian estão relacionados com um desequilíbrio na própria
estrela. Se isto puder corrigido, os “deslocamentos” poderão ser mais bem controlados.

Dax e Deral, habitante de Meridian

Em DS9, Quark tenta obter uma imagem de Kira, de forma sorrateira com uma holocâmera no Promenade. Ele é notado, perseguido e pego por Kira e Odo. Entretanto, o Ferengi não desiste.

Dax diz a Deral que eles podem igualar os períodos entre os “deslocamentos dimensionais”, mas que tal trabalho de estabilização do sol de Meridian só estará pronto quando Meridian reaparecer de novo em 60 anos. Deral diz que quer partir com Dax.

Seltin está muito agradecida pelos esforços de Dax e cia. Mais tarde, com alguma dificuldade, Deral consegue dizer a Seltin e aos outros Meridians que ele vai partir com Dax.

Dax com Deral e Seltin

Tiron, já impaciente, procura Quark, que garante que está quase tudo pronto. Odo avisa Kira que alguém acessou o arquivo pessoal da major. Os dois obviamente sabem que foi Quark e qual o objetivo do Ferengi. Kira recruta a ajuda de Odo para preparar uma “surpresinha” para o Ferengi.

Deral não quer deixar Meridian, seu povo precisa dele. Dax diz que decidiu ficar em Meridian com ele e que já bolou um plano para usar o transporte para prepará-la adequadamente para o “deslocamento dimensional”. Dax entrega o seu “pedido de licença de 60 anos” a Sisko e se despede
do velho amigo.

Dax decide ficar em Meridian e se despede de Sisko

O programa de Tiron finalmente fica pronto e ele sobe apressado para “provar” como ficou. Ele vislumbra a silhueta de Kira começando pelos pés. Porém quando chega na cabeça, ele encontra a de Quark no lugar da de Nerys. Chocado, ele ameaça Quark e diz que não vai pagar por nada e parte no mesmo momento em que chegam Odo e Kira ao Quark’s e perguntam inocentemente pelo ocorrido.

Dax passou seis horas na sala de transporte se preparando para o “deslocamento dimensional”. Ela se despede de todos e se transporta finalmente para a superfície, se reúne com os nativos e aguarda o “deslocamento”.

Holografia de Kira com a cabeça de Quark

O “deslocamento” se inicia, mas Dax começa a atuar como uma espécie de “âncora” ,impedindo que ele se complete. O planeta vai se destroçar se o “deslocamento” não se processar. A Defiant transporta Dax de volta e o planeta desaparece finalmente e de forma segura.

Sisko visita os aposentos de Dax e diz que sente muito. Dax diz que não existe nada que ele possa fazer e que ela só precisa de tempo. Sisko parte. Ela se senta no canto do quarto, inconsolável.

Comentários

Quando Kira se vê assediada por um alienígena endinheirado e safado, tememos pelo pior. Quando Dax se apaixona de verdade (e sem motivo algum em tela) por sua “cara-metade de pintas” a ponto de estar disposta a jogar tudo (carreira, patente, amigos, família etc.) para o alto, para viver com ele uma existência não-corpórea, nem chegando a ponderar como isso afetaria a sagrada vida do seu simbionte, chega à certeza. Estamos assistindo a um “completo desastre televisivo” (TM). Mais detalhes, sem precisar passar 60 anos “em uma outra dimensão” para tanto, nas linhas abaixo.

Das duas histórias do episódio, a secundária foi a menos ofensiva. O que reforça uma tendência já observada em “The House of Quark” e “The Abandoned”, em que histórias secundárias de episódios são mais bem-realizadas que as suas respectivas histórias principais. Uma história que pode ser resumida como “Kira sendo perseguida pelo alienígena tarado da semana” definitivamente não pode ser boa e de fato não o é. Tal história reforça um aparente desejo dos roteiristas de apresentar a major como uma “mulher caliente e desejável” (o que sem dúvida será assunto da recapitulação desta terceira temporada) e que vem se mostrando uma decisão equivocada ao longo dos episódios.

Tiron quer uma escrava sexual com a forma de Kira (ele não faz questão da verdadeira), um atestado da superficialidade completa de tal história. A encenação de “Kira e Odo como amantes” foi falsa ao extremo (o que é irônico, visto o aparente interesse dos produtores em colocar os dois juntos) e pela primeira vez, desde “The Collaborator”, Odo realmente aparenta ter sentimentos pelo major. A idéia de ter “Kira como a milionésima cliente de Quark” foi talvez a melhor de toda essa história, mas não consegue de forma alguma salvá-la.

Quark tentando tirar uma holofoto de Kira no Promenade, depois sendo perseguido pela major e ameaçado com uma pérola do tipo “se você tentar de novo eu te faço engolir esta máquina”, foi constrangedor de se assistir e entregou completamente o plano-mestre de Quark (depois disso, Kira sabe exatamente o que Quark quer fazer e para quem). Quark então parte para o plano que ele deveria ter usado em primeiro lugar (acessar os arquivos da major), ele é descoberto e isso nos leva para o final da tal história, envolvendo o encontro de Tiron com a “QuarKira” (ou qualquer outro nome adequado para uma criatura meio Bajoriana meio Ferengi). Palavras são insuficientes para descrever o bizarro de tal cena. Grotesco!

Kira e Odo brigando com Quark por ele querer fazer uma imagem da Kira

A história principal do episódio mal começa e já temos três problemas. Primeiro: usar a Defiant, como neste episódio, em uma aventura no formato clássico de Jornada depõem contra a identidade e unicidade da série. Se isso incomoda quando o produto final é bom, que dirá em um desastre como este. Segundo: se faz sentido que Sisko fosse enviado em uma missão específica e importante para a Federação, por outro lado, turismo intergaláctico, como apresentado aqui, é completamente absurdo. Terceiro: é sempre lamentável a utilização do termo “dimensão” como referência a um lugar (que os roteiristas ficassem com algo estilo “Universo paralelo”, “realidade alternativa” ou similar).

A lógica a respeito do planeta Meridian também é bastante falha. Como uma civilização inteira pode se resumir a uma única vila? Como os Meridians podem não envelhecer na forma não-corpórea e ainda assim sentirem a passagem do tempo? Tentando “explicar” (e não explicando nada, por sinal) um típico conceito de fantasia com toneladas de “tecnobaboseira” só piora a situação, acabando totalmente com a credibilidade do episódio.

O caso de Jazia com Deral é mais um típico “romance trekker da semana”, cujas características gerais já foram discutidas no contexto de “Melora”, da temporada passada. Existe algum tipo de química, interesses em comum ou qualquer explicação em tela para eles se apaixonarem? Não. Havia alguma dúvida se esse romance iria durar ou não? Não. Jadzia vai se lembrar disso no resto da série? Não. Além de tudo isto, é particularmente ridícula a banalidade dos diálogos e das situações entre os dois.

Sisko na Defiant preocupado com Dax em Meridian

Dax se mostra incrivelmente rasa em suas interações com Deral, com pérolas do nível de: “que tal irmos lá pra dentro para contar as pintas um do outro?” O mais chocante é a radical mudança de vida que ela está disposta a fazer por algo que só existe porque o roteiro assim o exige. Algo que não tem justificativa alguma para a audiência. Abismal!

Frakes foi bastante infeliz na direção nesta semana, desde uma direção de atores que parecia enfatizar o riso fácil, até equivocadas escolhas de ângulos e perspectivas. Coisas bizarras acontecem, como a árvore em que Deral e Jadzia sobem, que parece ter diferentes alturas, dependendo do ângulo da câmera (?) e tomadas distantes (totalmente fora de lugar) acompanhando nossos “pombinhos” em seu passeio (sem contar com os verdadeiros “trancos” quando da transição de uma história para a outra).

Outra cena absurda é já quase no final. Sisko em pé tenta se comunicar com Dax. Daí temos um corte e é Bashir que diz para O’Brien trazer Dax a bordo e vemos Sisko sentado passivo na cadeira de comando (parece que “sobrou” alguma cena na edição final). A música de McCarthy (retornando de seu trabalho como compositor da trilha sonora de “Generations”) é tão intrusiva e açucarada que chega a dar cárie. Temos aqui alguns dos piores efeitos de materialização e desmaterialização dos últimos tempos. A seqüência final é particularmente mal resolvida, deixando, após o desaparecimento de Meridian, um fundo de estrelas com fumaça (?). Os cenários também são bem ruins.

Dax em Meridian que está desaparecendo e ela não

Farrell foi claramente um problema esta semana, não apenas não conseguindo trazer nenhuma profundidade a uma criatura que supostamente tem oito vidas de experiências com também exibindo um verdadeiro festival de caras e bocas. Além do quê, o trabalho dela com “fundo azul” ao final do episódio foi pavoroso. Os demais regulares, ao menos, não amplificaram (o que é digno de nota em um desastre televisivo de tal magnitude) a calamidade instaurada de saída por esse inacreditavelmente péssimo roteiro (aliás, que roteiro?).

Combs tenta fazer algo com o material dado, mas é tudo em vão. Tiron é escrito de forma repulsiva e suas motivações são transparentes e rasas ao extremo (pior impossível). Por sua vez Cullen, Healy e Humphrey redefinem o termo: “atuar como sonâmbulos”.

Jeffrey Combs como o alienígena Tiron

Não ouvimos falar nada sobre os danos e necessários reparos da estação –danos produzidos durante os acontecimentos descritos em “Civil Defense” da semana passada. Por que a Defiant não utilizou o dispositivo de camuflagem na sua missão? Ficou também sem explicação ao longo da série se a Frota Estelar continuou com o processo de estabilização do sol de Meridian ou não.

Talvez a melhor cena do episódio tenha sido a despedida entre Sisko e Dax, mas a situação foi produzida de maneira tão absurda que fica difícil levá-la muito a sério.

“Meridian” é o pior segmento de todas às 176 horas de televisão produzidas de DS9. Tal “feito” é atingido com uma “perfeita” combinação de elementos: total previsibilidade e nenhuma inspiração; mais um “romance Trekker da semana”, na história principal, que deixa Jadzia mais rasa que um pires ao seu final; uma total falta de credibilidade e mesmo de bom senso; uma péssima direção; abismais valores de produção (música, cenários, efeitos visuais etc.) e a certeza de que foi apenas produzido porque qualquer coisa precisava ser produzida para não deixar um “vácuo” na linha de montagem da produção da série. Um verdadeiro antiepisódio.

Avaliação

Citações

“Sorry to hear you say that, but, if you’re asking for a refund, forget it. The contract specifically says that satisfaction is not guaranteed.”
(Sinto muito em ouvi-lo dizer isso, mas, se você está pedindo um reembolso, esqueça. O contrato especificamente diz que a satisfação não é garantida.)
Quark

“I don’t know what to say.”
“That will be a first.”
(Não sei o que dizer.)
(Esse é um evento histórico.)
Bashir e Dax

“I just need some time… just sixty years or so.”
(Só preciso de algum tempo… uns sessenta anos mais ou menos.)
Dax

“I can’t remember the last time I did this: strolled through a garden, climbed a tree…”
(Não me lembro da última vez que fiz isso: passear por um jardim, escalar uma árvore…)
Dax

Trivia

  • Este episódio é considerado por muitos fãs como o pior da série, tendo somente “Profit and Lace” (“aquele” em que Quark se transforma em uma fêmea Ferengi para fechar um negócio), da sexta temporada de DS9, como um adversário “à altura”. O episódio também é um “favorito” dentro da produção da série: ninguém gostou do resultado!
  • Ira Behr foi quem teve a idéia de fazer uma versão Niner de “Brigadoon”. “Brigadoon” é um musical, tendo por conceito uma vila nas montanhas da Escócia que aparece e desaparece a cada 100 anos. A escritora Hilary Bader (“Battle Lines”, “Rules of Acquisition”, “Meridian” e “Explorers”) trouxe para bordo do episódio um conceito que se tornou a base para a história principal de “Meridian”. A idéia de Bader para uma história secundária foi abandonada em favor de uma mais humorística de Evan Carlos Somers (“Battle Lines”, “Melora” e “Meridian”). Mark Gehred-O’Connell (“Second Sight”, “Meridian”, “For the Cause” e “Who Mourns for Morn?”) escreveu o roteiro que foi rescrito até a morte, mesmo durante as filmagens.
  • Muitos fãs se perguntam por que desastres como “Meridian” são produzidos? Ronald D. Moore explica que o cronograma de uma temporada de TV é algo impiedoso: “pronto ou não, algo tem que entrar na linha de montagem de produção”. Normalmente o que acontece nesses casos extremos é durante a fase de pré-produção (tipicamente os sete dias que antecedem o começo das filmagens do episódio) um roteiro ser “jogado fora”. Daí um novo tem que ser concebido e escrito durante as filmagens e ter sua história acertada ao mesmo tempo. Parece loucura, mas foi o que aconteceu em “Meridian”, segundo Moore.
  • O especialista em efeitos visuais, Glen Neufeld, teve uma terrível experiência com “Meridian”, pois a forma inicial pensada para fazer os habitantes de “Meridian” aparecerem e desaparecerem ficou um desastre na prática e teve que ser corrigida e corrigida até a obtenção de um resultado satisfatório. A equipe de efeitos visuais teve mais sorte com a “pegadinha de Timor”. Nana Visitor deveria aparecer na cena e utilizar uma máscara especial para a inserção posterior da cabeça de Quark na pós-produção. Visitor ainda não estava recuperada da sua traumática experiência como Cardassiana em “Second Skin” e não topou fazer a cena. Daí foi chamada a dublê de corpo de Visitor, Leah Burrough, que aparece na cena, que necessitou de mais de dez elementos compostos com o auxílio de “blue-screen” para ficar pronta.
  • A aldeia de “Meridian” foi filmada no tradicional “estúdio 18”, o cenário foi baseado naquele do “Templo de Masaka” do episódio “Masks”, da sétima temporada de A Nova Geração (um episódio também extremamente ruim). O cenário tinha como conceito um prédio com uma clarabóia que trazia luz natural para a câmara principal. Um cenário de 270 graus (com árvores pintadas nele) foi colocado “ao fundo” de tal “prédio” e o diretor de fotografia Jonathan West trouxe a “luz do sol” para a cena em grande estilo. Tivemos também externas de verdade, filmadas nos Jardins Huntington em San Marino.
  • Este episódio traz a estréia do ator Jeffrey Combs em Jornada. Aqui como o alienígena Tiron. Combs havia tentado, muito antes disto, o papel de “William Riker” na época da pré-produção de A Nova Geração. Papel que acabou ficando, como todos sabemos, com Jonathan Frakes. Combs manteve contatos com Frakes ao longo dos anos, o que foi importante para ele pegar o papel em “Meridian” (dirigido por Frakes). Durante as filmagens, ele reatou uma antiga amizade com René Auberjonois que mais tarde chamou Combs para viver o Ferengi Brunt, em “Family Business”, dirigido pelo alter-ego de Odo. Brunt se tornou um personagem recorrente ao longo da série. Combs ainda conseguiu um segundo papel recorrente, como o principal Vorta da série, Weyoun (introduzido em “To the Death”, da quarta temporada).
  • O destino final do arquivo do holoprograma da Kira com a cabeça do Quark foi descoberto no episódio “Hear All, Trust Nothing”, da terceira temporada de Lower Decks, quando aprendemos que Mariner, quando estava servindo em Deep Space Nine, conseguiu de alguma forma colocar as mãos no chip isolinear contendo o programa, o qual ela eventualmente usou para convencer Quark a quitar suas contas penduradas no seu bar, caso contrário Kira iria receber o chip.

Ficha Técnica

História de Hilary Bader e Evan Carlos Somers
Roteiro de Mark Gehred-O’Connell
Dirigido por Jonathan Frakes

Exibido em 14 de novembro de 1994

Título em português: “Meridian”

Elenco

Avery Brooks como Benjamin Lafayette Sisko
René Auberjonois como Odo
Nana Visitor como Kira Nerys
Colm Meaney como Miles Edward O’Brien
Siddig El Fadil como Julian Subatoi Bashir
Armin Shimerman como Quark
Terry Farrell como Jadzia Dax
Cirroc Lofton como Jake Sisko

Elenco convidado

Brett Cullen como Deral
Christine Healy como Seltin
Jeffrey Combs como Tiron
Mark Humphrey como Lito

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Edição de Mariana Gamberger

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