PIC 2×03: Assimilation

Entre realidade e legado trekker, episódio traz discussões atuais e um intenso duelo de vontades

Sinopse

O magistrado, acompanhado por seguranças, rende a tripulação da Sirena. Sete ainda tenta usar a carta “presidente da Confederação”, dizendo estar em missão secreta, mas o marido já não acredita mais nela — o que se torna evidente quando ela é incapaz de dizer o nome dele. A ação, contudo, serve como distração para que os seguranças sejam rendidos em combate corpo a corpo. Capturando seus fêiseres, a tripulação os desintegra, bem como o magistrado, e retoma os preparativos para a fuga.

A Sirena é perseguida por várias naves confederadas. Um belo tiro de torpedo fotônico de Rios desabilita a primeira, enquanto Jurati pluga a Rainha Borg à nave. A partir daí, sua majestade assume o comando, detonando outras duas naves e partindo em dobra para o Sol, a fim de produzir o efeito estilingue para realizarem uma viagem no tempo, levando o grupo de volta ao local da alteração temporal: Los Angeles, em 2024.

A jornada é bem-sucedida, mas a nave está completamente avariada, o que força um pouso de emergência. Durante o procedimento de descida, Raffi cuida como pode de Elnor, mortalmente ferido, e pede que a energia seja desviada para a enfermaria. Mas Picard diz que é importante manter a Rainha Borg viva. Elnor acaba morrendo, para fúra de Raffi, que fica inconformada pela escolha.

Ela decide, então, partir para Los Angeles atrás do tal “Observador”, que a Rainha Borg diz poder ajudá-los. Sete e Rios vão junto com ela. Já Picard e Jurati ficam a bordo, tentando restabelecer a saúde da Rainha Borg, a fim de obter mais pistas do que precisam fazer neste passado.

O teletransporte está operando de forma instável, e os três são levados a regiões diferentes da cidade. Sete se encontra rapidamente com Raffi, que se viu obrigada a render um ladrão. Já Rios tem menos sorte. Transportado a alguns metros do chão, ele cai e bate a cabeça. Acaba sendo levado a uma clínica comunitária.

Sete e Raffi sobem ao prédio mais alto de Los Angeles e detectam um sinal de tecnologia avançada que pode ser do Observador. A bordo da Sirena, a despeito dos protestos de Picard, Jurati é plugada à Rainha Borg para auxiliar na recuperação da criatura. As coisas quase acabam mal para ela, mas, durante a experiência, a cientista consegue obter as coordenadas do Observador.

Na cidade, uma batida policial na clínica comunitária faz Rios, ainda em recuperação, tentar ajudar a médica que o atendeu, mãe solteira de um menino e latina como ele. A polícia, contudo, é implacável e, ao ver Rios sem documentação — o que sugere que ele seja um possível imigrante ilegal nos EUA –, leva os dois presos.

Comentários

“Assimilation” começa no exato ponto em que “Penance” termina, dando fim, ao menos por enquanto, em nossa incursão ao século 25 da Confederação, com a fuga rumo ao passado que precisa ser consertado. As consequências talvez sejam mais pesadas do que gostaríamos para um início de episódio: com a morte de um personagem aliado ao protagonista, garantindo a sobrevivência de uma antiga inimiga que sabemos de antemão ser perigosa, mas de quem eles dependem para terem uma missão bem-sucedida e voltarem para casa. Com várias cenas em externas e num tempo próximo ao nosso, contudo, acaba tendo um clima mais leve à medida que os minutos de exibição vão se desenrolando — exceto as cenas que se passam dentro de uma Sirena avariada, no escuro e com a Rainha Borg desacordada. O episódio acaba se dividindo entre um grupo avançado na superfície da Terra do século 21 (Raffi, Sete e Rios) — em busca do “Observador” mencionado pela Rainha Borg no episódio anterior — e um grupo dentro da nave (Picard e Jurati) empenhado em trazer a borg de volta à vida para obterem mais informações.

A viagem no tempo empreendida por eles acaba trazendo à tona em nossa memória Jornada IV — já que é um filme que traz a tripulação da Enterprise de Kirk para o mesmo ano em que o filme foi lançado — e o episódio “Past Tense”, de Deep Space Nine — que, assim como “Assimilation”, ambienta-se no ano de 2024. Tendo isso em mente, é bem agradável ver os esforços em fazer com que o conhecimento que adquirimos por meio da Revolta de Bell a respeito dos Estados Unidos da década de 2020 tenha uma roupagem que se assemelhe à atualidade norte-americana de 2022 (ainda que não haja uma pandemia de COVID mencionada ou retratada). A desigualdade social retratada no episódio de DS9 está presente, assim como os distritos santuários, mas com externas, cenários, objetos, veículos e situações que se relacionam diretamente com o que se vê em uma grande cidade dos EUA. Como as histórias se passam com meses de diferença e em cidades diferentes, faz algum sentido que as regras desses distritos não sejam totalmente iguais em ambas as séries, embora se assemelhem.

A escolha pela vida da Rainha Borg em detrimento da de Elnor é um momento bem triste no episódio, especialmente para Raffi. Embora possamos ponderar que Picard aparentemente está frio em relação a isso, uma vez que o rapaz tinha nele uma figura paterna, isso condiz com o que vem sendo dito e mostrado nesta segunda temporada a respeito do protagonista: suas decisões baseadas no dever acima de seus sentimentos pessoais. O dever dele, no momento, é reverter o que quer que Q tenha feito naquele passado para resgatarem o futuro e, para isso, ele precisa da borg. Elnor, caso tivesse a vida poupada no lugar da Rainha Borg, não seria um elemento central na missão de que estão incumbidos — sendo isso doloroso ou não num plano pessoal/sentimental para Picard. Portanto, dentro daquelas circunstâncias, era a peça descartável do tabuleiro.

Raffi, no entanto, reage de maneira visceral, confronta a decisão de Picard, não aceita a morte do romulano e passa a crer que restaurar a realidade deles traria Elnor de volta. É inteligível que Raffi tenha um apego maternal a seu protegido, especialmente quando lembramos a relação que (não) teve com seu próprio filho Gabriel (como visto em “Stardust City Rag”, da primeira temporada) e que queira descontar em Picard mais uma vez suas tristezas e frustrações. No entanto, o que incomoda em sua reação é que ela se reincorporou à Frota Estelar recentemente e espera-se que uma comandante saiba lidar com baixas, por mais dolorosamente profundas que elas sejam, assim como Michael Burnham teve de fazer recentemente em Discovery ao perder Book e, em segundos, ter de se controlar para poder retomar o contato com a espécie 10-C (“Coming Home”). No caso de Raffi, possivelmente uma Sete mais humana, no corpo de Annika Hansen, será o seu porto seguro e ponto de equilíbrio, acalmando a ira da humana e humanizando ainda mais a ex-borg.

Falando em Sete de Nove, Jeri Ryan tem a oportunidade de trazer vários momentos de leveza da personagem no corpo humano de Annika. São nos pequenos detalhes que vemos a humanidade ir aflorando nela: como no momento em que o transporte a deixa diante de uma menininha, que crê que ela é uma super-heroína (afinal, a década de 2020 é uma era cheia de filmes e seriados de super-heróis); ou como ela convence o segurança da torre a deixá-la subir com Raffi no ponto mais alto para “tirarem uma foto”, afinal o “Kevin não é mais divertido” que ele; ou mesmo tentar, ainda que Raffi não esteja com vontade de permitir, acalmar a ex-namorada a respeito da morte do filho postiço. Uma grande atuação também é feita desses pequenos e sutis momentos, e Ryan não nos decepciona em nenhum deles.

Embora esteja no grupo que vai até Los Angeles, Rios tem seus próprios problemas. Através do personagem temos, então, uma abordagem da temática dos imigrantes ilegais e a segregação que sofrem (principalmente pessoas de origem latina). Nesse ponto, temos o futuro projetado anteriormente em Jornada integrando-se com a realidade de nossos dias. Se em DS9 vimos o problema da desigualdade social sendo abordado do ponto de vista da falta de emprego e moradia (embora não seja mera coincidência que os personagens que viajam a esse tempo e são encaminhados a tais distritos sejam justamente os de etnias não brancas), nesta atualização, temos a questão abordada a partir de um problema social dos anos 2020 reais, com um desfecho esperado não muito agradável ao capitão da Stargazer. Como Picard tem em seu elenco um ator de origem latina e Star Trek tradicionalmente dialoga com a nossa realidade, é pertinente que isso seja retratado e discutido na série. Além desse aspecto mais sério, a trama de Rios dialoga diretamente também com Jornada IV e toda a sequência de Chekov no hospital, tendo seus próprios momentos de leveza, com indícios de futuro romance, interação com criança sabichona e momentos divertidos em meio à ameaça da imigração que paira no ar da clínica de Teresa.

Na trama a que se refere diretamente o título de segmento, que ocorre dentro da Sirena, nós temos Picard e Jurati tentando fazer a Rainha Borg voltar à consciência por meio de uma incursão da cientista à mente da perigosa antagonista, ou uma assimilação parcial. Aqui, é interessante vermos toda uma explicação feita por parte de Jean-Luc sobre o efeito da assimilação em quem a sofre, descrito como uma grande euforia. A escolha por Jurati é justificada pelo fato de ela ser a única pessoa que permaneceu na nave que pode tentar despertá-la novamente, por nunca ter sido assimilada antes e, portanto, sua mente não ser conhecida pela Rainha Borg. Assim como o ato de Rios de voltar para a clínica no meio de uma batida da imigração, a iniciativa de Jurati é tanto heroica quanto potencialmente suicida, causando tanto admiração quanto temor por sua vida e/ou sanidade.

A cena da assimilação parcial é um show de interpretação de Alison Pill. Interagindo primeiramente com Patrick Stewart, já que Picard funciona como uma âncora para sua mente ao conversar com o subconsciente de Jurati, a atriz vai passando por diversas emoções e com diferentes intensidades. Podemos ver sua admiração e respeito por Picard (e um pouco de despeito) antes de a Rainha avançar e, então, raiva, tristeza e solidão profunda. O duelo de vontades entre Jurati e a Rainha Borg é intenso, com Anne Wersching mais uma vez mostrando um trabalho sólido de atuação, ainda que durante boa parte do tempo sua personagem esteja desacordada. Não é difícil se esquecer de que Patrick Stewart está em cena, o que, por si só, é um grande feito de ambas as atrizes. Numa reviravolta final, com Agnes conseguindo extrair informações da borg e, por tabela, impressionando-a, vemos ser estabelecida uma potencial nova e perigosa conexão entre personagens — afinal, quem deixou mais de si na adversária e o que isso vai trazer de consequências para o futuro?

“Assimilation” transcorre muito bem ao longo de seus mais de quarenta minutos, sabendo fazer referências ao legado de Jornada — o visual da manobra de estilingue em dobra, a inserção dos personagens em um cenário atual, os distritos santuários, a discussão de questões sociais importantes na atualidade –, mas fazendo com que se conecte também ao que pode ser visto ao nosso redor.  Não há uma sensação de excesso de tempo de tela das tramas propostas ou de situações que poderiam ter sido mais facilmente resolvidas. O clima das externas na ensolarada Los Angeles, com os personagens andando livremente em busca do Observador (ou Observadora) — e ao som de uma versão atual de “California Deaming”, contrastam muito bem com o aspecto de abandono dos distritos santuários, o interior abarrotado da clínica comunitária de Teresa — que bem expressa a situação das pessoas sob seus cuidados — e com o interior sombrio da Sirena avariada, refletindo o próprio interior de Jurati — cenário em que a cientista e a Rainha Borg travam seu duelo interno intenso sob a supervisão de Jean-Luc Picard. Trata-se de uma bela estreia de Lea Thompson, conhecida como atriz de outra franquia sci-fi (De Volta para o Futuro), como diretora de Jornada nas Estrelas.

Avaliação

Citações

“So, to be clear, wake a queen who could kill us all, beam from a ship with no power, and find a Watcher who may or may not exist.”
“That’s it, Rios.”
(Então, para ficar claro, acordar uma rainha que  matar todos nós, teletransportar de uma nave sem energia e encontrar um Observador que pode existir ou não.)
(É isso, Rios.)
Rios e Picard

“It’s only a partial assimilation.”
“Halfway to Hell is still not a recommended destination!”
(É só uma assimilação parcial.)
(Meio caminho para o inferno ainda não é um destino recomendável!)
Jurati e Picard

“What you have just done here is more difficult, and vastly more dangerous than you realise.”
“And what is that?”
“You’ve impressed me.”
(O que acabou de fazer aqui é bem mais difícil e muito mais perigoso do que você pode perceber.)
(E o que é?)
(Você me impressionou.)
Rainha Borg e Jurati

Trivia

  • Sete sugere que Raffi use curativos Dermaline para enfaixar a ferida de Elnor, pelo menos temporariamente, quando não havia nenhum material médico real disponível para ajudá-lo.
  • As naves da Confederação que perseguem a Sirena até o Sol são versões confederadas de naves da Federação. Da classe Nova, a CSS Dougherty (NCC-75489), nome do almirante de Jornada nas Estrelas: Insurreição e CSS Quinn (NCC-74536), nome do almirante de “Conspiracy”, da Nova Geração. A nave da classe Steamrunner, CSS Leyton (NCC-73827), tinha o nome do almirante de “Homefront”“Paradise Lost”, de Deep Space Nine.
  • Os modelos digitais são trabalhos de CGI desenvolvidos pela Eaglemoss para a linha de modelos da coleção oficial de naves estelares.
  • Jurati estima o ano de chegada ao passado da Terra com base no conteúdo de poluição da atmosfera, como Spock fez em Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa, e o status de radioatividade detectável, como fez Data em Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato.
  • A Sirena tem escudos de explosão físicos que podem ser baixados sobre os mirantes dianteiros.
  • A nave de Rios cai em uma superfície planetária pela segunda vez em cinco episódios. A primeira foi em “Et in Arcadia Ego, Part 1”, da primeira temporada de Picard.
  • O medalhão do Qowat Milat de Elnor diz, em romulano, “Sem n’hak kon” (“Agora é o único momento”), ecoando a frase de Laris no episódio de abertura da temporada: “Aproveite hoje, pois não sabemos nada do amanhã”. Raffi passa a usar o medalhão após a morte dele.
  • Raffi sugere que a equipe faça uma varredura em Los Angeles, em busca de sinais subespaciais (que ainda não deveriam existir) para encontrar o Observador, assim como a tripulação da Voyager fez para encontrar o velho capitão Braxton na Terra em “Future’s End”.
  • De acordo com o aviso de Jurati, os cidadãos da Federação da era de Star Trek: Picard têm implantes de identificação e chips de vacinação embutidos em seus corpos.
  • As jaquetas dos soldados da Confederação apresentam um remendo de ombro com um crânio borg.
  • Jurati pretende transportar a equipe visitante o mais próximo possível da Torre Markridge, mais uma referência (easter egg) ao seriado de TV 12 Macacos, cujo ex-showrunner é Terry Matalas.
  • A versão da clássica música “California Dreaming”, do The Mamas and The Papas”, que toca quando Raffi, Seven e Rios são teletransportados para a Los Angeles do século 21, é do DJ alemão Freischwimmer, de 2015.
  • A loja localizada onde Rios é teletransportado e cai, nas ruas de Los Angeles, é chamada “Tipton Bros. Deli”, estabelecido em 1966. Trata-se de um aceno para os escritores de quadrinhos de Star Trek, Scott e David Tipton, que também foram coautores dos quadrinhos de The City on the Edge of Forever, junto com Harlan Ellison. Atualmente, estão escrevendo The Next Generation: The Mirror War.
  • Raffi se materializa em um distrito santuário, com sede em Los Angeles, como indicado em uma placa no acampamento sem-teto. Essas áreas foram classificadas pela primeira vez no episódio “Past Tense”, de Deep Space Nine. Nesse episódio duplo, o comandante Sisko, no mesmo ano de 2024, porém na cidade de São Francisco, afirma: “No início dos anos 2020 havia um lugar como este em todas as grandes cidades dos Estados Unidos”. Portanto, faz muito sentido encontrarmos outro em Los Angeles, como vemos em “Assimilation”.
  • Pode-se ver no prédio encimando o distrito santuário um grande outdoor anunciando uma próxima missão espacial a Europa, uma das luas de Júpiter, com o slogan “…To Boldly Go!”.
  • O assaltante que aborda Raffi a faz lembrar-se de que no século 21 as pessoas ainda precisam de dinheiro, ao contrário do que ocorre no futuro da Federação.
  • No episódio da semana anterior, o site 9to5Google identificou os padds da Confederação como tablets Samsung Galaxy Z Fold, embrulhados em uma capa bonitinha. Esta semana temos uma boa visão de um tricorder da Confederação, que é, na realidade, um smartphone Galaxy Z Flip dobrável em seu próprio estojo da era espacial.
  • Vindo de uma realidade cheia de comida replicada, Rios se maravilha com o sabor de biscoitos reais de manteiga de amendoim.
  • Teresa diz a seu filho para fazer os deveres de casa ou ele não poderá assistir ao seriado Rick & Morty. Dessa forma, esse seriado agora faz parte do cânone de Star Trek, o que significa que, em algum lugar, o criador de Lower Decks, Mike McMahan, que trabalhou nessa série por vários anos, também deve existir dentro da franquia que ele está ajudando a moldar.
  • O funcionário da imigração que prende Rios observa que ele não tem nenhum cartão UHC, tipo especial de identificação emitido pelos Estados Unidos na década de 2020, estabelecido em “Past Tense”, que identificava as pessoas que não eram sem-teto.
  • Esta é a primeira vez que Lea Thompson dirige Star Trek. Ela é uma atriz veterana, de De Volta para o Futuro, que começou a dirigir para a televisão nos anos 2000. Thompson diz que é trekkie e agradeceu ao showrunner Terry Matalas pela oportunidade. Matalas é um superfã de De Volta para o Futuro.
  • Este é o segundo crédito de escrita para Christopher Monfette, que se juntou a Picard na segunda temporada como produtor supervisor. Monfette trabalhou anteriormente com Matalas na sala dos escritores de 12 Macacos.
  • Este é o primeiro crédito de roteiro para a escritora Kiley Rossetter, que começou como assistente de redação na primeira temporada.
  • Pelo segundo episódio consecutivo, Isa Briones (Soji) não aparece e não é creditada na abertura.
  • Quando a rainha assume o controle da Sirena, vários monitores mudam para gráficos borgs verdes e até mesmo os motores e torpedos são tingidos de verde.
  • A cena da manobra de estilingue em dobra foi uma homenagem à sequência de viagem no tempo de Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa.
  • Uma linha de diálogo no episódio anterior indicava que as nanossondas da Rainha Borg haviam sido neutralizadas, o que poderia explicar como Jurati não foi facilmente assimilada.
  • A vista de Los Angeles inclui o cais de Santa Monica e o observatório Griffith Park, ambos visitados em 1996 pela tripulação da USS Voyager, em “Future’s End”.
  • As coordenadas que Jurati encontra para o Observador eram 34.0488 Norte, -118.2518 oeste, que são da Pershing Square, no centro de Los Angeles.
  • Ao procurar pelo Observador, Raffi consegue encontrar um sinal alienígena em seu tricorder ao redor do MacArthr Park, que fica aproximadamente 2,4km da Pershing Square.
  • A torre industrial Markridge foi filmada no Wilshire Grand Center, o edifício mais alto de Los Angeles.

Ficha Técnica

Escrito por Kiley Rossetter & Christopher Monfette
Dirigido por Lea Thompson

Exibido em 17 de março de 2022

Título em português: “Assimilação”

Elenco

Patrick Stewart como Jean-Luc Picard
Alison Pill como Agnes Jurati
Jeri Ryan como Sete de Nove
Michelle Hurd como Raffi Musiker
Evan Evagora como Elnor
Santiago Cabrera como Cristóbal “Chris” Rios

Elenco convidado

John de Lancie como Q
Annie Wersching como Rainha Borg
Jon Jon Briones como magistrado da Confederação
Sol Rodriguez como Teresa
Richard Chiu como motorista
Gattlin Griffith como assaltante
Steve Gutierrez como Ricardo
Matt Kaminsky como guarda de segurança
Peter Lindstedt como oficial da imigração 1
Maggie Pacleb como menininha
Marcelo Tubert como sr. Alvarez

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Edição de Nívea Doria

Revisão de Susana Alexandria

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