DSC 5×01: Red Directive

Estreia segura introduz aventura fortemente calcada no passado de Star Trek

Sinopse

Data estelar: desconhecida.

Michael Burnham se vê no casco de uma nave em dobra, numa situação inusitada. Tudo isso começara quatro horas atrás, durante uma celebração no Quartel-General da Federação – pelos mil anos (aproximadamente) da fundação da organização multiplanetária.

A tripulação da Discovery está relaxando, e Stamets revela que o programa do motor de esporos está sendo descontinuado. Já Tilly, agora ligada à Academia da Frota Estelar, parece ter encontrado um interesse amoroso, e Saru revela a T’Rina que foi convidado para ser embaixador da Federação. Embora os dois estejam envolvidos, a líder de Ni’Var recomenda que ele não a leve em consideração em sua escolha de aceitar ou não, que exigiria deixar a Frota Estelar.

Em meio ao evento, Michael Burnham é chamada por Vance e Kovich. Numa conversa privada, eles dizem que ela precisa levar a Discovery à borda do Quadrante Beta, onde uma nave romulana de mais de 800 anos de idade foi encontrada por uma sonda. É crítico que o objeto a bordo seja resgatado antes de cair nas mãos erradas, numa emergência que os dois definiram como Diretriz Vermelha.

A Discovery se apronta para partir, com Kovich a bordo. Enquanto isso, dois piratas, L’ak e Moll, já estão na nave romulana, em busca do tal artefato. Eles se surpreendem com a aparição repentina da Discovery. Burnham, Owosekun e Rhys abordam a nave. Eles encontram um cadáver romulano e sabem que há mais gente a bordo, sinais de vida que desapareceram pouco antes de embarcarem. Ao confrontar os recém-chegados, L’ak e Moll disparam campos de força na direção de Rhys e Owosekun, que ficam detidos. Burnham escapa, e os dois a pedem que os deixe ir, e tudo ficará bem. Ela exige que devolvam o objeto que recuperaram. Então Moll abre um túnel espacial sob Burnham, que mergulha no espaço e se vê sobre o casco da nave dos piratas, agora em dobra.

Ela tenta desabilitar a nave com feisers, enquanto a USS Antares se aproxima, sob o comando do capitão Rayner, oferecendo ajuda. Owosekun e Rhys foram resgatados pela Discovery, e a Antares segue perseguindo a nave romulana. Rayner está determinado a capturar os dois piratas, com quem já lidou antes, e seu raio trator está colocando sua própria nave em risco. Ele desiste de deter a nave, Burnham se solta, e os piratas fogem, disparando vários outros pequenos dispositivos de despiste com capacidade de dobra.

Parece uma causa perdida encontrá-los agora, mas Burnham diz conhecer alguém que pode ajudar. Isso leva a um reencontro com Cleveland Booker. Ele tem a habilidade de separar as trilhas de dobra e encontrar a que pertence à nave dos foragidos. Ela os leva ao planeta Q’Mau. Vance ordena que a Discovery e a Antares conduzam em conjunto a missão.

Tilly e seu colega, outro tenente, conversam sobre as atividades da Academia da Frota Estelar. O clima fica esquisito entre eles, e ele sai. Mas ela parece animada quando Michael entra em contato. Por sugestão de Saru, Burnham pede que ela ajude na missão sondando as bases de dados da Federação, e a tenente concorda sem pestanejar.

Chegando a Q’Mau, um planeta desértico, Michael e Book iniciam a busca pelos piratas. Rayner se junta aos dois em seguida e os pressiona para realizarem o trabalho.

Em algum lugar da cidade, L’ak e Moll encontram o que parece ser um androide, que atende pelo nome Fred. Eles tentam vender alguns artefatos, dentre eles o obtido na nave romulana. Fred diz não ter visto um desses por 622 anos. Ele abre o dispositivo e revela seu interior: o que parece ser um livro. Fred tenta comprá-lo por três barras de latinum. Eles recusam a oferta, mas o androide diz que ficará com eles. Uma briga se segue, e os dois espancam os capangas de Fred. Ele fere Moll, levando L’ak a ficar furioso e atacar fatalmente o androide. Os dois partem, antes que Michael, Book e Rayner cheguem ao local. O corpo de Fred é transportado para a Discovery, na esperança de que sua memória possa ser sondada. Stamets e Culber descobrem que ele é baseado num modelo antigo de androide criado por Alton Soong. No planeta, Rayner, Michael e Book partem atrás dos piratas pelo deserto em motos flutuantes.

No Quartel-General da Federação, Tilly tenta entrar numa base de dados restrita e é confrontada por Vance, que também está no escuro sobre a missão e decide apoiá-la na abertura de um arquivo crucial que ela está para decriptar. O almirante e a tenente observam a projeção holográfica de um romulano, dizendo que encontrou uma tecnologia antiga de terrível poder e marcou tudo que sabia em um diário – o livro que estava no artefato.

No planeta, uma perseguição eletrizante se dá, e os piratas estão prontos para detonar uma bomba assim que passarem por um túnel, o que pode causar um deslizamento na montanha capaz de destruir toda a cidade. Sob protestos de Michael, Rayner ordena que a Antares dispare contra a montanha para fechar o túnel, antes que eles entrem. A nave pirata escapa, e a ação inspira os fugitivos, que também disparam contra a montanha, causando um desabamento. A avalanche ameaça matar milhares de pessoas. Rayner, Michael e Book mal conseguem escapar nas motos flutuantes.

Em órbita, Adira sugere que possam salvar a população usando os escudos das duas naves, Antares e Discovery, para protegê-la do desabamento. O plano dá certo. Mas os piratas conseguem fugir. Rayner deixa o planeta frustrado, enquanto Michael e Book conversam sobre como é estranho estarem juntos de novo. O papo é interrompido por Tilly, que diz ter respostas sobre o artefato.

De volta à doca espacial, Saru reflete com T’Rina sobre sua última missão e de como considera impossível desconsiderá-la em sua decisão de carreira. T’Rina então o pede em casamento. Já Stamets e Culber reportam a Michael que conseguiram recuperar dados da memória de Fred, incluindo as páginas que ele leu do diário do romulano. Burnham então pressiona Kovich por todos os fatos. Ele se recusa, dizendo que terá uma equipe própria para a investigação. Mas ela diz que não revelará o planeta procurado, identificado na memória de Fred, a não ser que seja incluída na missão.

Kovich então cede e revela mais informações: o diário pertenceu a Vellek, cientista romulano que participou de uma missão histórica envolvendo o capitão Jean-Luc Picard em 2369, e descobriu a existência de uma espécie antiga chamada de “os progenitores”, responsáveis pelo semear de toda a vida humanoide na galáxia. Agora, o planeta de luas gêmeas mencionado no diário pode ser o repositório de sua tecnologia. Burnham então revela que esse planeta é Lyrek, e Kovich a instrui a seguir adiante com a busca.

Comentários

“Red Directive” é possivelmente a mais segura e convicta das aberturas de temporada de Discovery, e é impossível não se apaixonar por ela logo nos primeiros minutos. Nossa tripulação celebrando o primeiro milênio da Federação e sua atual restauração, em clima de paz, lembra os aspectos mais confortáveis de assistir a um episódio de Star Trek – algo que a série acabou dispensando durante boa parte de sua existência para criar uma dose extra de dramaticidade serializada.

Claro, a aventura em seguida vai começar, mas não há, ao menos de imediato, uma ameaça em escala brutal como a da Guerra Klingon (da primeira temporada), a da Queima (da terceira temporada) ou a da Anomalia de Matéria Escura (da quarta temporada). Em termos de escala, a premissa deste episódio lembra mais o formato da segunda temporada, que teve os Sete Sinais como grande mistério a ser decifrado, que acabaria desembocando em uma ameaça terrível, a do Controle, inteligência artificial da Seção 31. Poucos duvidarão que nesta quinta temporada o caminho deve ser o mesmo, com o paulatino aumento da escala dos perigos conforme os episódios forem transcorrendo. Mas há uma diferença fundamental aqui que beneficia a nova temporada: não há um desejo excessivo de manter um mistério oculto do telespectador.

É um processo de lições aprendidas pelos produtores. Terminamos “Red Directive” sabendo, ao menos em linhas gerais, qual é o MacGuffin da temporada. No jargão hollywoodiano, ele é definido como um objeto, dispositivo ou evento que os personagens perseguem ao longo de toda a história. Para esta temporada, a equipe de roteiristas liderada por Michelle Paradise resolveu se calcar em um dos elementos mais fantásticos introduzidos no universo de Star Trek: a noção de que muitas (senão todas) as espécies humanoides da galáxia têm origem num esforço de panspermia dirigida (expressão científica que designa o espalhamento proposital da vida pelo universo) realizado por uma espécie antiquíssima que se viu sozinha na Via Láctea, bilhões de anos atrás. Os “progenitores” surgiram no episódio “The Chase”, da sexta temporada de A Nova Geração, e uma ameaça deixada por sua tecnologia extraordinária é uma ótima escolha para embasar a trama, dando substância e coesão ao universo ficcional.

Não é, por sinal, o único elemento a nos remeter ao passado de Star Trek. Vale um destaque para a replicação exata de trajes romulanos do século 24, e um dos elementos mais bem escolhidos é a introdução do androide Fred, um “sintético” que é claro “descendente direto” da tecnologia que produziu o famosíssimo Data, de A Nova Geração. Fred é mencionado no episódio como derivado do trabalho de Altan Soong, personagem também vivido por Brent Spiner (o ator de Data) e visto na primeira temporada de Picard. É muito interessante perceber como os elementos das variadas séries da terceira era televisiva de Star Trek estão se entrelaçando, mesmo com shows se passando em épocas diferentes – uma construção coletiva digna de nota.

Apesar de todos esses elementos que deixam os fãs mais apaixonados felizes, sabemos que o que faz uma série funcionar, no fim das contas, é o desempenho de seus personagens. “Red Directive” também acerta nesse esforço, escolhendo quais membros do elenco devem ter mais atenção, quais podem passar por ele no plano de fundo, e jamais perdendo de vista que é preciso, antes de mais nada, contar a história. Discovery tem alguns vícios de, vez por outra, “pausar” a ação para discutir sentimentos e reflexões, o que às vezes produz certa estranheza. Mas, ao menos nessa estreia de temporada, as doses foram bem calibradas.

A impressão que dá é que os roteiristas já têm segurança de que a audiência conhece sua família de personagens e não precisa ser martelada na cabeça com o que eles pensam e sentem o tempo todo – o que faz bem ao segmento.

No primeiro plano, encontramos a capitão Michael Burnham, completamente à vontade no seu papel como líder da Discovery. O episódio abre com ela, em uma cena de ação desenfreada, com um recuo logo em seguida para explicar como ela foi parar lá. É um recurso utilizado de forma eficiente, que dá logo de cara o tom aventureiro da jornada sem ter de sacrificar o conforto que dá ver nossos heróis numa situação não estressante, meras quatro horas antes.

Michael aqui tem um reencontro importante com Book, após a separação forçada dos dois em decorrência dos eventos da quarta temporada. Tanto Sonequa Martin-Green quanto David Ajala seguem afiadíssimos em seus papéis, mesmo nessa situação nova, imprimindo bem a dualidade da euforia de estarem juntos em uma missão novamente e da frustração do relacionamento mal resolvido dos dois. É certamente algo a ser trabalhado ao longo da temporada e, se for feito como neste episódio, teremos um arco satisfatório e equilibrado pela frente.

Relacionamentos a dois, por sua vez, ganharam destaque aqui também. Vemos Saru e T’Rina dando novos passos em sua relação e, de novo, a calibragem da escrita é perfeita. São apenas duas cenas, uma na abertura, em que o kelpiano conta da proposta que recebeu para ser embaixador da Federação (e suas consequências para o relacionamento com a vulcana), e outra no fechamento, em que ele diz que não pode pensar em seu trabalho sem levá-la em conta e ela acaba por pedi-lo em casamento – de seu modo ni’variano, claro. Doug Jones continua adorável e impressionante sob toda aquela maquiagem prostética, e Tara Rosling não fica atrás. Ela ameaçando fazer um elo mental para saber o que se passa na cabeça dele é divertidíssimo.

Como também é divertido ver Tilly, agora ligada à Academia da Frota Estelar, mas nunca longe do radar de Michael e Saru, se envolvendo “quase romanticamente” com um colega. Embora contraste um bocado com a versão descontraída e descolada de Tilly que vimos na primeira temporada, em particular no episódio “Magic to Make the Sanest Man Go Mad”, o embaraço e o encantamento dela fazem aqui uma mistura interessante, que certamente será apreciada pelos mais tímidos e desajeitados com essas coisas.

Stamets, Culber e Adira estão só de passagem pelo episódio, mas cumprem papéis importantes na trama, os dois recuperando os dados da memória do androide Fred, e ela criando o plano que salvaria a cidade no planeta desértico. Num bom exemplo de como o desenvolvimento de personagens aqui foi tratado de forma mais suave, Stamets revela sua tristeza pelo iminente cancelamento do programa do motor de esporos pela Frota Estelar. É uma decisão que faz mais sentido fora do universo ficcional (o pessoal da produção tentando manter para o futuro a dobra espacial como método preferencial de viagem interestelar, evitando assim dispensar uma das marcas registradas da franquia) do que dentro (por mais que seja complicado resolver o problema de navegação sem o DNA do tardígrado integrado a Stamets, é difícil acreditar que a Frota Estelar abandonaria a pesquisa em uma tecnologia que já se mostrou tão poderosa e promissora, inclusive com o desenvolvimento de um modelo portátil de motor e da demonstração de um segundo navegador, Book).

Em compensação, essa escolha orna lindamente com o fato de que estamos diante da última temporada de Discovery – algo que não era do conhecimento de Michelle Paradise quando ela escreveu esse episódio.

É interessante, por sinal, como vários dos pontos introduzidos neste episódio começam a oferecer o assentamento de um pouso suave para a série – a limitação do motor de esporos à USS Discovery, a iminente saída de Saru da Frota Estelar, Tilly trilhando seus passos na Academia, e assim por diante. Se não era a intenção original dos produtores terminar a série na quinta temporada, eles ao menos introduziram várias rampas de saída bem confortáveis para o caso de esta decisão ser tomada, como de fato foi.

Também há de se destacar a introdução de três novos personagens que prometem ter grande importância nesta temporada: o rabugento capitão Rayner (Callum Keith Rennie) e os vilões L’ak (Elias Toufexis) e Moll (Eve Harlow). Todos os três já demonstram a que vieram, com personalidades distintas e potencial para grandes interações. Nem bem os conhecemos e já queremos mais – um ótimo sinal.

O coração desta história, no entanto, está na ação, e claramente a produção não poupou despesas para fornecer algumas sequências espetaculares. Vale destacar a incrível “caminhada espacial” de Michael sobre a nave em dobra. Ela chegou a ser divulgada meses antes da estreia como material promocional da série e não causou grande frissom, mas no contexto do episódio funciona muito bem.

Igualmente espetacular, senão mais, é a perseguição de motos flutuantes pelo deserto de Q’Mau, seguida pelo plano (vamos lá, maluco de todo!) de embicar as naves no chão para usar os escudos a fim de conter a avalanche. Tudo isso embalado a uma trilha sonora potente de Jeff Russo, que fez um ótimo trabalho em conciliar os tons e os sons que marcaram a série nas últimas quatro temporadas com uma vibe mais aventureira, estilo Indiana Jones, introduzida aqui.

Cabe elogiar também a direção de Olatunde Osunsanmi, que soube dosar bem o movimento de câmera – algo que nem sempre a série soube trabalhar de forma efetiva. Aqui, as famosas “piruetas” de câmera trabalham mais como uma assinatura da série e menos como uma “mania” do diretor. Em particular é genial a que mostra um pingo andando pelas paredes da Discovery enquanto a tripulação anda pelos corredores – aquela piscadela inofensiva para o espectador.

Em contraponto, quando temos momentos tensos de personagens, a câmera soube descansar e deixar os atores ganharem toda a atenção – o que mais uma vez valoriza o episódio.

De forma geral, a sensação que dá é que “Red Directive” é o início de uma temporada em que os roteiristas sabem para onde estão indo, sabem aonde querem chegar, e todos os envolvidos (elenco e equipe) estão muito à vontade com seu trabalho, entregando o melhor que pode. Um começo muito promissor para esta que é a temporada final de Discovery.

Avaliação

Citações

“Well, Captain. The greatest treasure in the known galaxy is out there. What are you waiting for?”
“Let’s fly.”
(Bem, capitão. O maior tesouro da galáxia conhecida está lá fora. O que você está esperando?)
(Vamos voar.)
Kovich e Michael Burnham

Trivia

  • As filmagens deste episódio (e da temporada) se iniciaram em 13 de junho de 2022. Seu lançamento oficial se deu em 4 de abril de 2024, junto com o segundo episódio.
  • A roteirista do segmento é Michelle Paradise, showrunner da série a partir da terceira temporada. Este é o nono episódio que ela escreve.
  • Olatunde Osunsanmi é o diretor principal de Discovery. Este é o 13º episódio dele na direção.
  • A sequência de abertura da quinta temporada, seguindo a tradição da série, tem algumas imagens novas, dentre elas luas em órbita de um planeta, um mecanismo giratório, o dispositivo da “sala do infinito”, a nave de Moll e L’ak e um campo de formas geométricas em rotação.
  • O episódio foi dedicado a J.P. Locherer, operador de câmera da série que morreu em 2022.
  • As sequências de perseguição no deserto de Q’Mau foram filmadas por uma segunda unidade no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no Brasil. O trabalho ficou sob encargo da produtora BPS (Brazil Production Services) e correspondeu à captura de imagens e mapeamento 3D da paisagem para a inserção dos atores nas cenas com ajuda de cenários virtuais no AR Wall, em Toronto. (Para ler mais sobre isso, clique aqui.)
  • O termo “Diretriz Vermelha” é visto pela primeira vez neste episódio, mas tem um padrão similar ao da “Diretriz Ômega”, introduzida em Voyager, em que protocolos normais são dispensados e a missão assume prioridade máxima.
  • O coquetel “Tonic 2161” celebra o primeiro milênio da Federação (fundada naquele ano), portanto foi criado em 2161, mas segue popular em 3191, época em que a quinta temporada de Discovery se passa.
  • O paquera de Tilly no episódio é o tenente Jax (Gregory Calderone).
  • Braceletes de matéria programada podem converter pistolas feiser em rifles.
  • O programa do motor de esporos foi descontinuado em favor do sistema de propulsão instalado na USS Voyager-J, o motor de avanço (Pathway Drive).
  • O design da nave romulana visto neste episódio é exatamente o mesmo que apareceu em “The Next Phase”, de A Nova Geração. Já o traje romulano vestido por Vellek aqui é muito parecido, mas não idêntico aos usados naquela série.
  • O interior da nave romulana é uma redecoração dos cenários do refeitório e dos corredores da Discovery.
  • O episódio traz a terceira nave Antares vista no cânone de Star Trek. Suas predecessoras foram o cargueiro de “Charlie X”, da Série Clássica, e uma nave da classe Miranda (a mesma da famosa USS Reliant) em Deep Space Nine.
  • Caixas quebra-cabeças romulanas Tan zhekran foram introduzidas na primeira temporada de Picard. Além de tentar vender uma dessas, Moll e L’ak tentaram vender chips isolineares do século 24, PADDs e um parafuso autovedante.
  • O androide Fred diz que não via essas relíquias há 622,7 anos, sugerindo que ele estava em operação no século 26. É possível que ele seja ainda mais antigo, por sua semelhança com Data e os androides de Coppelius vistos em Picard.
  • O número serial de Fred era AS0572Y, possível referência a Altan Soong, também da primeira temporada de Picard.
  • O linguista Trent Pehrson, que construiu o idioma romulano para Picard, deu consultoria para o episódio.

Ficha Técnica

Escrito por Michelle Paradise
Dirigido por Olatunde Osunsanmi

Exibido em 4 de abril de 2024

Título em português: “Diretriz Vermelha”

Elenco

Sonequa Martin-Green como Michael Burnham
Doug Jones como Saru
Anthony Rapp como Paul Stamets
Mary Wiseman como Sylvia Tilly
Wilson Cruz como Hugh Culber
Blu del Barrio como Adira Tal
Callum Keith Rennie como Rayner
David Ajala como Cleveland “Book” Booker

Elenco convidado

Oded Fehr como Charles Vance
David Cronenberg como Kovich
Annabelle Wallis como Zora
Tara Rosling como T’Rina
Eve Harlow como Moll
Elias Toufexis como L’ak
Emily Coutts como Keyla Detmer
Patrick Kwok-Choon como Gen Rhys
Oyin Oladejo como Joann Owosekun
Orville Cummings como Christopher
David Benjamin Tomlinson como Linus
Victoria Sawal como Naya
Natalie Liconti como Gallo
J. Adam Brown como Fred
Gregory Calderone como Jax
Mei Chung como auxiliar presidencial da Federação
Michael Copeland como Vellek
Julianne Grossman como computador do traje extraveicular
Addison Holley como Ross
Nicole Nwokolo como segurança do QG da Federação

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Edição de Maria Lucia Rácz
Revisão de Susana Alexandria

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