Wheaton deve papel de Wesley a David Gerrold

Wil WheatonDe acordo com o ator Wil Wheaton, o seu papel de Wesley Crusher em A Nova Geração teve uma ajudinha do escritor David Gerrold. Wheaton compartilhou sua história, enquanto entrevistado no programa de televisão Larry King Now, para promover sua próxima série The Wil Wheaton Project.

 Wheaton contou que GerRold, na época um dos escritores de A Nova Geração e autor do clássico episódio The Trouble with Tribbles, não era muito favorável a ter crianças a bordo da Enterprise.

“Há uma grande história que David Gerrold, disse para Gene: – Eu não acho que você deveria colocar uma criança nesta série; as pessoas não gostam de crianças em programas de ficção científica”, comentou Wheaton.

Mas Roddenberry foi inflexível sobre ter um personagem jovem. “E Gene disse: – Eu quero ter uma criança na série para que o público mais jovem tenha um personagem para se conectar, e eu quero uma família para fazer parte desta nova série”.

Gwil-wheatonerrold, então, fez uma recomendação a Roddenberry, já que estava tão determinado sobre o assunto. “E David Gerrold disse: – Se você vai colocar uma criança na série é melhor colocar uma criança que possa lidar com o papel. Acabo de ver esse garoto Wil Wheaton em Stand By Me. Ele é tem enorme sucesso com as tietes e revistas para adolescentes, e eu acho que você deveria trazê-lo para um teste do papel – David me deu a nota que ele enviou para Gene e Bob Justman , e eu a tenho em casa”.

Durante a entrevista Wheaton falou sobre outros assuntos.

Sobre o que é ser um nerd.

“Ser um nerd não é sobre o que você ama, é sobre a maneira que você o ama. Eu sou um nerd para ‘Firefly’, a série de Joss Whedon. Quero saber tudo sobre isso, quero descobrir as relações dos personagens. Eu assisto uma e outra vez para escolher pequenas coisas que ele fez. Eu sou um grande nerd de quadrinhos. Eu sou um fã de joguinho de totó.”

Entrar no mundo dos blogueiros.

“Eu vi esta oportunidade para comunicar-me diretamente com o mundo sem os filtros da mídia e sem publicistas, eu certamente não foi um dos primeiros blogueiros, mas, provavelmente, fui uma das primeiras pessoas que tiveram uma carreira na indústria do entretenimento, e que estava começando a entrar nessa área.

Sobre a importância da ficção científica.

“A ficção científica é ficção especulativa. Na ficção especulativa temos a oportunidade de olhar em um espelho para o que está acontecendo em nosso mundo agora e considerar se é preciso manter as coisas do jeito que são, ou se as coisas precisam mudar. Isso nos dá a oportunidade de falar sobre assuntos difíceis. Eu estava assistindo uma notícia ontem, que parece que o Google vai comprar a Twitch TV. Parece que a AT & T vai comprar a DirecTV. Estamos recebendo maciça fusões corporativas em todo o lugar. A neutralidade de rede está muito ameaçada. Então toda a ficção científica cyberpunk distópica que eu amava nos anos 80, todo o material que William Gibson e Bruce Sterling escreveram.”

Big-bang-wil-wheatonSeu papel como o Wil Wheaton “do mal”, em The Big Bang Theory.

“Bill Prady (co-criador da série) disse:” Nós estamos procurando por um castigo merecido para Sheldon e gostaria de saber se você estaria interessado em fazer uma versão deliciosamente do mal de si mesmo?” E eu disse: “Sim, isso seria ótimo”. Eu estava fazendo vilões em dramas. Minha função no entretenimento com script era ser o cara que você ama odiar. E é sempre mais divertido ser o vilão. Então foi assim que surgi em “The Big Bang Theory”. Eles disseram que gostaram de estar com eles e eles gostaram da química que tive com o elenco, então eles escreveram o personagem um pouco menos mal e torná-lo uma espécie de aliado para Sheldon. E ainda chamá-lo de “Evil Wil Wheaton”.

Em seu novo show “The Wil Wheaton Project”

‘The Wil Wheaton Project’ é um espetáculo que desenvolvemos com a SyFy. É mais ou menos como “Talk Soup” para nerds. Nós coletamos todas as coisas que eu amo do gênero entretenimento – sci-fi, TV, filmes, horror, fantasia, histórias em quadrinhos, o material estranho que nós amamos na internet – e colocamos todos juntos em um show de meia hora, onde eu faço a criação de clipes e faço piadas sobre os clipes. Estamos celebrando as coisas que amamos, e nós estamos meio que zombando dos paranormais reality shows que realmente precisam ser ridicularizados”.

Fonte: Cnet.