Com a contratação de Roberto Orci para dirigir a terceira sequência de Star Trek, muitos fãs tem discutindo a respeito de sua capacidade em comandar uma grande franquia. Mas essas críticas não tem vido somente do fandom. O site feminino Themarysue coloca em questão a escolha pela Paramount por uma pessoa sem experiência, em detrimento de alguém do sexo feminino com alguma experiência.
O site cita o artigo de Devin Faraci do Badass Digest para justificar sua crítica, “Se você olhar para trás na história recente da Paramount você verá que o último filme lançando e dirigido por uma mulher foi em 2012, The Guilt Trip (Minha Mãe é uma Viagem), com um orçamento modesto de 40 milhões de dólares”, diz o autor.
“Stop-Loss ( A Lei da Guerra) foi outro anterior, em 2008, com um orçamento de 25 milhões. A Paramount lançou seu último filme de sucesso e dirigido por uma mulher em 2006, chamado de Aeon Flux, e eles deram a Karyn Kusama um orçamento de 62 milhões, que era pequeno para a escala até então. Mas você tem que dar algum crédito a Paramount: eles lançaram o filme de ação mais caro já realizado por uma mulher. Foi K-19: The Widowmaker, e custou 100 milhões, com Kathryn Bigelow na direção. Isso foi em 2002, 12 anos atrás. Este é um mundo onde o diretor Joseph Kosinski pela primeira vez recebeu 170 milhões para fazer Tron: O Legado, Rupert Sanders em Branca de Neve e o Caçador. Este é um mundo onde Bob Orci receberá pelo menos 150 milhões, sem nunca ter direcionado nada”.
“Por que as mulheres não tem os mesmos orçamentos que os homens?”, questiona Devin.
“Bem, por que você iria confiar a um filme de orçamento enorme, para um diretor que nunca teve um grande orçamento como esse? É simplesmente bom senso!”, continua o autor, “Talvez a chave para ser uma mulher e ter dinheiro para fazer um filme é ter um Y em seu nome”.
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